quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Brasileiros quereis que esta Pátria tão grande e tão bela seja perenal?



"Ela [Dilma] segue o partido, ela é a candidata. Então eu vou matar a cobra na cabeça. Pessoalmente não tenho nada contra ela. Mas o direito à vida é o maior direito humano. O aborto é atitude covarde e criminosa. Eu não arredo o pé, não."
D.Luiz Gonzaga sobre Dilma.

Dilma: "acredito em Deus...dessa deusa mulher que é Nossa Senhora".

São Jerônimo, Doutor da Igreja, rogai por nós!

S.Jerônimo nasceu na Dalmácia(onde nasceu também o papa Caio), no século IV, e foi batizado em Roma.Preocupado com o problema da perfeição cristã, frequentou os primeiros monges de Treves, voltou à Itália e partiu depois para o Oriente, onde viveu como eremita no deserto da Síria e se entregou a rudes mortificações e à lição dos livros sagrados. Ordenado sacerdote em Antioquia, iniciou-se em Constantinopla nos estudos das obras escrituristas de Orígenes, e regressou a Roma. Secretário ao mesmo tempo de S.Dâmaso e diretor espiritual de grande nomeada, determinou retirar-se definitivamente para a Palestina. Morreu em 419 ou 420. Os seus restos descansam em Roma na basílica de Santa Maria Maior. São Jerônimo traduziu a bíblia e fixou em grande parte de texto latino da Vulgata, que a S.Igreja adotou como versão oficial.O seu grande saber, os seus comentários à Sagrada Escritura e o vigor com que combateu as heresias do seu tempo mereceram-lhe o título de Doutor.

Dele disse o Papa Bento XVI: A preparação literária e a ampla erudição permitiram que Jerónimo fizesse a revisão e a tradução de muitos textos bíblicos: um precioso trabalho para a Igreja latina e para a cultura ocidental. Com base nos textos originais em grego e em hebraico e graças ao confronto com versões anteriores, ele realizou a revisão dos quatro Evangelhos em língua latina, depois o Saltério e grande parte do Antigo Testamento. Tendo em conta o original hebraico e grego, a Septuaginta, a versão grega clássica do Antigo Testamento que remontava ao tempo pré-cristão, e as precedentes versões latinas, Jerónimo, com a ajuda de outros colaboradores, pôde oferecer uma tradução melhor: ela constitui a chamada "Vulgata", o texto "oficial" da Igreja latina, que foi reconhecido como tal pelo Concílio de Trento e que, depois da recente revisão, permanece o texto "oficial" da Igreja de língua latina.



É interessante ressaltar os critérios aos quais o grande biblista se ateve na sua obra de tradutor. Revela-o ele mesmo quando afirma respeitar até a ordem das palavras das Sagradas Escrituras, porque nelas, diz, "até a ordem das palavras é um mistério" (Ep. 57, 5), isto é, uma revelação. Reafirma ainda a necessidade de recorrer aos textos originários: "Quando surge um debate entre os Latinos sobre o Novo Testamento, para as relações discordantes dos manuscritos, recorremos ao original, isto é, ao texto grego, no qual foi escrito o Novo Pacto. Do mesmo modo para o Antigo Testamento, se existem divergências entre os textos gregos e latinos, apelamos ao texto original, o hebraico; assim tudo o que brota da nascente, podemo-lo encontrar nos ribeiros" (Ep. 106, 2).(Audiência geral, Roma, em 7 de novembro de 2007).

Não ao aborto e aos Herodes de nosso tempo, exorta sacerdote brasileiro

Em um artigo intitulado o “Não ao aborto e aos Herodes de nosso tempo”o Pe. Marcelo Tenório da Diocese de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, adverte que “nos partidos políticos sempre há quem defenda uma moral contrária à moral cristã. Entretanto, nenhum outro assumiu isso publicamente como o PT”. “Se o PT assume tais posições e luta por elas, não pode receber o nosso voto. A sua candidata é a Sra. Dilma Rousseff, logo também não pode receber o nosso voto”, afirmou o sacerdote. Assim o Pe. Tenório exorta os católicos a dizerem Não a todos os políticos que querem atuar como modernos Herodes perseguindo os mais indefesos, neste caso, a criança não-nascida, legalizando o aborto. Abaixo reproduzimos na íntegra o texto do Pe. Tenório:


«Muitas pessoas de boa vontade, inquietas e preocupadas com as eleições deste ano, sobretudo para Presidência da República, indagam-nos sobre algumas questões pertinentes:

1. Pode-se votar em candidatos que defendem o aborto, a união entre pessoas do mesmo sexo, a eutanásia, ou qualquer outra coisa contrária à moral cristã?

2. Existe algum partido que defenda de forma clara o aborto, a união homossexual, a eutanásia?

3. A Igreja apóia algum partido político?
 


Bem, comecemos do fim. A Santa Igreja, fundada por Nosso Senhor, tem a missão de anunciar o Reino dos Céus a todos os povos, a fim de que “todos cheguem ao conhecimento da Verdade” (I Tm 2, 4) e possam salvar-se. Ao criar o homem a sua imagem e semelhança Deus Pai lhe infundiu no coração a sua Lei Divina como base para toda e qualquer lei humana, positiva, de forma que toda norma social dela se originasse e a ela convergisse. 



Por isso, respondendo à primeira interrogação, não podemos eleger com nosso voto pessoas que não se alinham à Lei Suprema e Divina e que defendam posições contra a Lei de Deus, ou mais claramente, contra Deus. Votar em quem é a favor da legalização do aborto, quem defende e promove o reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo, é colaborar com a paganização do Estado, que jamais pode ser laico, visto que deve ser regido por leis em perfeita harmonia com a Lei Divina Positiva. É o que chamamos de Reinado Social de Nosso Senhor Jesus Cristo.



Nos partidos políticos sempre há quem defenda uma moral contrária à moral cristã. Entretanto, nenhum outro assumiu isso publicamente como o PT. Em suas declarações, documentos e práticas, fica bem claro o que ele pensa e para onde ele aponta.



Vejamos os passos que o governo do PT tem dado em direção à legalização do aborto no Brasil e demais atentados contra a moralidade cristã, que nos foi apresentado de forma sintética pelo Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo da Diocese de Guarulhos, São Paulo:

Aos 11 de abril de 2005, o governo Lula comprometeu-se a legalizar o aborto no Brasil, assinando o Segundo Relatório do Brasil sobre o Tratado de Direitos Civis e Políticos, apresentado ao Comitê de Direitos Humanos da ONU (nº 45) e, em agosto do mesmo ano, entregou ao Comitê da ONU para a eliminação de todas as formas de descriminalização contra mulher (CEDAW), documento no qual reconhece o aborto como Direito Humano da Mulher.



Em setembro de 2007, no seu IIIº Congresso Nacional, o PT assumiu a descriminalização do aborto e a regulamentação do atendimento de todos os casos no serviço público, como programa de partido. E no dia 20 de fevereiro de 2010, no seu IVº Congresso Nacional, o PT manifestou ‘apoio incondicional’ ao 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) editado pelo Presidente Lula, no final de 2009. O programa inclui entre outros temas, a defesa da descriminalização do aborto.



O PT puniu os deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso por se recusarem a assinar o Projeto de Lei que tornava livre a prática do aborto...



Mais recentemente, em 16 de julho de 2010 (no mês passado!!!), a Ministra Nilceia Freire, na linha da política do Senhor Presidente da República, propôs a liberação total do aborto em toda América Latina através do Consenso de Brasília.



Chamam a nossa atenção as propostas de governo da candidata à Presidência, que alteram a linguagem mas não alteram o conteúdo. Já apresentou três propostas de Governo, sendo que a segunda ‘maquia’ a primeira, e a terceira ‘maquia’ a segunda retirando tudo que pudesse deixar ‘transparecer’ os objetivos de liberar o aborto, para não ‘prejudicar’ sua candidatura. Há rumores de que, no próximo mês será anunciada uma ‘quarta’ proposta...

Para evitar desgastes na campanha de sua candidata, o Sr. Presidente ‘engaveta decisões sobre temas polêmicos’ (Cf. O Estado de São Paulo – 06/08/2010 – A7). Contrariamente a todos estes ‘ajustes’ que tentam mascarar a verdade, o Evangelho nos manda: ‘O seu Sim, seja Sim. O seu Não, seja Não’ (Mt 5,37). Sem subterfúgios, sem máscaras, para não esconder a verdade...”

O que acabamos de ler é grave e requer de nós católicos posicionamento e radicalidade evangélica. Ensina o Catecismo da Igreja que colaborar com o pecado grave, nem que seja por omissão é comete-lo também. O aborto é pecado grave que brada aos céus por justiça. Votar em qualquer candidato que o apóia é ser réu diante de Deus, é ficar com as mãos sujas do sangue dos inocentes que será derramado mais ainda se esta lei iníqua um dia for aprovada.



Ora, se o PT assume tais posições e luta por elas, não pode receber o nosso voto. A sua candidata é a Sra. Dilma Rousseff, logo também não pode receber o nosso voto.



Lembremo-nos do belo hino que um dia ecoou em nossas catedrais e praças: “Levantai-vos soldados de Cristo! Sus correi! Sus voai à vitória!”

Defendamos a nossa fé! Defendamos a vida dos inocentes indefesos que está em nossas mãos! Defendamos a Família tão querida por Deus. Não queiramos escutar no dia do nosso julgamento aquelas palavras terríveis do Senhor: “Afastai-vos de Mim, vós que praticastes a iniqüidade” (Mt 25, 41).»

Fonte: Aci digital

Liturgia é grande escola de espiritualidade católica, recorda o Papa Bento XVI

Na Audiência Geral desta quarta-feira celebrada diante de milhares de fiéis na Praça São Pedro, o Papa Bento XVI falou da Santa Matilde de Hackeborn que viveu entre o 1241 e 1298, e foi uma das grandes figura do monastério alemão de Helfta. Esta mulher, explicou o Santo Padre, mostra aos católicos que a oração cotidiana e a vivencia intensa da liturgia, especialmente a Eucaristia, são escola de espiritualidade e caminho de amizade com Deus.


O Papa relatou que Matilde, filha dos barões Hackeborn, ingressou muito jovem no monastério da Helfta onde sua irmã, Santa Gertrude, foi abadessa durante quarenta anos. Gertrude deu "uma marca peculiar à espiritualidade do monastério, que conheceu um florescimento extraordinário como centro de mística e cultura, escola de formação científica e teológica".

Seguidamente recordou que as religiosas de Helfta gozavam de "uma elevada instrução intelectual que lhes permitia cultivar uma espiritualidade fundada na Sagrada Escritura, a Liturgia, na tradição Patrística e a regra e a espiritualidade cisterciense".

Bento XVI afirmou logo que a fonte principal para conhecer a vida de Matilde é precisamente o livro escrito por sua irmã titulado "O livro das graças", onde a descreve como dotada de elevadas qualidades naturais e espirituais como "a ciência, a inteligência, o conhecimento das letras humanas, a voz de uma suavidade maravilhosa".

Matilde, quando ainda era muito jovem, passa a ser diretora da escola do monastério de Helfta e mais tarde diretora do coro e mestra de noviças. A Santa possuía, além disso, "o dom divino da contemplação mística" e era "professora de fiel doutrina e grande humildade, conselheira, consoladora e guia no discernimento".

Por isso, "muitas pessoas, não só no monastério, mas também alheios a ele, testemunhavam que tinham sido liberados de suas penas e que jamais haviam sentido tanto consolo como a seu lado", disse o Santo Padre.

"Na larga vida transcorrida no monastério, Matilde se vê afligida por sofrimentos intensos e contínuos, aos que deverá acrescentar às duríssimas penitencia pela conversão dos pecadores. Dessa forma participa da paixão do Senhor até o final de sua vida".

"A oração e a contemplação foram o centro de sua existência", disse o Papa. "As revelações, seus ensinos, seu serviço ao próximo, seu caminho na fé e no amor têm aqui sua raiz e seu contexto. Na oração litúrgica, Matilde ressalta especialmente as horas canônicas, a celebração da Santa Missa, sobre tudo a Santa Comunhão. Suas visões, seus ensinos, suas vivências estão descritas com expressões que evocam a linguagem litúrgica e bíblica. Aprecia-se assim seu profundo conhecimento da Sagrada Escritura, que era seu pão cotidiano".

A Santa, "deixando-se guiar pelas Sagradas Escrituras e nutrir-se pelo Pão Eucarístico, percorreu um caminho de íntima união com o Senhor, sempre em plena fidelidade à Igreja".

Finalmente o Papa assinalou que "também para nós, o seu é um forte convite a intensificar nossa amizade com o Senhor, sobre tudo através da oração diária e a participação atenta, fiel e ativa na Santa Missa. A Liturgia é uma grande escola de espiritualidade", destacou Bento XVI.

Em sua saudação em português o Santo Padre se dirigiu de maneira particular aos “peregrinos vindos de Portugal e de demais países de língua portuguesa, cuja romagem se detém hoje junto do túmulo de São Pedro e nesta Audiência com o seu Sucessor: Obrigado pela vossa presença e oração! Peço a Cristo Senhor que guarde no seu Coração Sagrado as vossas famílias e comunidades cristãs, abençoando a todos com a sua paz e o seu amor”, concluiu o Pontífice.

De: Aci digital

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

São Gabriel e São Rafael Arcanjos

S.Gabriel fora enviadoa Daniel para instruí-lo àcerca da data em que o Messias devia nascer e a Zacarias, à hora de oferecero incenso no templo, para lhe anunciar o nascimento de São João Batista, precursor de Cristo.Foi ele o escolhido para ser o mensageiro de Deus para anuniar a Virgem Maria,escolhida desde a eternidade, para ser a Mãe do Salvador.

Se o arcanjo Gabriel teve outras missões ainda relativas à vida de Nosso Senhor, nós não sabemos. Não é improvável, que tenha sido ele, quem aos pastores de Belém trouxe a Boa Nova do nascimento de Jesus; improvável não é que do Anjo São Gabriel os reis Magos receberam o aviso de não voltar a Jerusalém; que tenha sido o mesmo Anjo, que a São José deu a ordem de fuga para o Egito, e mais tarde, de retornar para Nazaré (Mat. 2-13-20). Não está fora de propósito supor que tenha sido Gabriel o consolador de Jesus no horto das Oliveiras (Lc. 22, 43) e quem às santas mulheres anunciou a ressurreição gloriosa do Mestre (Mt. 28, 2, 5). Seja como for: Da Sagrada escritura sabemos, que São Gabriel é o anjo que mais íntimo contato apareceu com o mistério da Anunciação, e portanto de preferência merece o belo título de anjo da Encarnação de Cristo.



Temos no Arcanjo São Gabriel um modelo de veneração e amor a Maria Santíssima; pois foi ele que pronunciou a primeira “Ave Maria”, e com quanto respeito, com quanta devoção e amor não o fez! Em cada “Ave Maria”, que rezamos, poderá o arcanjo São Gabriel servir-nos de modelo. Pronunciando sua palavras, imitemo-lo também na sua devoção, no seu amor à Mãe de Deus.

***

O livro de Tobias, conta que o protagonista é da tribo e cidade de Neftali, na Galiléia. Um personagem bíblico, a quem apareceu, em figura humana, o Arcanjo Rafael. A história é belíssima; para os que crêem. Para os descrentes, "intelectuais", alguns "teólogos" e "espíritos fortes" é estória. O livro de Tobias, é questão de fé. E fé: "é um dom que vem de cima e não um impulso que vem debaixo", conforme explica Fulton J. Sheen.

Então, fé, não é questão de beatice, nem próprio de "espírito fraco", nem de pessoa simplória. É um dom: "dom que vem de cima". Há "teólogo" que de público, não se apercebendo, assume a carapuça de Caifás: "Essa plebe, que não conhece a lei, é maldita". Para essa classe de "teólogo", o povo é plebe, não entende coisa alguma: "Assume como verdade tudo aquilo, que de púlpito, eu disser", assim pensa e age. No entanto, o povo escuta, não retruca, mas não lhe presta ouvidos. O povo católico não se revolta, penaliza-se e reza.

No livro de Tobias, Deus ouve sua oração e de Sara, enviando o Arcanjo. Ocasião em que Tobias, determina a seu filho, que tem o mesmo nome, que vá cobrar de um tal Gabelo, que mora em Ragés, cidade dos medos, a quantia de dez talentos de prata que, na juventude, lhe havia emprestado contra recibo. A história se desenrola, numa maravilhosa profusão de detalhes.

E da profusão de detalhes, conclui-se que: "É coisa louvável manifestar e publicar as obras de Deus e dar esmola vale mais que juntar tesouros de ouro". A esmola, porque tem promessa, vale, infinitamente, mais que a filantropia. A esmola, cumprido o mandado de Jesus: não saiba a tua esquerda o que faz a tua direita, apaga a multidão de pecados

"Escrevei tudo o que convosco sucedeu", determina São Rafael a Tobias pai e filho. Isto, para que as gerações futuras tomassem conhecimento do fato. Porém, a maioria das traduções bíblicas adulterou ou simplesmente surrupiou, esta determinação do Arcanjo. Exatamente porque, uma "teologia" surgiu, não para esclarecer e sim confundir. Ignorando, taxativamente, Jesus: "Surgirão, com efeito, falsos cristos e falsos profetas, que farão milagres e prodígios para enganarem, se possível fora, até os mesmos escolhidos". Então, que os cristãos não se preocupem com texto grego, contraposto ao latino, disciplina de teólogo, pois Jesus afirma que: os escolhidos não serão enganados!

Ainda sobre o Arcanjo São Rafael, neste dia que o festejamos, quanto se poderia dizer! Contudo, o maior obséquio que prestamos ao leitor, é solicitar que leia o livro de Tobias e conclua conosco que ali, pelo hagiógrafo, se encontra: O dedo de Deus.

São Miguel Arcanjo

Roma consagrou mais de 10 santuários ao culto de S.Miguel Arcanjo.A festa de hoje é a mais antiga do mesmo.

Miguel quer dizer: "Quem como Deus?", recorda-nos o combate que se travou no Céu entre o "Arcanjo de Deus" e Príncipe da milícia celeste, e o Demônio. A batalha que aí então começou, continua ainda depois da rebelião de Lúcifer, e há de continuar até o fim dos tempos. Nesta luta terrível entre as potências do bem  e do mal, está dum lado Jesus Cristo com seus aliados, S.Miguel, os Anjos, a Igreja e os Santos; do outro, Satanás com os demônios e seus aliados.Andamos pessoalmente envolvidos na contenda. Peçamos humildemente ao poderoso Arcanjo que nos guie e nos livre de perecer um dia no juízo.Quando deste mundo sai uma alma, a S.Igreja pede que o porta-estandarte S.Miguel a introduza na luz do Céu.Daqui nasceu o costume de representar o Arcanjo sustentando uma balança  divina em que as almas devem ser pesadas.S.Miguel preside também o culto de adoração que se deve tributar a Deus.Viu-o São João no Céu diante do altar, agitando o incenso que se elevava em perfume, juntamente com as orações dos Santos. Foi patrono da Sinagoga, continua a sê-lo  da Igreja, que sucedeu àquela. A Liturgia atribue-lhe as revelações feitas a S.João no Apocalipse.
Alguns trechos bíblicos sobre São Miguel:

“Houve uma batalha no Céu: Miguel e os seus Anjos guerrearam contra o Dragão. O Dragão batalhou, juntamente com os seus Anjos, mas foi derrotado e não se encontrou mais um lugar para eles no Céu” (Apoc. 12, 7-8).


E o Profeta Daniel refere-se a São Miguel nos seguintes termos:

“Naquele tempo, surgirá Miguel, o grande Príncipe, constituído defensor dos filhos do seu povo [isto é, o povo fiel católico, herdeiro, no Novo Testamento, do povo de Israel], e será tempo de angústia como jamais houve” (Dan. 12, 1).

“E isso se prova, primeiro, pelo Apocalipse (12, 7), onde se diz que Miguel lutou contra Lúcifer e seus anjos, resistindo à sua soberba com o brado cheio de humildade: ‘Quem (é) como Deus?’ Portanto, assim como Lúcifer é o chefe dos demônios, Miguel o é dos anjos, sendo o primeiro entre os Serafins.


“Segundo, porque a Igreja o chama de Príncipe da Milícia Celeste, que está posto à entrada do Paraíso.

“E é em seu nome que se celebra a festa de todos os anjos. Terceiro, porque Miguel é hoje cultuado como o protetor da Igreja como outrora o foi da Sinagoga.

“Finalmente, em quarto lugar, prova-se que São Miguel é o Príncipe de todos os anjos, e por isso o primeiro entre os Serafins, porque o diz São Basílio na Homilia De Angelis: ‘A ti, ó Miguel, general dos espíritos celestes, que por honra e dignidade estais posto à frente de todos os outros espíritos celestiais, a ti suplico...’”

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Cardeal Cipriani pede que eleitores peruanos tenham em conta princípios e valores antes de votar

O Arcebispo de Lima, Cardeal Juan Luis Cipriani, pediu dar à família a importância que esta merece e também exortou os peruanos a que nas eleições do próximo domingo tenham em conta os princípios, valores e o respeito à verdade.

Durante seu programa radial Diálogo de Fé, o Cardeal disse que o grande desafio da democracia é ter claros os princípios e valores que todos aceitam a modo de convenção, respeitando a verdade.

"Por exemplo: não se pode matar e o aborto é morte; (é certo) que todo mundo tem direito a caminhar pela rua e viver em paz; que não se pode procurar a violência para algum tipo de benefício; que quem abusa da justiça vai preso; que todo mundo tem direito a uma informação razoavelmente verificada. Temos um dever com aqueles que têm menos e se procurarmos com um acordo em valores será fácil", assinalou.

Nesse sentido, expressou seu desejo de que "tomara que haja uma boa eleição (municipal e regional), mas me parece que temos que dar um pouquinho mais de exemplo, respeitemos a verdade. Não podemos conviver em um ambiente de permanente mentira. Vejo o déficit de verdade em relações pessoais, familiares, econômicas, políticas em uma cultura de tirar vantagem".

O Cardeal também pediu aos peruanos dar mais tempo às relações familiares. Ele afirmou que o problema da ordem no país se soluciona do lar e no processo educativo. "Com a verdade, que vem de Cristo, as coisas se arrumam. Já é hora que triunfe a verdade e honradez", refletiu.

Do mesmo modo, recordou aos leigos seu papel no âmbito público. "Os leigos desde o batismo formam parte da Igreja de Deus e estão chamados ao anúncio da Palavra de Deus, e em todos os temas opináveis: político, acadêmico, jornalístico, o leigo é o chamado segundo sua consciência, a dar a conhecer com sua palavra e exemplo que Deus se feito homem".

Fonte: Aci digital

Católicos do mundo unidos em vigília pela vida contra o aborto promovida por Bento XVI


Bispos dos Estados Unidos lançam mês de respeito à vida em outubro

A Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) alentou a participação dos católicos em todo mundo na próxima "Vigília por toda vida humana nascente" que será celebrada no próximo sábado 27 de novembro, à pedido do Papa Bento XVI aos bispos para o começo deste Advento.


Em uma declaração publicada hoje, o Presidente do Comitê de Atividades Pró-vida da USCCB, Cardeal Daniel DiNardo, assinala que outubro foi declarado como o "Mês de Respeito pela Vida" ante as ameaças como o aborto. No texto os bispos alentam a "testemunhar constantemente o inestimável valor e a dignidade de toda vida humana através da amorosa preocupação pelo bem dos outros".

"A perda de uma só criança e a dor experimentada por sua mãe e seu pai após o aborto deve fazer-nos redobrar esforços para terminar com o aborto legal", diz o Cardeal e recorda a importante obra pastoral da Igreja Católica nos Estados Unidos para enfrentar esta prática anti-vida como o Projeto Rachel para homens e mulheres que passaram por esta dolorosa e traumática experiência.

Depois de ressaltar que a defesa da vida é "uma tarefa urgente", o Cardeal recordou que "se deixarmos que a dignidade de todo ser humano nos guie em nossas decisões como votantes e como defensores disto no debate público, poderemos com segurança ter êxito na criação de uma sociedade mais justa e humana".

Para o Cardeal DiNardo, o pedido do Papa Bento XVI "não tem precedentes" ao chamar a participar da "Vigília por toda vida humana nascente" e exortou a "todos os católicos, em casa ou de viagem pelos feriados de Ação de Graças, a fazerem parte desta especial oração, cujo propósito de acordo à Santa Sé é agradecer ao Senhor por sua entrega ao mundo e sua Encarnação que elevou a dignidade da vida humana, assim como invocar o amparo do Senhor sobre todo ser humano chamado à existência".

De: Aci digital

“A família é a base da sociedade e da natureza humana”

O bispo de Ciudad del Este (Paraguai), Dom Rogelio Livieres , afirmou que a família não é apenas a base da sociedade, mas também da "natureza humana", em uma declaração publicada na semana passada.


O bispo paraguaio afirma que se dedicou a escrever esta declaração porque, "neste momento, a identidade de nossas famílias está sendo atacada em suas raízes. A família é a base da sociedade e também da natureza humana".

Neste sentido, convida a defendê-la "contra agressivos grupos minoritários que exercem uma poderosa pressão midiática, econômica e política" e cujo objetivo, garante o prelado, é "mudar a definição da família e do matrimônio".

O pastor de Ciudad del Este constata a existência de uma "propaganda que nos inunda por meio da mídia", por meio "destas minorias que estão desenvolvendo campanhas na maioria de nossos países".

A declaração do bispo responde ao fato de também no Paraguai estarem a ponto de mudar as leis fundamentais que, afirma, "atentarão contra o que somos como pessoas humanas e como filhos de Deus".

O matrimônio é a união do homem e da mulher, isso é um ensinamento contido na Bíblia, na tradição de todos os povos no senso comum, garante Dom Livieres.

O pastor se remontou à origem da palavra "matrimônio", entre os romanos antes de serem cristãos, e que significa "cuidar da mãe" ou "proteger a mulher que é mãe". Ou seja, "matris" e "munio", "matri-monio".

O matrimônio, explica, "é a instituição que protege a mulher para que, ao unir-se a um homem e tornar-se mãe, não seja abandonada junto com seus filhos, que necessitam de proteção, atenção e educação. O matrimônio garante que nem a mãe nem os filhos serão abandonados irresponsavelmente pelo pai".

Exorta a viver a própria tradição e a estar "abertos ao futuro, respeitando sempre todas as minorias legítimas", ainda que advirta "que essas não podem agredir os direitos da maioria".

"Nem as maiorias nem as minorias podem manipular a natureza humana nem agredir a lei de Deus", destaca.

O prelado paraguaio denuncia que "querem definir a família não como união de homem e mulher, mas também de mulher com mulher ou de homem com homem. E querem dar a estas uniões homossexuais o direito de adoção de filhos".

"Sem cair na discriminação injusta - indica -, não podemos permitir que estas minorias roubem nossa identidade como seres humanos e filhos de Deus".

"Que não queiram roubar o que só um homem e uma mulher podem dar com a ajuda de Deus: a vida!" - acrescenta.

E conclui convidando a "apoiar todas as manifestações públicas legítimas a favor da vida e da família, porque precisamos evitar que nos próximos meses se aprovem leis que terminarão arruinando a nossa sociedade".

Fonte: Zenit

Papa se despede da comunidade de Castel Gandolfo

O Papa Bento XVI dirigiu ontem um discurso de despedida às autoridades civis, religiosas e militares que o acompanharam durante sua estadia no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo nestes meses do verão boreal.


Na despedida, esteve presente uma delegação da prefeitura de Castel Gandolfo, encabeçada pelo prefeito, Maurizio Colacchi; também esteve presente o bispo de Albano, Dom Marcello Semerano, e os representantes da aeronáutica italiana, encarregados dos trajetos do Papa a Roma.

Como é tradição, na audiência também estiveram os responsáveis pelos diversos serviços internos da residência papal (médicos, guardas suíços etc.), que acompanharam o Papa durante sua residência na pequena cidade do Lácio.

Bento XVI quis agradecer especialmente às autoridades civis locais por sua colaboração no acolhimento dos peregrinos, assim como "pela bem conhecida cortesia e atenção solícita com que me cercam e acompanham minhas atividades ao serviço da Igreja universal".

Ele agradeceu também pelo trabalho das forças da ordem e dos aviadores que se encarregam das suas viagens de helicóptero a Roma, assim como dos serviços vaticanos.

"Ao despedir-me de vós, quero confiar à vossa consideração a figura de São Vicente de Paulo, cuja memória celebramos hoje", disse-lhes o Papa.

"Este apóstolo da caridade, tão querido pelo povo cristão e conhecido especialmente através das Irmãs fundadas por ele, foi proclamado pelo Papa Leão XIII ‘padroeiro universal de todas as obras de caridade espalhadas pelo mundo'."

"Com sua incessante ação apostólica, fez que o Evangelho se convertesse cada vez mais no farol luminoso de esperança e de amor para o homem da sua época, particularmente para os mais pobres no corpo e no espírito", recordou.

O Papa lhes desejou que o exemplo do santo "suscite em vossas comunidades e em cada um de vós um renovado compromisso de solidariedade, para que os esforços de cada um cooperem na construção do bem comum".

Fonte: Zenit

Bento XVI: vivo meu pontificado “com os sentimentos do peregrino”

 Papa pede que se ressalte a riqueza de peregrinar aos santuários

"Neste momento histórico, em que, com força porventura ainda maior, estamos chamados a evangelizar o nosso mundo, há que sublinhar a riqueza que provém da peregrinação aos santuários."

Assim destaca o Papa em sua mensagem ao 2º Congresso Mundial de Pastoral de Peregrinações e Santuários, que se realiza em Santiago de Compostela desde ontem até a próxima quinta-feira, 30 de setembro, com o lema "E entrou para ficar com eles", tirado da passagem evangélica dos discípulos de Emaús.

Bento XVI destaca, em primeiro lugar, a "extraordinária capacidade de atração" dos santuários, que reúnem "um crescente número de peregrinos e turistas religiosos, alguns dos quais se encontram em situações humanas e espirituais complexas, um tanto distantes da vivência da fé e com uma débil pertença eclesial".

"A todos eles Cristo se dirige com amor e esperança. A aspiração à felicidade presente no espírito encontra n'Ele a sua resposta, e é junto d'Ele que o sofrimento humano encontra um sentido."

Orientações

O Papa afirma que, "como o velho Simeão encontrou Jesus no Templo (cf. Lc 2, 25-35), assim também o peregrino deve ter a oportunidade de descobrir o Senhor no santuário".

Para que se dê essa descoberta, o Pontífice oferece diversas orientações. "É preciso fazer com que os peregrinos não percam de vista que os santuários são lugares sagrados, comportando-se, portanto, neles com devoção, respeito e decoro", pede.

"Desse modo - explica -, a Palavra de Cristo, o Filho do Deus vivo, poderá ressoar com clareza e proclamar-se-á em toda a sua integridade o acontecimento da sua morte e ressurreição, fundamento da nossa fé".

Por outro lado, Bento XVI indica que é preciso "cuidar, com grande esmero, o acolhimento dos peregrinos, dando o justo destaque, nomeadamente, à dignidade e beleza do santuário, imagem da ‘tenda de Deus com os homens' (Ap 21, 3)".

Também destaca a importância de cuidar "dos momentos e espaços de oração, tanto pessoais como comunitários; e da atenção às práticas de piedade".

"Ao mesmo tempo - acrescenta -, nunca se insistirá demasiado no fato de que os santuários hão de ser faróis de caridade, incessantemente dedicados aos mais desfavorecidos mediante obras concretas de solidariedade e misericórdia e uma constante disponibilidade para escutar."

O Papa sublinha a importância de fomentar nos santuários também "o acesso dos fiéis ao sacramento da Reconciliação, consentindo-lhes participar dignamente da Celebração Eucarística, de tal modo que esta possa ser o centro e o cume de toda a ação pastoral dos santuários".

Assim, "tornar-se-á manifesto que a Eucaristia é, sem dúvida alguma, o alimento do peregrino, o ‘sacramento de Deus, que não nos deixa sozinhos no caminho, mas se coloca ao nosso lado e nos indica a direção'", como recordou na homilia da solenidade de Corpus Christi de 2008.

O Bispo de Roma indica que "a celebração da Eucaristia deve ser considerada o ponto culminante da peregrinação".

Exorta também aos que se dedicam a esta belíssima missão a que favoreçam nos peregrinos, "o conhecimento e a imitação de Cristo, que continua caminhando conosco, iluminando com a sua Palavra a nossa vida e partilhando conosco, na Eucaristia, o Pão da Vida".

Dessa forma, "a peregrinação ao santuário será assim ocasião propícia para revigorar naqueles que o visitam o desejo de partilhar com outros a maravilhosa experiência de saber que somos amados por Deus e enviados ao mundo para testemunhar este amor".

O Papa, peregrino

Em sua mensagem, Bento XVI revela que, "desde o início do meu pontificado, quis viver o ministério de Sucessor de Pedro com os sentimentos do peregrino que percorre os caminhos do mundo com esperança e simplicidade, levando nos lábios e no coração a mensagem salvadora de Cristo Ressuscitado e confirmando na fé os seus irmãos".

"É como sinal explícito desta missão que figura no meu escudo, entre outros elementos, a concha de peregrino", explica.

Também recorda: "Eu próprio me deslocarei dentro em pouco como peregrino ao túmulo do Apóstolo São Tiago, o ‘amigo do Senhor', do mesmo modo como tenho dirigido os meus passos a outros lugares do mundo, para onde convergem numerosos fiéis com fervorosa devoção".

A mensagem está dirigida ao presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, Dom Antonio Maria Vegliò, e ao arcebispo de Santiago de Compostela, Dom Julián Barrio, representantes da organização do 2º Congresso Mundial de Pastoral de Peregrinações e Santuários.

Nela, Bento XVI faz chegar aos congressistas sua "proximidade espiritual, que os alente e acompanhe no exercício de um trabalho pastoral de tanta relevância na vida eclesial".

Alto nível

Participam do congresso cerca de 300 pessoas dos cinco continentes, comprometidas no âmbito da atenção pastoral às peregrinações e santuários, com o objetivo de aprofundar na importância das peregrinações aos santuários enquanto manifestações da vida cristã e espaços de evangelização.

A última edição foi realizada há 18 anos, em Roma. Entre os numerosos expoentes, encontram-se os subsecretários das congregações pontifícias para o clero e para o culto divino e a disciplina dos sacramentos, o reitor dos santuários de Lourdes e o presidente de Ajuda à Igreja que Sofre.

O Papa confia "à intercessão de Maria Santíssima e do Apóstolo São Tiago os frutos deste Congresso, ao mesmo tempo em que dirijo a minha oração a Jesus, ‘Caminho, Verdade e Vida' (Jo 14, 6), ao qual apresento todos os que, peregrinando ao longo da vida, andam à procura do seu rosto".

Sua mensagem, datada de 8 de setembro, termina com uma oração ao "Senhor Jesus, peregrino de Emaús, que caminhas ao nosso lado, por amor, mesmo se tantas vezes o desalento e a tristeza não nos deixam descobrir a tua presença".

Extraído: Zenit

São Pio celebrando a Santa Missa






Gianna Jessen - Sobrevivente de um aborto

Gianna Jessen sobreviveu a um aborto por envenenamento salino. Deveria estar morta, mas milagrosamente sobreviveu. Nesse discurso na Austrália, Gianna nos comove com o exemplo de sua vida. Diga NÃO ao aborto!




A dura realidade do Aborto !

Conheço uma pessoa que é contra a vida, a família e alguns dogmas da Igreja Católica. Mas sobretudo ela acha certo a opção anti-vida, o ABORTO. Para tentar mudar sua mentalidade, pelo menos, neste ponto sobre a vida, irei mostrar-lhe estes três vídeos que colocarei aqui.

O VÍDEO CONTÉM IMAGENS FORTES, E CONTEÚDO NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 12 ANOS.










Site divulga lista de políticos com “Cartão Vermelho” para os votantes católicos

Uma recente iniciativa de leigos católicos chama a atenção do eleitor para alguns políticos que merecem o Cartão vermelho do eleitor católico devido à sua participação na chamada «Frente Parlamentar pela Cidadania GLBT», que promove a ideologia de gênero no Brasil. ‘Voto Católico’ traz artigos e outros recursos que buscam orientar o público católico para “exercer o sufrágio com responsabilidade, apoiando a quem oferece um governo mais conforme aos princípios cristãos ou pelo menos tentando impedir o avanço de quem representa uma ameaça maior a estes”. Entre eles a página oferece a lista completa dos 200 deputados e 21 senadores, entre outros, que apóiam a mencionada Frente Parlamentar.


“Políticos, ou melhor, pseudo políticos, que exercem seu cargo atuando sem ética ou ferindo a ordem natural e o bem comum merecem cartão vermelho. Eles não merecem seu voto como católico”, exclamaram os líderes da iniciativa. O site denuncia a existência de “mais de 200 deputados federais e 21 senadores que compõem atualmente a «Frente Parlamentar pela Cidadania GLBT», isto é, uma frente organizada pelo agressivo lobby gay no Congresso Nacional que propõe, entre outras coisas, que crianças sejam doutrinadas na ideologia gayzista, que o Estado financie paradas gays e políticas de interesse do lobby, e que cidadãos sejam perseguidos e presos por se oporem a isso”.

Na lista existem políticos não só do PT e do PCdoB, conhecidos pelo militarismo anti-vida e a promoção da ideologia de gênero, mas também membros do DEM, PSDB. A relação de políticos que merecem o cartão vermelho do voto católico incluem nomes conhecidos como o de Eduardo Suplicy, Francisco Dornelles, João Ribeiro e Sergio Guerra. Abaixo publicamos a lista dos senadores envolvidos no Frente Parlamentar pela Cidadania GLBT:

SENADO FEDERAL

Nome / Estado / Partido

Alfredo Nascimento - Licenciado AM PR

Antonio Carlos Valadares SE PSB

Arthur Virgílio AM PSDB

Augusto Botelho RR PT

Cristovam Buarque DF PDT

Delcídio Amaral MS PT

Eduardo Suplicy SP PT

Fátima Cleide RO PT

Flávio Arns PR PT

Francisco Dornelles RJ PP

Geraldo Mesquita Jr. AC PMDB

Ideli Salvatti SC PT

Inácio Arruda CE PC do B

João Pedro AM PT

João Ribeiro TO PR

José Nery PA PSOL

Marconi Perilo GO PSDB

Patrícia Saboya CE PSB

Paulo Paim RS PT

Serys Slhessarenko MT PT

Sérgio Guerra PE PSDB

Para ver a lista dos deputados membros da frente parlamentar favorável à agenda dos grupos GLBT e outros políticos com Cartão Vermelho, visite:

http://votocatolico2010.blogspot.com/p/cartao-vermelho-mg.html

De:Aci digital

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Iglesias Ortodoxas reconocen primado de Roma


Já é um começo...

Bento XVI voltará ao Vaticano nesta quinta-feira

Bento XVI anunciou que voltará a Roma, ao Vaticano, na próxima quinta-feira, dia 30 de setembro, depois de uma estadia de quase 3 meses em Castel Gandolfo, que incluiu alguns deslocamentos e viagens.


Neste verão boreal, o Papa não passou uns dias de férias nos Alpes, como nos anos anteriores, mas permaneceu quase todo o verão na residência papal de Castel Gandolfo, desde a quarta-feira, 7 de julho.

Retomou as audiências gerais das quartas-feiras no dia 4 de agosto, assim como as audiências privadas e as visitas ad limina.

"Queridos amigos - anunciou o Papa ontem, depois de rezar o Ângelus -, se Deus quiser, na quinta-feira que vem voltarei a Roma; então, desejando-vos um feliz domingo, dirijo um ‘até logo' cordial à comunidade de Castel Gandolfo."

Durante suas férias, o Papa viajou ao Reino Unido, de 16 a 19 de setembro, e também visitou Carpineto Romano, no dia 5 de setembro.

É possível que ele tenha preparado sua próxima visita a Palermo, programada para o dia 3 de outubro, e sua viagem à Espanha, em novembro.

Sem esquecer a música, o Pontífice também teria trabalhado em seu terceiro livro sobre Jesus de Nazaré e em uma quarta encíclica, talvez sobre a fé - depois de ter escrito sobre as duas outras virtudes teologais: a caridade (Deus caritas est) e a esperança (Spe salvi).

Bento XVI também recebeu, como todos os anos, seus ex-alunos do Ratzinger Schülerkreis, durante um encontro realizado de 27 a 29 de agosto, e o ex-bispo de Basileia e novo presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Dom Kurt Koch, como convidado de honra, a quem o Papa recebeu em audiência no dia 29 de agosto.

De: Zenit

domingo, 26 de setembro de 2010

Violação da objeção de consciência ante o aborto desumaniza a medicina, afirmam profissionais da saúde europeus

A Federação Mundial de Associações de Médicos Católicos, a Federação Internacional de Farmacêuticos Católicos e o Comitê Católico de Enfermeiros enviaram uma carta aberta à presidência e membros do Conselho da Europa na que assinalam que a violação do direito à objeção de consciência do pessoal de saúde ante o aborto só pode gerar conseqüências negativas como a desumanização da medicina.

Na carta assinada pelo Dr. José María Simon, o Dr. Piero Urosa e a senhora Marylee Meehan, presidentes respectivamente das instituições mencionadas, adverte-se que em junho deste ano o Conselho da Europa aprovou uma proposta para limitar e na prática impedir o direito à objeção de consciência ante o aborto. Este projeto será apresentado em Estrasburgo, na França, em sessão plenária nos dias 4 e 8 de outubro.

Este projeto, explica a carta, "é uma muito grave violação da deontologia profissional e da liberdade dos cidadãos europeus". O que busca é obrigar a que "não tenhamos em conta os aspectos morais da atividade profissional mas que sejamos simples executores das diretivas políticas".

Depois de recordar que a "ciência ensina que com a concepção começa a existência de um novo indivíduo da especiaria humana, com sua individualidade genética e vida própria, distinto a qualquer outro ser humano, com uma dignidade inalienável até a morte natural", o texto recorda os massacres que no século XX foram vistos no mundo pela perda de vidas destas características fundamentais do ser humano.

Logo depois de recordar estes princípios, os assinantes assinalam que "a Comissão do Parlamento Europeu quer garantir o pleno acesso das mulheres a práticas como o aborto ou técnicas especiais de reprodução, que não são problemas estritamente de saúde (a gravidez não é uma doença). O aborto logo depois da concepção é um homicídio e também o são as intervenções nos embriões produzidos in vitro".

"É inaceitável, ademais, que o pessoal da área de saúde não disposto a não alterar sua defesa do direito à vida sejam discriminados no trabalho, e que sua disposição à objeção de consciência possa converter-se em algo que os impeça exercer sua profissão", prosseguem.

Finalmente os católicos que redigem o texto advertem que "já hoje, em distintos países, para um médico objetor de consciência é muito difícil, se não impossível, especializar-se em ginecologia. Isto atenta não só contra o direito do médico, mas também contra o direito das mulheres que rechaçam o aborto e que desejam ser atendidas por ginecologistas que compartilhem seus princípios morais".

Fonte: Aci digital

sábado, 25 de setembro de 2010

Discurso de Bento XVI aos bispos do Leste 1

Venerados Irmãos no Episcopado,


Dou-vos as boas-vindas, feliz por receber-vos a todos no curso da visita ad limina Apostolorum que estais fazendo em nome e a favor das vossas dioceses do Regional Leste 1, para reforçar os laços que as unem ao Sucessor de Pedro. Disto mesmo se fez eco Dom Rafael Cifuentes nas palavras de saudação que me dirigiu em vosso nome e que lhe agradeço, muito apreciando as preces que dia a dia se elevam ao Céu por mim e pela Igreja inteira das várias comunidades familiares, paroquiais, religiosas e diocesanas das províncias eclesiásticas do Rio de Janeiro e de Niterói. Sobre todos e cada um desça, radiosa, a benevolência do Senhor: Ele «faça brilhar sobre ti a sua face, e Se compadeça de ti. O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz» (Nm 6, 25-26).

Sim, amados Irmãos, o fulgor de Deus irradie de todo o vosso ser e vida, à semelhança de Moisés (cf. Ex 34, 29.35) e mais do que ele, pois agora todos nós «refletimos a glória do Senhor e, segundo esta imagem, somos transformados, de glória em glória, pelo Espírito do Senhor» (2 Cor 3, 18). Assim o sentiam os Padres conciliares quando, no fim do Vaticano II, apresentam a Igreja nestes termos: «Rica de um longo passado sempre vivo, e caminhando para a perfeição humana no tempo e para os destinos últimos da história e da vida, ela é a verdadeira juventude do mundo. (…) Olhai-a e encontrareis nela o rosto de Cristo, o verdadeiro herói, humilde e sábio, o profeta da verdade e do amor, o companheiro e o amigo dos jovens» (Mensagem do Concílio à humanidade: Aos jovens). Deixando transparecer o rosto de Cristo, a Igreja é a juventude do mundo.

Mas será muito difícil convencer alguém disso mesmo, se não se revê nela a geração jovem de hoje. Por isso, como certamente vos destes conta, um tema habitual nos meus colóquios convosco é a situação dos jovens na respectiva diocese. Confiado na providência divina que amorosamente preside aos destinos da história não cessando de preparar os tempos futuros, apraz-me ver raiar o dia de amanhã nos jovens de hoje.

Já o Venerável Papa João Paulo II, vendo Roma tornar-se «jovem com os jovens» no ano 2000, saudou-os como «as sentinelas da manhã» (Carta ap. Novo millennio ineunte, 9; cf. Homilia na Vigília de Oração da XV Jornada Mundial da Juventude, 19/VIII/2000, 6), com a tarefa de despertar os seus irmãos para se fazerem ao largo no vasto oceano do terceiro milênio. E, a comprová-lo, para além do mais aflui à memória a imagem das longas filas de jovens que esperavam para se confessar no Circo Máximo e que voltaram a dar a muitos sacerdotes a confiança no sacramento da Penitência.

Como bem sabeis, amados Pastores, o núcleo da crise espiritual do nosso tempo tem as suas raízes no obscurecimento da graça do perdão. Quando este não é reconhecido como real e eficaz, tende-se a libertar a pessoa da culpa, fazendo com que as condições para a sua possibilidade nunca se verifiquem. Mas, no seu íntimo, as pessoas assim «libertadas» sabem que isso não é verdade, que o pecado existe e que elas mesmas são pecadoras. E, embora algumas linhas da psicologia sintam grande dificuldade em admitir que, entre os sentidos de culpa, possa haver também os devidos a uma verdadeira culpa, quem for tão frio que não prove sentimentos de culpa nem sequer quando deve, procure por todos os meios recuperá-los, porque no ordenamento espiritual são necessários para a saúde da alma. De fato Jesus veio salvar, não aqueles que já se libertaram por si mesmos pensando que não têm necessidade d’Ele, mas quantos sentem que são pecadores e precisam d’Ele (cf. Lc 5, 31-32).

A verdade é que todos nós temos necessidade d’Ele, como Escultor divino que remove as incrustações de pó e lixo que se pousaram sobre a imagem de Deus inscrita em nós. Precisamos do perdão, que constitui o cerne de toda a verdadeira reforma: refazendo a pessoa no seu íntimo, torna-se também o centro da renovação da comunidade.

Com efeito, se forem retirados o pó e o lixo que tornam irreconhecível em mim a imagem de Deus, torno-me verdadeiramente semelhante ao outro, que é também imagem de Deus, e sobretudo torno-me semelhante a Cristo, que é a imagem de Deus sem defeito nem limite algum, o modelo segundo o qual todos nós fomos criados. São Paulo exprime isto de modo muito concreto: «Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim» (Gl 2, 20). Sou arrancado ao meu isolamento e acolhido numa nova comunidade-sujeito; o meu «eu» é inserido no «eu» de Cristo e assim é unido ao de todos os meus irmãos.

Somente a partir desta profundidade de renovação do indivíduo é que nasce a Igreja, nasce a comunidade que une e sustenta na vida e na morte. Ela é uma companhia na subida, na realização daquela purificação que nos torna capazes da verdadeira altura do ser homens, da companhia com Deus. À medida que se realiza a purificação, também a subida – que ao princípio é árdua – vai-se tornando cada vez mais jubilosa. Esta alegria deve transparecer cada vez mais da Igreja, contagiando o mundo, porque ela é a juventude do mundo.

Venerados irmãos, uma tal obra não pode ser realizada com as nossas forças, mas são necessárias a luz e a graça que provêm do Espírito de Deus e agem no íntimo dos corações e das consciências. Que elas vos amparem a vós e às vossas dioceses na formação das mentes e dos corações. Levai a minha saudação afetuosa aos vossos jovens e respectivos animadores sacerdotais, religiosos e laicais. Ergam o olhar para a Imaculada Conceição, Nossa Senhora Aparecida, a cuja proteção vos entrego, e de coração concedo-vos, extensiva a todos os vossos fiéis diocesanos, a Bênção Apostólica.

Jovem falecida em 1990 será beatificada neste sábado

Num dia em que jogava tênis, quando tinha 17 anos, Chiara Badano (1971-1990) começou a sentir dores muito fortes. Era o início da doença que meses depois a levaria à morte. “Por ti, Jesus, se o queres, eu também quero!”, eram as palavras que repetia durante sua morte.


Chiara pertencia ao Movimento dos Focolares, fundado na Itália por Chiara Lubich, em 1943. Será beatificada neste sábado às 16h, no santuário do Divino Amor, em Roma, em uma cerimônia presidida por Dom Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, em representação do Papa Bento XVI.

No mesmo dia, às 20h30, milhares de membros dos Focolares se reunirão na Sala Paulo VI, no Vaticano, para festejar a chegada aos altares da primeira de seus membros. No domingo, às 10h30, o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado vaticano, presidirá a uma missa em ação de graças na Basílica de São Paulo Fora dos Muros.

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PT é furiosamente abortista e moralmente amoral, denuncia Dom Manoel Pestana

O Bispo Emérito de Anápolis Dom Manoel Pestana Filho em uma carta a José Serra, na qual critica o candidato do PSDB por ter favorecido o aborto quando foi Ministro da Saúde, denuncia também a política “furiosamente abortista” e “desabridamente amoral” do Partido dos Trabalhadores da candidata Dilma Rousseff afirmando que se for eleita, seria uma “catástrofe incontrolável”.


O Bispo expressa que as raízes cristãs de Serra não o deixarão “ir tão longe e tão fundo” quando se trata de atentar contra a vida dos não-nascidos. Dom Pestana acredita que há esperança de “conversão” para esse candidato em relação às suas posturas frente à vida, esperança que simplesmente não existe para Dilma e Lula, afirma o prelado.

Na missiva enviada por Dom Pestana a José Serra o prelado afirma ter conhecido o candidato “jovem ainda, simpatizante da JUC (Juventude Universitária Católica), num encontro em SP. Parecia-me inclinado à esquerda, um pouco deslumbrado, mas confiável. Acima de tudo com raízes cristãs”.

“Mais tarde- continua Dom Pestana- encontrei-o poucas vezes, antes de vê-lo em Brasília, no Ministério da Saúde, quando protestava contra a sua Portaria que abria a porta ao aborto “legal”.

Pudemos nos ver em Anápolis, na inauguração da Universidade de Goiás, quando ameaçou, em alta voz, prender o Pe. Lodi (conhecido sacerdote pró-vida) na sua campanha heróica”.

“Agora estamos diante de uma encruzilhada trágica, entre o PT, furiosamente abortista e desabridamente amoral, e a sua posição também sanguinária, mas por enquanto mais comedida, porque creio que a sua história e as suas raízes não o deixarão ir tão longe e tão fundo”, afirmou Dom Pestana.

“Agora não se trata de escolher o menor mal, mas entre uma catástrofe incontrolável e um incêndio limitado”. Assim o bispo expressa sua esperança de que o candidato José Serra “se converta porque com Dilma e Lula não creio haver a mínima esperança de conversão”, referindo-se às posturas destes políticos em relação à defesa da vida.

“Assim, ao menos a maldição do aborto não se perpetue com o desmantelamento da moral e possamos voltar a tempos melhores, que não me parece que mereçamos, devido ao nosso arrefecimento religioso e à busca desenfreada e imoral de vantagens, com toda espécie de capitulações traidoras”, expressou Dom Manoel.

“Resolvi escrever estas linhas devido à minha preocupação pelo futuro desta Pátria tão cheia de maravilhas, talvez um gigante ainda adormecido em berço esplêndido, mas que poderá conhecer dias melhores se tiver filhos dignos, que saibam defender a vida em todos os momentos”, conclui a carta do bispo emérito do Centro-Oeste brasileiro.

Fonte: Aci digital

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Algo sobre o Sacramento da Ordem

 1536. A Ordem é o sacramento graças ao qual a missão confiada por Cristo aos Apóstolos continua a ser exercida na Igreja, até ao fim dos tempos: é, portanto, o sacramento do ministério apostólico. E compreende três graus: o episcopado, o presbiterado e o diaconado.


I. Porquê este nome de sacramento da Ordem?


1537. A palavra Ordem, na antiguidade romana, designava corpos constituídos no sentido civil, sobretudo o corpo dos que governavam, Ordinatio designa a integração num ordo. Na Igreja existem corpos constituídos, que a Tradição, não sem fundamento na Sagrada Escritura (4), designa, desde tempos antigos, com o nome de táxeis (em grego), ordines (em latim): a liturgia fala assim do ordo episcoporum – ordem dos bispos –,do ordo presbyterorum - ordem dos presbíteros – e do ordo diaconorum –ordem dos diáconos. Há outros grupos que também recebem este nome de ordo: os catecúmenos, as
 virgens, os esposos, as viúvas...

1538. A integração num destes corpos da Igreja fazia-se através dum rito chamado ordinatio, acto religioso e litúrgico que era uma consagração, uma bênção ou um sacramento. Hoje, a palavra ordinatio é reservada ao acto sacramental que integra na ordem dos bispos, dos presbíteros e dos diáconos, e que ultrapassa a simples eleição, designação, delegação ou instituição pela comunidade, pois confere um dom do Espírito Santo que permite o exercício dum «poder sagrado» (sacra potestas) (5) que só pode vir do próprio Cristo, pela sua Igreja. A ordenação também é chamada consecratio consagração –, porque é um pôr à parte e uma investidura feita pelo próprio Cristo para a sua Igreja. A imposição das mãos do bispo, com a oração consecratória, constituem o sinal visível desta consagração.

II. O sacramento da Ordem na economia da salvação


O SACERDÓCIO DA ANTIGA ALIANÇA

1539. O povo eleito foi constituído por Deus como «um reino de sacerdotes e uma nação consagrada» (Ex 19, 6) (6). Mas, dentro do povo de Israel, Deus escolheu uma das doze tribos, a de Levi, segregada para o serviço litúrgico (7) o próprio Deus é a sua parte na herança (8). Um rito próprio consagrou as origens do sacerdócio da Antiga Aliança (9). Nela, os sacerdotes são «constituídos em favor dos homens, nas coisas respeitantes a Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados» (10).

1540. Instituído para anunciar a Palavra de Deus (11) e para restabelecer a comunhão com Deus pelos sacrifícios e a oração, aquele sacerdócio é, no entanto, impotente para operar a salvação, precisando de repetir sem cessar os sacrifícios, sem poder alcançar uma santificação definitiva (12) a qual só o sacrifício de Cristo havia de conseguir.

1541. Apesar disso, no sacerdócio de Aarão e no serviço dos levitas, assim como na instituição dos setenta «Anciãos» (13), a liturgia da Igreja vê prefigurações do ministério ordenado da Nova Aliança. Assim, no rito latino, a Igreja pede, na oração consecratória da ordenação dos bispos:

«Senhor Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo [...] por vossa palavra e vosso dom instituístes a Igreja com as suas normas fundamentais, eternamente predestinastes a geração dos justos que havia de nascer de Abraão, estabelecestes príncipes e sacerdotes, e não deixastes sem ministério o vosso santuário...» (14).

1542. Na ordenação dos presbíteros, a Igreja reza:
«Senhor, Pai santo, [...] já na Antiga Aliança se desenvolveram funções sagradas que eram sinais do sacramento novo. A Moisés e a Aarão, que pusestes à frente do povo para o conduzirem e santificarem, associastes como seus colaboradores outros homens também escolhidos por Vós. No deserto, comunicastes o espírito de Moisés a setenta homens prudentes, com o auxílio dos quais ele governou mais facilmente o vosso povo. Do mesmo modo, as graças abundantes concedidas a Aarão. Vós as transmitistes a seus filhos, a fim de não faltarem sacerdotes, segundo a Lei, para oferecer os sacrifícios do templo, sombra dos bens futuros...» (15).

1543. E na oração consecratória para a ordenação dos diáconos, a Igreja confessa:
«Senhor, Pai santo, [...] é o novo templo que se edifica quando estabeleceis os três graus dos ministros sagrados para servirem ao vosso nome, como já na primeira Aliança escolhestes os filhos de Levi, para o serviço do templo antigo» (16).
O SACERDÓCIO ÚNICO DE CRISTO


1544. Todas as prefigurações do sacerdócio da Antiga Aliança encontram a sua realização em Jesus Cristo, «único mediador entre Deus e os homens» (1 Tm 2, 5). Melquisedec, «sacerdote do Deus Altíssimo» (Gn 14, 18), é considerado pela Tradição cristã como uma prefiguração do sacerdócio de Cristo, único «Sumo-Sacerdote segundo a ordem de Melquisedec» (Heb 5, l0; 6, 20), «santo, inocente, sem mancha» (Heb 7, 26), que «com uma única oblação, tornou perfeitos para sempre os que foram santificados» (Heb 10, 14), isto é, pelo único sacrifício da sua cruz.

1545. O sacrifício redentor de Cristo é único, realizado uma vez por todas. E no entanto, é tornado presente no sacrifício eucarístico da Igreja. O mesmo se diga do sacerdócio único de Cristo, que é tornado presente pelo sacerdócio ministerial, sem diminuição da unicidade do sacerdócio de Cristo: «e por isso, só Cristo é verdadeiro sacerdote, sendo os outros seus ministros» (17).

DUAS PARTICIPAÇÕES NO SACERDÓCIO ÚNICO DE CRISTO

1546. Cristo, sumo sacerdote e único mediador, fez da Igreja «um reino de sacerdotes para Deus seu Pai» (18). Toda a comunidade dos crentes, como tal, é uma comunidade sacerdotal. Os fiéis exercem o seu sacerdócio baptismal através da participação, cada qual segundo a sua vocação própria, na missão de Cristo, sacerdote, profeta e rei. É pelos sacramentos do Baptismo e da Confirmação que os fiéis são «consagrados para serem [...] um sacerdócio santo» (19).

1547. O sacerdócio ministerial ou hierárquico dos bispos e dos presbíteros e o sacerdócio comum de todos os fiéis – embora «um e outro, cada qual segundo o seu modo próprio, participem do único sacerdócio de Cristo» (20) – são, no entanto, essencialmente diferentes ainda que sendo «ordenados um para o outro» (21). Em que sentido? Enquanto o sacerdócio comum dos fiéis se realiza no desenvolvimento da vida baptismal – vida de fé, esperança e caridade, vida segundo o Espírito – o sacerdócio ministerial está ao serviço do sacerdócio comum, ordena-se ao desenvolvimento da graça baptismal de todos os cristãos. É um dos meios pelos quais Cristo não cessa de construir e guiar a sua igreja. E é por isso que é transmitido por um sacramento próprio, que é o sacramento da Ordem.

NA PESSOA DE CRISTO CABEÇA...

1548. No serviço eclesial do ministro ordenado, é o próprio Cristo que está presente à sua Igreja, como Cabeça do seu corpo, Pastor do seu rebanho, Sumo-Sacerdote do sacrifício redentor, mestre da verdade. É o que a Igreja exprime quando diz que o padre, em virtude do sacramento da Ordem, age in persona Christi Capitis – na pessoa de Cristo Cabeça (22):

«É o mesmo Sacerdote, Jesus Cristo, de quem realmente o ministro faz as vezes. Se realmente o ministro é assimilado ao Sumo-Sacerdote, em virtude da consagração sacerdotal que recebeu, goza do direito de agir pelo poder do próprio Cristo que representa 'virtute ac persona ipsius Christi'» (23).

«Cristo é a fonte de todo o sacerdócio: pois o sacerdócio da [antiga] lei era figura d'Ele, ao passo que o sacerdote da nova lei age na pessoa d'Ele» (24).

1549. Pelo ministério ordenado, especialmente dos bispos e padres, a presença de Cristo como cabeça da Igreja torna-se visível no meio da comunidade dos crentes (25). Segundo a bela expressão de Santo Inácio de Antioquia, o bispo é týpos toû Patrós, como que a imagem viva de Deus Pai (26).

1550. Esta presença de Cristo no seu ministro não deve ser entendida como se este estivesse premunido contra todas as fraquezas humanas, contra o afã de domínio, contra os erros, isto é, contra o pecado. A força do Espírito Santo não garante do mesmo modo todos os actos do ministro. Enquanto que nos sacramentos esta garantia é dada, de maneira que nem mesmo o pecado do ministro pode impedir o fruto da graça, há muitos outros actos em que a condição humana do ministro deixa vestígios, que nem sempre são sinal de fidelidade ao Evangelho e podem, por conseguinte, prejudicar a fecundidade apostólica da Igreja.

1551. Este sacerdócio é ministerial. «O encargo que o Senhor confiou aos pastores do seu Povo é um verdadeiro serviço» (27). Refere-se inteiramente a Cristo e aos homens. Depende inteiramente de Cristo e do seu sacerdócio único, e foi instituído em favor dos homens e da comunidade da Igreja. O sacramento da Ordem comunica «um poder sagrado», que não é senão o de Cristo. O exercício desta autoridade deve, pois, regular-se pelo modelo de Cristo, que por amor Se fez o último e servo de todos (28). «O Senhor disse claramente que o cuidado dispensado ao seu rebanho seria uma prova de amor para com Ele» (29).

Catecismo da Igreja Católica [CIC]

O Presbiterado

Nas origens da Igreja,só ao Bispo era permitido celebrar, pregar, e batizar no batistério de sua catedral.Não existiam freguesias,e os sacerdotes celebravam com ele, e ministravam-lhe no exercício do seu cargo.

Mas em breve, para satisfazer a todas as necessidades,foi mister criar filiais da Igreja-mãe, isto é, circunscrever freguesias e distribuir-lhes sacerdotes, que, deputados para este ofício, em nome do Bispo, pudessem orientar uma boa parte do rebanho diocesano,com uma certa autonomia e independência.Mas o foco central, o núcleo primário e fundamental de toda a vida litúrgica e cristã da diocese, onde o verdadeiro espírito paroquial, condição primária da virtude cristã, se deve irmanar e confundir com o espírito comum diocesano,é a catedral, onde o Bispo faz nascer para a vida sacerdotal os padres que ordena, onde as grandes solenidades se desenrolam, onde se recita o ofício pela diocese, e onde, ao menos uma vez no ano, os fiéis e seus pastores, se deveriam reunir, para assim afirmarem identidade de pensamento e coração com o Bispo, delegado do Papa e vigário de Deus.

Os poderes do sacerdote, expostos nos ritos das ordenações, conservam-se inalteráveis através dos séculos.O Sacerdote" oferece o Santo Sacrifício, benze, preside, prega e batiza".O hábito sacerdotal é: 1° a estola cruzada que foi instituída pelo Concílio de Braga de 675, e depois revogada no Concílio Vaticano II de 1965. 2° a casula, manto sem mangas, que pode ser de vários modelos(romana, gótica, cônica), com origem nos império romano.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Orações ao colocar os paramentos.

Ad Amictum, dum ponitur super caput, dicat: Impóne, Dómine,cápiti meo gáleam salútis, ad expugnándos diabólicos incúrsus.

Ad Albam, dum ea induitur: Deálba me, Dómine, et munda cor meum; ut, in Sánguine Agni dealbátus, gáudiis pérfruar sempitérnis.

Ad Cingulum, dum se cingit: Præcínge me, Dómine, cíngulo puritátis, et exstíngue in lumbis meis humórem libídinis; ut máneat in me virtus continéntiæ et castitátis.
Ad Manipulum, dum imponitur brachio sinistro: Mérear,Dómine, portáre manípulum fletus et dolóris; ut cum
exsultatióne recípiam mercédem labóris.

Ad Stolam, dum imponitur collo: Redde mihi, Dómine, stolam immortalitátis, quam pérdidi in prævaricatióne primi paréntis: et,quamvis indígnus accédo ad tuum sacrum mystérium, mérear tamen gáudium sempitérnum.

Ad Casulam, dum assumitur: Dómine, qui dixísti: Jugum meum suáve est et onus meum leve: fac, ut istud portáre sic váleam,quod cónsequar tuam grátiam. Amen.

Bispos dos EUA: Não incluir anticoncepcionais nem esterilização em planos de saúde

Os Bispos dos Estados Unidos enviaram uma carta ao Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) na que assinalam que este organismo não deve solicitar a inclusão e cobertura da anticoncepção e esterilização nos planos de saúde como parte dos serviços "preventivos" para as mulheres já que estes "não impedem uma enfermidade e sim uma condição saudável conhecida como fertilidade".


O conselheiro geral da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB), Anthony Picarello, junto a Michael Moses, conselheiro associado, assinalaram que a lei sobre o amparo aos pacientes não deve incluir os anticoncepcionais nem a esterilização porque ambos "geram riscos significativos para a vida e saúde das mulheres, e um programa federal que ordene sua inclusão criaria uma ameaça sem precedentes ao direito de objeção de consciência".

Ambos os conselheiros recordam ademais que estes meios não constituem uma prevenção para o aborto já que diversos estudos "mostram que a percentagem de gravidezes não desejadas que terminam em aborto é mais alto se a gravidez ocorre quando se usa um anticoncepcional".

Quanto ao fármaco recentemente aprovado pela FDA, os conselheiros explicam que este não constitui tampouco "anticoncepção de emergência" já que o que produz é "um aborto prematuro e não pode ser considerado como algo preventivo".

De: Aci digital

Deputado norte-americano adverte esforços de Obama por incluir aborto na reunião da ONU

Em um artigo publicado pelo The Washington Post, o deputado Christopher Smith advertiu que a reunião das Nações Unidas sobre as Metas de Desenvolvimento do Milênio poderia terminar com um documento a favor da promoção do aborto no mundo.


Smith sustenta que a nobre finalidade das metas "é a redução da pobreza global" com uma significativa redução da mortalidade maternal e infantil em todo mundo, mas isto seria alcançado "se é que a administração do Presidente Obama, seja aberta ou ocultamente, consegue incluir o aborto no documento final".

"A Secretária de Estado Hillary Clinton declarou publicamente que acredita que o acesso ao aborto é parte da saúde materna e reprodutiva, idéia que contraria a posição de mais de 125 Estados membros da ONU que proíbem ou, pelo menos, restringem o aborto em suas leis e constituições soberanas", recorda Smith.

O deputado explica que "a Meta para o Desenvolvimento do Milênio número 4 sustenta a redução das taxas de mortalidade infantil em 2/3 a partir do nível do ano 1990. Resulta claro que uma grande quantidade de custosas e efetivas intervenções devem ser expandidas com o fim de salvar a vida das crianças".

"O aborto é, por definição, mortalidade infantil, e atenta contra o propósito da Meta para o Desenvolvimento do Milênio número 4. Não há nada de bom ou compassivo em procedimentos que desmembram, envenenam, induzem o parto prematuro ou deixam uma criança morrer de fome. De fato, o confuso término ‘aborto seguro’ não tem em conta o fato de que nenhum aborto –legal ou ilegal– é seguro para a criança e de que todos estão cheios de conseqüências negativas para a saúde, incluindo danos emocionais e psicológicos para a mãe", esclarece.

Do mesmo modo, o político pró-vida precisa que "falar de ‘crianças não desejadas’ reduz as crianças a meros objetos, sem dignidade humana inerente e cujo valor depende de sua utilidade percebida ou de quanto foram desejados. As pessoas só têm que olhar o açoite do tráfico humano e a exploração das crianças em trabalhos forçosos ou as crianças soldados, para ver aonde nos conduz este desprezo pelo valor da vida".

Smith recorda que a Meta de Desenvolvimento do Milênio número 5 "desafia o mundo a diminuir as taxas de mortalidade materna em 75% desde os níveis de 1990".

"Sabemos há sessenta anos o que é o que realmente salvar a vida das mulheres: a atenção especializada aos nascimentos, o tratamento para parar hemorragias, o acesso a bancos de sangue seguros, os cuidados obstétricos de emergência, antibióticos, a reparação de fistulas, nutrição adequada e cuidados pré e pós natais. O objetivo da próxima Cúpula deveria ser um mundo livre de abortos, não o aborto livre em todo mundo", sustenta.

Smith cita um estudo, financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates e publicado na revista científica inglesa "The Lancet" em abril que "sublinha que muitas nações que têm proibições legais ao aborto, possuem inclusive algumas das mais baixas taxas de mortalidade materna no mundo –a Irlanda, Chile e Polônia entre eles".

"A inclusão do aborto no documento final deste encontro da ONU ou em suas implementações prejudicaria as Metas de Desenvolvimento do Milênio. As ações e os programas para alcançar as mesmas devem incluir todos os cidadãos do mundo, especialmente aos mais fracos e vulneráveis. Devemos afirmar, respeitar e assistir concretamente as preciosas vidas das mulheres e de todos as crianças, incluindo as que não nasceram", conclui Smith.

De: Aci digital
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