domingo, 31 de outubro de 2010

O Senhor sentar-se-á como Rei para sempre.O Senhor dará paz ao seu povo.

Para saber a origem da festa de Cristo Rei do Universo, clique aqui.

Quando o Papa Pio XI proclamou a festa de Cristo Rei, ele quis dizer que Nosso Senhor não é somente o Rei dos Céus e da Terra, mas é também o Rei do homens, ou seja, instituiu um reinado social de Cristo perante todos.Mas será que deixamos Cristo ser o nosso Rei?Será que ele é o Rei das nossas famílias?Será que ele é o Rei da nossa consciência, dos nossos pensamentos, palavras e ações?Será que ele é o Rei da nossa Nação?Precisamos dizer SIM a Nosso Senhor, precisamos deixar que o seu reino entre no nosso meio.

Hino da Festa de Cristo Rei

Te sæculórum Príncipem,
Te, Christe, Regem Géntium,
Te méntium te córdium
Unum fatémur árbitrum.

Scelésta turba clámitat :
Regnáre Christum nólumus :
Te nos ovántes ómnium
Regem suprémum dícimus.

O Christe, Princeps Pácifer,
Mentes rebélles súbjice:
Tuóque amóre dévios,
Ovíle in unum cóngrega.

Ad hoc cruénta ab árbore
Pendes apértis bráchiis,
Diráque fossum cúspide
Cor igne flagrans éxhibes.

Ad hoc in aris ábderis
Vini dapísque imágine,
Fundens salútem fíliis
Transverberáto péctore.
Te natiónum Præsides
Honóre tollant público,
Colant magístri, júdices,
Leges et artes éxprimant.

Submíssa regum fúlgeant
Tibi dicáta insígnia:
Mitíque sceptro pátriam
Domósque subde cívium.

Jesu tibi sit glória,
Qui sceptra mundi témperas,
Cum Patre, et almo Spíritu,
In sempitérna sæcula. Amen

sábado, 30 de outubro de 2010

Rezemos ao Anjo Principado do Brasil


Lembrai-vos, Senhor, de Vossas Misericórdias, que sempre haveis concedido; jamais nos dominem nossos inimigos; ponde cobro, Deus de Israel, a todas as nossas angústias.A Vós, Senhor, levantei minha alma; meu Deus, em Vós confio, não serei confundido.

Não desprezeis, Senhor, o Vosso povo que chama aflito por Vós, mas por causa da glória do Vosso Nome vinde em auxílio dos atribulados.

Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido.


Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,
seu louvor estará sempre em minha boca.
Minha alma se gloria no Senhor;
que ouçam os humildes e se alegrem!

Comigo engrandecei ao Senhor Deus,
exaltemos todos juntos o seu nome!
Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu
e de todos os temores me livrou.

Contemplai a sua face e alegrai-vos,
e vosso rosto não se cubra de vergonha!
Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido,
e o Senhor o libertou de toda angústia.

O anjo do Senhor vem acampar
ao redor dos que o temem e os salva.
Provai e vede quão suave é o Senhor!
Feliz o homem que tem nele o seu refúgio

Contra o Aborto!

Tinha oito meses de gravidez e autoridades chinesas a obrigaram a abortar

O jornal Daily Mail informou que na China doze policiais pagaram uma briga de golpes contra uma mulher grávida de oito meses, levaram-na a um hospital e praticaram um aborto forçoso como parte da polêmica política populacional de um único filho por família que já cumpriu 30 anos de vigência.


Segundo o jornal inglês, o caso ocorreu perto da cidade de Xiamen um mês depois que o governo de Beijing tenha anunciado que não modificará suas leis de planejamento familiar a curto prazo.

A cidadã Xiao Aiying de 36 anos de idade recebeu repetidos golpes no ventre e foi transladada ao hospital onde os médicos injetaram nela uma substância abortiva.

O pai do bebê, Luo Yanquan, um operário de construção, denunciou que os agentes "a agarraram pelas mãos e golpearam sua cabeça contra uma parede. Logo a atiraram no chão e chutaram o seu ventre".

"Nossa filha de 10 anos estava encantada com a ideia de ter um irmãozinho ou irmãzinha. Não sei como explicaremos a ela o que ocorreu", acrescentou.

Em 25 de setembro de 1980 uma circular da Partido Comunista da China ordenou oficialmente aos seus membros e aos da Liga da Juventude Comunista que tivessem só um filho, uma norma que depois se aplicaria a toda a população. A aplicação da norma prevê abortos forçosos, multas e até cárcere para quem tenha mais de um filho.

Da: ACI Digital

Vigília da Festa de Cristo Rei do Universo


Honra, glória, louvor sempiterno
A Jesus, a Jesus Redentor!
Deus de Deus, Luz de Luz, Verbo eterno
Cristo Rei, do Universo Senhor

Jesus Rei Deus verdadeiro
O teu Reino venha a nós;
Obedeça o mundo inteiro,
Ao poder de tua voz.

Todo o orbe homenagens Lhe renda,
Aos seus pés traga o mundo cristão
De almas livres a livre oferenda
Corações para o seu coração!

Também nós Brasileiros, queremos
De Jesus a realeza aclamar!
De nossa alma os afetos supremos
São por Ele, sua lei, seu Altar!

Rubejantes emblemas que bordam
Nossos peitos, sagrados broqueis,
Sangue e ouro nas cores recordam:
Cruz e glória aos Apóstolos fiéis.

Ruja embora a inimiga coorte
Contra nós, defensores da Cruz,
Nosso brio no prélio é mais forte;
A vitória será de Jesus!

O estandarte do amor se desdobra,
Brilha aí o sinal do perdão!
Ele guia os valentes à obra
Do divino e imortal Coração.

A bandeira da pátria! ... Levai-a,
Brasileiros, aos pés de Jesus!
E a suprema homenagem! ... Curvai-a:
Ela é o símbolo da Terra da Cruz!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O Papa falou e os Bispos deixaram claro: NÃO À DILMA E AO PT

Dilma segue defendendo descriminalização do aborto no Brasil com falsas cifras

Números da candidata não coincidem com o DataSUS.Nem sequer existem prisões suficientes para tantas mulheres no país, defendeu.


Depois do discurso do Papa aos bispos brasileiros do Regional Nordeste , no qual o Santo Padre recordou que seria falsa qualquer defesa dos Direitos Humanos que não compreendesse a defesa do direito à vida, a candidata do PT, Dilma Rousseff ofereceu algumas declarações à imprensa nas quais defende que as “3 milhões e 500 mil mulheres” que abortam anualmente no Brasil não deveriam ir ao cárcere. “Não acredito que ninguém em sã consciência recomende que se prenda esses milhões de mulheres”, defendeu a presidenciável. Dilma alegou que “a cada dois dias morre uma mulher nessa circunstância”, ou seja, provocando o aborto. Segundo cifras oficiais, o sacerdote Berardo Graz, o “Padre pela Vida” desmente o dado da petista.

Ao ser perguntada em Brasília sobre a mencionada alocução do Papa Dilma afirmou que não via relação entre este discurso e a sua campanha, na qual reiteradas vezes a candidata afirmou que no seu governo o aborto será tratado como tema de saúde pública.

“Eu acho que é a posição do Papa e tem de ser respeitada. Encaro que ele tem direito de se manifestar sobre o que ele pensa, é a crença dele, e ele está encomendando uma orientação”, afirmou.

O jornalista católico Reinaldo Azevedo criticou esta afirmação da candidata dizendo que a posição do Papa não é “a crença dele”, mas a posição da Igreja Católica.

“É a crença de mais de um bilhão de católicos no mundo inteiro, para os quais o papa é a máxima autoridade religiosa”, afirmou o blogger da Veja.


O discurso de Dilma é contraditório. A candidata se diz “pessoalmente contra” o aborto, mas defende sua despenalização, como o fez anteriormente em entrevista à Folha em 2007 e à Revista Marie Claire em 2009. A petista, em sua carta aos evangélicos, se comprometeu a manter a legislação que penaliza o aborto com reclusão de 1 a 3 anos para a mulher que realiza o aborto em si mesma ou consente que outra pessoa o faça e 3 a 10 anos de cadeia para a pessoa que faz o aborto em uma mulher sem seu consentimento, exceto no caso de estupro ou no caso de risco à vida da mãe.

No primeiro turno da campanha Dilma afirmou no debate da UOL que aborto deveria estar disponível, e portanto de forma legal, para as mulheres porque recorrem a ele “no desespero”.

Dilma alega que por ser ilegal as mulheres pobres morrem por terem que realizar o aborto de forma insegura “com agulhas de tricô” e “chás absurdos”. Na entrevista de ontem Rousseff afirmou ainda: "sei que morre a cada dois dias uma mulher nessa circunstância e não acredito que ninguém em sã consciência recomende que se prenda esses milhões de mulheres". A candidata afirmou que o número de mulheres que abortam no Brasil é de 3.5 milhões e que “outros dizem que são 5 milhões e 300 mil”. Dilma defendeu ainda que nem sequer existem prisões suficientes para tantas mulheres no país, criticando a atual legislação perante a qual o aborto é um crime.

Os números da candidata do governo não coincidem com os números do próprio governo, no DataSUS.

Se fizermos as contas com as cifras de Dilma, a candidata estaria afirmando que no Brasil a cada ano morreriam 182 mulheres (uma a cada dois dias) por aborto provocado. Em um recente vídeo o Padre pela vida, o sacerdote Berardo Graz, coordenador da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB, denuncia a falsidade destes números. Segundo o “Padre Pela Vida” das 1.590 mortes maternas registradas pelo DataSUS no período 2007 “só 200” foram por causa de aborto”. O Pe. Graz faz uma ressalva explicando: “Aborto ainda não especificado, porque dentre destas 200, várias morrem por aborto espontâneo”, ou por alguma patologia da reprodução como por exemplo, a gravidez ectópica”. “Na realidade vítimas de morte por aborto clandestino ou aborto provocado não chegam a 100, ou até menos”, assevera o sacerdote, assegurando que “dentre todas as causas de morte de mulheres, o aborto é a última”.

Segundo o portal de notícias G1, “a curetagem após aborto foi a cirurgia mais realizada no Sistema Único de Saúde (SUS) entre 1995 e 2007, segundo levantamento do Instituto do Coração (InCor), da Universidade de São Paulo. Com base em dados do Ministério da Saúde, os pesquisadores analisaram mais de 32 milhões de procedimentos nesse período”. No entanto a própria autora do estudo adverte que "as informações disponíveis no DataSUS não permitem diferenciar a curetagem resultante do aborto espontâneo da do provocado". Mesmo supondo que estes 32 milhões de aborto realizados em um período de 12 anos, foram provocados teríamos uma média de 2.6 milhões abortos anuais, quase 1 milhão a menos do que a candidata afirmou. Portanto, as cifras superiores a 3 ou até 5 milhões de mulheres citadas por Dilma, não têm fundamento nos números oficiais.

Não seria a primeira vez que membros do governo Lula, como a ex-ministra da Casa Civil e agora candidata, Dilma Rousseff, oferecem dados aumentados sobre o número de mortalidade de mulheres culpando a atual legislação pela suposta morte de centenas ou até milhares de mulheres que devem realizar o aborto na clandestinidade. Em um recente envio o boletim Situação da Defesa da Vida (SDV) afirma que estas mortes, "não são milhares, como afirma (o Ministro da Saúde) Temporão à imprensa, nem 115, 152 ou 156, como foi afirmado pela Ministra Nilcéia em documento oficial entregue ao CEDAW. (...) As mortes por falhas de tentativa de aborto provocado (às quais se referia Dilma Rousseff), as únicas realmente registradas como tais nos dados do DataSUS, foram, respectivamente nestes anos de 2002, 2003 e 2004, em número de 6, 7 e 11 mortes”, afirma o boletim do SDV.

Para ver estes números de mortalidade materna segundo o DataSUS recomendamos o seguinte vídeo:


Vídeo do Padre Bernardo Graz, o "Padre pela Vida":


Dom José Sobrinho martelo contra os abortistas!

Aproveitando o fantástico discurso de S.S. Bento XVI sobre a questão de defesa da vida e da participação de católicos na política, uma frase citada pelo Sumo Pontífice, retirada da Encíclica Evangelium Vitae, encaixa-se perfeitamente em um caso recente e polêmico acontecido no Brasil: a coragem do então Arcebispo de Olinda e Recife, que lutou sozinho contra a imensa maioria da mídia brasileira e da opinião pública para defender a vida de duas crianças que foram mortas sob um manto de enganação e desinformação.


"ao defender a vida 'não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo'"(Evangelium Vitae, 82)


Como deixar de lembrar e louvar o abnegado e incansável trabalho de D. José Cardoso Sobrinho pela preservação da vida de seres humanos ainda não nascidos? Como deixar de lembrar a onda de fúria que se abateu sobre sua pessoa e sobre a Igreja? E enfrentando esta vaga de ódio lá estava D. José, defendendo os ensinamentos da Santa Igreja com a força que vem do alto.

D. José "lutou o bom combate", jamais contemporizou com o mal para se tornar mais popular. Enquanto era incompreendido por tantos e odiado por muitos outros, lá permanecia D. José onde a Igreja precisava que ele estivesse: cumprindo sua missão de pastor, jamais conformando-se com a mentalidade deste mundo

Neste momento em que o Santo Padre esclarece mais ainda o que sempre foi ensinado pela Igreja, o que demonstra a urgência da questão da defesa da vida e a loucura dos que lhe são contrários, lembremos de D. José Cardoso Sobrinho e sua coragem de profeta.

Obrigado, Dom José!

De: Contra o Aborto

Norte do Laos prepara sua primeira ordenação sacerdotal em 40 anos

O norte do Laos prepara sua primeira ordenação sacerdotal em 40 anos: será celebrada no próximo dia 12 de dezembro, segundo anunciou o administrador apostólicos de Luang Prabang, Dom Tito Banchong.


O futuro sacerdote nasceu há 30 anos, na localidade de Phomvan, onde também será sua ordenação, segundo informou a agência AsiaNews.

Ele se chama Pierre Buntha Silaphet e compartilha o nome de Buntha com o primeiro sacerdote da região, o Pe. João Bosco Buntha, também da etnia K'hmu', que foi ordenado em 1970.

O bispo Banchong conseguiu obter todas as autorizações necessárias das autoridades para celebrar a ordenação.

As autoridades deram a entender, ainda que de maneira não-oficial, que a cerimônia deverá ser realizada sem muito realce, como uma celebração local.

Desde 1975, o vigariado de Luang Prabang não tem catedral, mas somente pequenas capelas dispersas.

O governo acompanha de perto a atividade da vida da Igreja e das comunidades minoritárias cristãs. Em 2007, em outro vigariado apostólico do Laos, Paksé, celebrou-se uma ordenação sacerdotal, a primeira de um laosiano nos últimos 50 anos.

Lá é onde se encontra o único seminário maior de todo o território nacional – aprovado, ainda que controlado pelo governo –, onde atualmente 18 seminaristas se preparam para o sacerdócio, segundo a agência Ucanews.

Durante o século XX, a missão de Laos foi perseguida com força no tempo das lutas internas pela conquista do poder e ao surgir a ditadura comunista.

De fato, com a ascensão ao poder dos comunistas do Pathet Lao em 1975, aumentou ainda mais a perseguição de missionários e catequistas; nesse ano, o novo regime comunista expulsou de Laos todos os missionários estrangeiros.

Desde aquele ano, nenhum instituto religioso internacional com membros estrangeiros pode entrar nem desenvolver seu trabalho no país.

Laos conta com 12 sacerdotes católicos e com cerca de 40 mil católicos, que representam 0,65% da população, de maioria budista.

A Igreja Católica está presente neste país asiático localizado na Indochina com 4 vigariados apostólicos: Luang Prabang, Paksé, Savannakhet e Vientiane.

Fonte: Zenit

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

São Simão e São Judas, Apóstolos


Os laços do sangue e a semelhança do apostolado juntaram na mesma festa S.Simão e S.Judas. Recordemos, na ocorrência destas festas em honra dos Apóstolos, que a S.Igreja nada tem mais a peito que a integridade da fé.É com efeito a fé do nosso Batismo, transmitida desde os Apóstolos até nós, que nos confere o privilégio de pertencer ao Corpo de Cristo e nos conserva na verdade, que é caminho para Deus.

São Simão:



Simão tinha o cognome de Cananeu, palavra hebraica que significa "zeloso".

Nicéforo Calisto diz que Simão pregou na África e na Grã-Bretanha. São Fortunato, Bispo de Poitiers no fim do século VI, indica estarem Simão e Judas enterrados na Pérsia.

Isto vem das histórias apócrifas dos apóstolos; segundo elas, foram martirizados em Suanir, na Pérsia, a mando de sacerdotes pagãos que instigaram as autoridades locais e o povo, tendo sido ambos decapitados. É o que rege o martirológio jeronimita.

Outros dizem que Simão foi sepultado perto do Mar Negro; na Caucásia foi elevada em sua honra uma igreja entre o VI e o VIII séculos. Beda, pelo ano de 735, colocou os dois santos no martirológio a 28 de outubro; assim ainda hoje os celebramos.

Na antiga basílica de São Pedro do Vaticano havia uma capela dos dois santos, Simão e Judas, e nela se conservava o Santíssimo Sacramento.

São Judas Tadeu:


Judas, um dos doze, era chamado também Tadeu ou Lebeu, que São Jerônimo interpreta como homem de senso prudente. Judas Tadeu foi quem, na Última Ceia, perguntou ao Senhor: "Senhor, como é possível que tenhas de te manifestar a nós e não ao mundo?" (Jo 14,22).

Temos uma epístola de Judas "irmão de Tiago", que foi classificada como uma das epístolas católicas. Parece ter em vista convertidos, e combate seitas corrompidas na doutrina e nos costumes. Começa com estas palavras: "Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados e amados por Deus Pai, e conservados para Jesus Cristo: misericórdia, paz e amor vos sejam concedidos abundantemente". Orígenes achava esta epístola "cheia de força e de graça do céu".

Segundo São Jerônimo, Judas terá pregado em Osroene (região de Edessa), sendo rei Abgar. Terá evangelizado a Mesopotâmia, segundo Nicéforo Calisto. São Paulino de Nola tinha-o como apóstolo da Líbia.

Conta-se que Nosso Senhor, em revelações particulares, teria declarado que atenderá os pedidos daqueles que, nas suas maiores aflições, recorrerem a São Judas Tadeu.

Santa Brígida refere que Jesus lhe disse que recorresse a este apóstolo, pois ele lhe valeria nas suas necessidades. Tantos e tão extraordinários são os favores que São Judas Tadeu concede aos seus devotos, que se tornou conhecido em todo o mundo com o título de Patrono dos aflitos e Padroeiro das causas desesperadas.

São Judas é representado segurando um machado, uma clava, uma espada ou uma alabarda, por sua morte ter ocorrido por uma dessas armas.

Dom Athanasius Schneider concede entrevista à Paix Liturgique.

A reforma da reforma promovida pelo Santo Padre é uma obra que vai avançando lentamente por lhe faltar, até ao momento, o necessário apoio por parte da hierarquia episcopal. Apesar de a maioria dos prelado se manter numa atitude de quem fica à espera, alguns houve que optaram por se lançar com entusiasmo e obediência na promoção do novo movimento litúrgico desejado por Bento XVI. Para nós, é uma alegria poder apresentar-lhes esta semana a primeira parte de uma conversa com um desses prelados, Sua Excelência Reverendíssima, o Senhor Dom Atanásio Schneider, bispo auxiliar de Karganda, no Cazaquistão, e autor do livro “Dominus Est”, sobre o rito da Comunhão — publicado em Portugal em Setembro de 2008 pela editora Caminhos Romanos – Unipessoal, Lda. e, no Brasil, em Maio de 2009, pela editora Raboni. É precisamente sobre esta questão da Comunhão que o Senhor Dom Atanásio nos hoje vai falar.

1) Antes de mais, será que o Senhor Dom Atanásio nos poderia apresentar a ordem religiosa a que pertence: os Cónegos Regulares da Santa Cruz, também conhecidos pelo nome de Cónegos de Coimbra?


S.E.R., Senhor Dom Atanásio Schneider: A ordem foi criada no ano de 1131, em Coimbra, em Portugal, por Dom Telo e São Teotónio, o primeiro português a ser canonizado. Fundaram-na com outros dez religiosos e optaram por seguir a regra de Santo Agostinho, pondo-se sob a dupla protecção da Santa Cruz e da Imaculada Conceição. A ordem conheceu logo um rápido crescimento.

Também ele português de nascença, Santo António de Pádua, chegou a pertencer à ordem antes de se juntar aos franciscanos. Em 1834, o governo português interditou as ordens religiosas. Sem embargo disso, para a Igreja, uma ordem só se considera extinta 100 anos após a morte do último dos seus membros. Tendo em conta esta disposição, o Primaz de Portugal decidiu relançar a ordem logo após o fim do concílio Vaticano II. O seu renascimento foi aprovado em 1979 por um decreto da Santa Sé, assinado pelo Senhor Dom Augusto Mayer, que então era o Secretário da Congregação para os Religiosos.

A ordem dedica-se à veneração da Santa Cruz e dos anjos, estando particularmente ligada à obra levada a cabo pelo Opus Angelorum. Tendo nascido na Áustria, em 1949, o Opus Angelorum veio a originar em 1961 a Confraria dos Anjos da Guarda, que tinha a vocação de reunir os “irmãos da Cruz”. A fundadora do Opus Angelorum, uma humilde mãe de família austríaca, Gabrielle Bitterlich, queria trazer uma ajuda espiritual aos sacerdotes e participar na expiação dos pecados destes através da prática da adoração eucarística.

O Opus Angelorum, depois de ter sido alvo de várias intervenções por partes da Santa Sé, com o intuito de clarificar o seu funcionamento, veio por fim a tornar-se, depois de 2007, na ordem terceira dos Cónegos Regulares da Santa Cruz.

A ordem conta com 140 membros, dos quais 80 são sacerdotes, e está presente na Europa, na Ásia e na América.

No seio da ordem, a Missa é celebrada de acordo com o Novus Ordo, mas “versus Deum”, sendo a comunhão distribuída segundo a forma tradicional, a mesma que o Santo Padre pôs em lugar de honra nas cerimónias a que preside: comunhão na língua estando os fiéis ajoelhados. Com esta opção, a ordem perpetua também a memória da fundadora do Opus Angelorum, que já muito sofrera com a generalização da comunhão na mão.

2) Senhor Dom Atanásio, foi este especial respeito pela Eucaristia que o incitou a entrar na ordem?

AS: Foi. É preciso que saiba que vivi durante 12 anos, os primeiros anos da minha vida, debaixo da tirania do comunismo soviético. Cresci com amor ao Jesus Eucarístico graças a minha mãe que era uma “mulher hóstia”, isto é, uma das pias mulheres que, assim que acontecia os padres serem presos ou interrogados pelas autoridades, tratavam de guardar secretamente a hóstia sagrada para evitar que fossem praticados sacrilégios.

Compreenderá, pois, como é natural que tivesse ficado chocado, aquando da nossa chegada à Alemanha, em 1973, ao descobrir como se dava a comunhão nas igrejas. Lembro-me de, ao ver pela primeira vez a comunhão a ser dada na mão, ter dito à minha mãe: “Mãe, mas é como quando nos dão os biscoitos na escola!”

Mais tarde, quando percebi que tinha a vocação ao sacerdócio, fui em busca de um caminho que também me permitisse ser, à minha maneira, um guardião de Jesus Hóstia. Quis a Providência que isto se desse precisamente no momento em que eram relançados os Cónegos da Santa Cruz.

3) Desde a sua eleição, ocorrida em pleno ano eucarístico, Bento XVI tem reafirmado constantemente a presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo na Eucaristia. E, depois da festa do Corpo de Deus de 2008, chegou mesmo a retomar o uso de dar a comunhão na língua estando os fiéis ajoelhados. Tocados por este exemplo pontifício, muitos sacerdotes, e frequentemente entre os mais jovens, começam a duvidar dos méritos a comunhão generalizada na mão, que, além do mais, é considerada por alguns como um dos maiores estragos saídos da reforma litúrgica. O vosso livro “Dominus Est” trata precisamente deste tema. De acordo com o Senhor Dom Atanásio, será certo dizermos, como o faz bispo Malcolm Ranjith no prefácio ao livro de Vossa Excelência Reverendíssima, que a comunhão na mão veio favorecer a diminuição da fé na presença real de Cristo e, por consequência, uma falta de respeito para com o Santíssimo Sacramento? E prova disso seria o relegar dos sacrários para certos cantos escondidos das igrejas, os fiéis que já não genuflectem diante do Santíssimo Sacramento, as comunhões sacrílegas, etc.

AS: Antes de mais, gostaria de sublinhar que acredito ser possível comungarmos com grande reverência recebendo a hóstia na mão. Mas, no modo de fazer que é mais comum, em que ministro e fiel parecem ter esquecido toda a sacralidade do acontecimento, tenho de admitir que a comunhão na mão contribui para um enfraquecimento da fé e para uma menor veneração do Senhor Eucarístico. Neste sentido, estou completamente de acordo com as observações de SER, o bispo Malcolm Ranjith.

Dom Athanasius celebrando uma Missa Pontiifcal
em Lisieux, na França, em ocasião do mês missionário.

Há algumas considerações que ajudam a compreender essas observações:

- Nada há aí que assegure a veneração relativamente aos fragmentos mais ínfimos da hóstia. Dói-me muito a perda de fragmentos da Santa Eucaristia, que é agora tão frequente por causa da prática quase geral da comunhão a mão. Não compreendo como é possível uma tal indiferença, que, com o passar do tempo, conduz a uma diminuição da fé na Transubstanciação, senão mesmo ao seu desaparecimento puro e simples…

- A comunhão na mão favorece muitíssimo o roubo das espécies eucarísticas. E por causa disso, cometem-se sacrilégios que em hipótese alguma deveríamos permitir.

- Além disso, a deslocação do sacrário vem prejudicar a centralidade da Eucaristia, mesmo numa perspectiva pedagógica: o lugar onde Nosso Senhor Jesus Cristo repousa deve ser sempre visível para todos.

4) Ainda que no princípio ela não tenha sido autorizada senão mediante um indulto, a comunhão na mão tornou-se a norma, e quase um dogma, na maioria das dioceses. Como se pode explicar esta evolução?

AS: Esta foi uma situação que se impôs com todas as notas próprias de uma moda e a impressão que tenho é a de que a sua difusão correspondeu a uma autêntica estratégia. Foi um hábito que se difundiu com efeito de avalanche. Pergunto-me a mim mesmo como pudemos tornar-nos insensíveis ao ponto de deixar de reconhecer a sublime sacralidade das espécies eucarísticas, Jesus vivo dentro de nós com a Sua majestade divina.

5) Até ao momento, foram muito poucos os prelados que decidiram imitar o Santo Padre dando também a comunhão da maneira tradicional. Ao mesmo tempo, há muitos sacerdotes que hesitam em seguir aquele exemplo. Crê tratar-se somente de simples resistências conservadoras (nas coisas dadas por adquiridas depois do concílio, no “acquis” do concílio, não se toca), ou, o que seria pior, tratar-se-á de um desinteresse pela questão?

AS: Não podemos julgar as intenções, mas uma observação exterior permite pensar que há realmente uma resistência, se não chegar a ser um efectivo desinteresse, relativamente à maneira mais sagrada e mais segura de receber a comunhão. É como se uma parte dos pastores da Igreja fizesse de conta que não vê o que o Sumo Pontífice está a levar a cabo: um magistério eucarístico pela prática.

Retirado de: A VIDA SACERDOTAL

Papa a bispos brasileiros: juízo moral em favor dos direitos fundamentais

Amados Irmãos no Episcopado,


«Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo» (2 Cor 1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no Regional Nordeste 5. Lendo os vossos relatórios, pude dar-me conta dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como Dom Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.

Como sabeis, nos sucessivos encontros com os diversos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, tenho sublinhado diferentes âmbitos e respectivos agentes do multiforme serviço evangelizador e pastoral da Igreja na vossa grande Nação; hoje, gostaria de falar-vos de como a Igreja, na sua missão de fecundar e fermentar a sociedade humana com o Evangelho, ensina ao homem a sua dignidade de filho de Deus e a sua vocação à união com todos os homens, das quais decorrem as exigências da justiça e da paz social, conforme à sabedoria divina.

Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf. Deus caritas est, 29). O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. GS, 76).

Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente má e incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, conseqüência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38). Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático – que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vitæ, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida «não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo» (ibidem, 82).
Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sócio-político de um modo unitário e coerente, é «necessária — como vos disse em Aparecida — uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o "Compêndio da Doutrina Social da Igreja"» (Discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, 3). Isto significa também que em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. GS, 75).

Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. «Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambigüidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana» (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17-IX-2010).

Só respeitando, promovendo e ensinando incansavelmente a natureza transcendente da pessoa humana é que uma sociedade pode ser construída. Assim, Deus deve «encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política» (Caritas in veritate, 56). Por isso, amados Irmãos, uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado.

Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baía da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo? Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira, que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade.

Amados Irmãos, confio à Mãe de Deus e nossa, invocada no Brasil sob o título de Nossa Senhora Aparecida, estes anseios da Igreja Católica na Terra de Santa Cruz e de todos os homens de boa vontade em defesa dos valores da vida humana e da sua transcendência, junto com as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens e mulheres da província eclesiástica do Maranhão. A todos coloco sob a Sua materna proteção, e a vós e ao vosso povo concedo a minha Benção Apostólica.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A Igreja não tem partido, a decisão é do eleitor afirma Cardeal Scherer

Em uma matéria recém publicada pelo Jornal O São Paulo, da Arquidiocese da capital paulista, o Cardeal Odilo Scherer esclarece que sua posição é a posição da Igreja, que não tem partidos nem candidatos, e afirma que a decisão é do eleitor.


“Vocês decidem! É a vez dos eleitores, é a vez dos cidadãos, é a vez dos católicos(...).Todos vão fazer sua parte agora, decidindo, votando”, disse o arcebispo durante a missa comemorativa do aniversário da rádio 9 de Julho, sábado, 23, na Catedral da Sé.

De acordo com o arcebispo, sua análise se deve aos questionamentos de muitas pessoas, muitos fiéis, sobre a posição da Igreja e a dele, nestas eleições. Segundo o cardeal, «depois de debate aqui, debate ali, e vai pra cá e vai pra lá, e o povo se questionando: “E agora como é que fica?” “Pois é, como é que fica?”, ele próprio questionou, respondendo em seguida: “Vocês decidem!”».

O purpurado disse que sua posição, e o que tem transmitido, é a mesma posição da CNBB, que é a orientação da Igreja e do Direito Canônico, sobre padres e bispos não terem partido.

Recordando que o Código de Direito Canônica afirma: “Fique claro que a Igreja não tem opção oficial por Partidos ou Candidatos (as). Por isso, o Clero não deve envolver-se publicamente na campanha partidária”, Dom Odilo disse: “Vocês já pensaram se o bispo diz: ‘eu sou deste partido’, está dividida a diocese. A mesma coisa se o padre diz: ‘eu sou deste partido, votem neste partido’, está dividindo. Não pode”, enfatizou.

O mesmo foi afirmado por Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, da vizinha diocese de Guarulhos, ao ser criticado por partidarismo alguns meios. O bispo afirmou em entrevista à Veja: “Não tenho partido político”, “o papel do bispo é orientar os seus fiéis sobre a verdade, sobre a justiça e sobre a moral. Ele deve apresentar a verdade e denunciar o erro. Foi o que fiz”.

Prosseguindo, o cardeal explicou que também pelo fato de causar divisões, padres e bispos não devem indicar nem candidatos nem partidos, deixando a escolha livre aos eleitores. “Que escolham de acordo com sua consciência e responsavelmente. A nossa posição, a da Igreja, quanto aos princípios, vocês conhecem. A Igreja, de forma alguma, em nenhum momento, renuncia àquilo que são seus princípios, suas convicções, autonomamente.”

Dom Odilo disse, ainda, que todos têm o direito de fazer a sua campanha e, na hora de votar, cada um deve fazê-lo diante de sua consciência e diante de Deus, cumprindo a sua parte, para que o Brasil seja construído como um país democrático, respeitoso daquilo que são as coisas importantes, daquilo que é justiça, que constrói a paz, a solidariedade, a fraternidade, o respeito à vida, à pessoa, à dignidade humana.

“Isso está agora na ponta de nossos dedos; não é mais na caneta, é na ponta dos dedos, porque nós votamos na urna eletrônica. Então, essa é a palavra que eu queria dizer. E façamos este processo com respeito e na serenidade. Nós não podemos aprovar violência, não podemos aprovar desrespeito ao próximo. Sabemos que a campanha política sempre mexe com as emoções e as paixões. Mas isso passa. Depois a vida continua e devemos conviver e devemos levar adiante aquilo que são as nossas convicções, depois das eleições também”, concluiu.

De: ACI Digital

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

São Frei Galvão, rogai pelo Brasil!

Frei Galvão nasceu em Guaratinguetá (SP), cidade do interior paulista, localizada próximo ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. O religioso nasceu em uma família profundamente piedosa e que era conhecida por sua grande caridade com os pobres. Seu nome de batismo é Antônio Galvão de França.


Após ter estudado com os padres da Companhia de Jesus na Bahia, ingressou na Ordem dos Frades Menores em 1760. Ele foi ordenado sacerdote em 1762 e completou os estudos teológicos no Convento de São Francisco, em São Paulo, onde viveu durante 60 anos, até sua morte, em 23 de dezembro de 1822.

A vida de Frei Galvão foi marcada pela fidelidade à sua consagração como sacerdote e religioso franciscano, bem como por uma devoção particular e dedicação total à Imaculada Conceição, como "filho e escravo perpétuo". Além dos cargos que ocupou em sua própria Ordem e na Ordem Terceira Franciscana, o frei é conhecido sobretudo como fundador e guia do Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição, mais conhecido como Mosteiro da Luz, a partir do qual se originaram outros nove mosteiros.

Além de fundador, Frei Galvão foi também projetista e construtor do Mosteiro da Luz, construção que as Nações Unidas declararam como parte do acervo do Patrimônio Cultural da Humanidade. Em 1798, com o frei ainda vivo, o Senado de São Paulo definiu-o como "homem da paz e da caridade", pois era conhecido e procurado por todos como conselheiro e confessor, assim como aquele que aliviava e curava os doentes e os pobres.

domingo, 24 de outubro de 2010

Duas Missas, dois Bispos, em uma só Paróquia.

A paróquia de São João Batista, recebe em menos de duas semanas as visitas ilustríssimas de dois bispos distintos, que celebram a Santa Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano, de acordo com o Motu Proprio Summorum Pontificum,de Bento XVI.Começando com Dom Fernando Guimarães, bispo de Garanhuns PE, no dia 10 de Outubro,depois a de Dom Adalberto Paulo da Silva, bispo auxiliar emérito de Fortaleza, no dia 24 do mesmo mês.

P.S.Dom Adalberto já esteve por três vezes celebrando a Missa na sua Forma Extraordinária na paróquia de São João Batista do Tauape, duas em 2008 e uma em 2009.

Dom Adalberto em 2008


Dom Adalberto em 2009

Dom Fernando Guimarães em 2010


Dom Adalberto em 2010

Fotos da Missa Gregoriana celebrada por D.Adalberto, em Fortaleza.






sábado, 23 de outubro de 2010

Missa Gregoriana em Fortaleza

Dom Adalberto depois de Missa celebrada na Paróquia de São João Batista, em 24 de outubro.

Amanhã, Dom Frei Adalberto da Silva, bispo auxiliar emérito de Fortaleza, celebrará a Santa Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano (Rito Gregoriano), na paróquia de São João Batista do Tauape, às 10:30h.

A igreja fica localizada na rua Capitão Gustavo, nº 3940.

Dom Adalberto é um dos cinco bispos que celebram a Missa Gregoriana no Brasil, sendo o terceiro a celebrar a Missa aqui no Brasil, e o primeiro, depois da Aplicação do Motu Proprio Summorum Pontificum, no Nordeste.

Dados biográficos de Dom Frei Adalberto Paulo da Silva, OFM cap:

Entrou para o seminário dos franciscanos capuchinhos em 1950. Foi ordenado presbítero em 8 de dezembro de 1956 em Carolina (Maranhão). Em 1975 foi scramentado, por dom Aloísio Lorscheider, bispo da Diocese de Viana, no Maranhão, cargo que ocupou por 20 anos.


Depois foi nomeado bispo auxiliar de Fortaleza em 3 de abril de 1975 , cargo que renunciou em 24 de março de 2004, por ter chegado aos 75 anos.

Recebeu a ordenação episcopal no dia 3 de agosto de 1975, das mãos de Dom Carmine Rocco, sendo concelebrante Dom Aloísio Lorscheider e Dom Timóteo Francisco Nemésio Pereira Cordeiro.

Publicou o opúsculo Alma Franciscana.

Seu lema é: Veni Ministrare! ("Vim para servir").

A Igreja deve envolver-se na política.

A Igreja por ser uma instiuição de formação de opinião, não deve se pronunciar em questão de política.Mas isto não a impede de falar ante a política, pois a mesma tem um Rei, o próprio Cristo, e um embaixador o Papa.A Igreja é uma instiuição social e política porque cada humano é um "zoon politikon", um animal político.

Não cabe à Igreja apoiar candidatos políticos, mas, sim, apoiar ideias que valorizam o bem comum e os ensinamentos de Nosso Senhor.Não cabe à Igreja designar quais são os seus partidos, mas, sim, quais são àqueles que colocam no seus planos centrais os direitos do ser humano e a moral cristã.

Portanto, católicos, votem em candidatos que defendem os direitos católicos e que façam tudo para que o nosso país se torne verdadeiramente a Terra de SANTA CRUZ!

Dom Orani:"Esta voz profética exige de nós uma vigilância e participação contínua sobre a realidade em que vivemos, infelizmente manchada com muitos contra-valores e interesses que desencadeiam violência e injustiças".

Dom Orani, um dos heróis da nossa época, Arcebispo do Rio de Janeiro.

As eleições estão se aproximando! A Assembleia Geral de nossa Conferência Episcopal e o nosso Regional Leste 1 já distribuíram textos sobre as orientações para os católicos neste momento histórico de nosso país. Nesses documentos são explicitados para nós os critérios e as responsabilidades daqueles que irão votar no início do próximo mês.


Todos nós, batizados, participamos da missão profética de Cristo, pela qual deve ser instaurado o Reino de Deus, a Justiça, a Verdade, o Amor e a Paz. Esta voz profética exige de nós uma vigilância e participação contínua sobre a realidade em que vivemos, infelizmente manchada com muitos contra-valores e interesses que desencadeiam violência e injustiças.

Sabemos que o pecado penetrou todo o Universo e temos em nós e na cultura que criamos o germe do Mal, a tendência para a destruição e o ódio. É o mistério da iniquidade que, de qualquer forma, quer nos afastar da ordem e da harmonia que provém da adesão a Cristo, pelo qual nos reordenamos no caminho do Bem.

O Espírito Santo nos ilumine para que a preocupação com o bem comum e a fraternidade, com respeito aos verdadeiros direitos humanos na construção da civilização do amor, esteja presente neste instante de decisões importantes para o futuro da nação.

Há momentos, entretanto, em que esta missão se torna urgente e intensamente mais necessária, como agora: de profundas transformações sociais, religiosas, econômicas, de desenvolvimento técnico-científico que nos desafiam e exigem de nós novas posturas e comportamentos, julgamentos éticos fundamentados na Verdade para gozarmos da liberdade.

As eleições devem marcar o rumo que desejamos imprimir na sociedade. Ainda hoje se nota nas campanhas políticas muito do interesse exclusivamente pessoal do poder pelo poder, do enriquecimento próprio e daqueles que os apóiam com promessas de recompensas no futuro. Uma reforma política, tão desejada e almejada por tantos, ainda se faz esperar.

Com coragem, um esforço nacional tem procurado, sem êxito completo, através da lei comumente chamada de “Ficha Limpa”, eliminar candidatos que abusaram dos cargos públicos, desviando dinheiro para seus bolsos. A lei 9840, esta já mais antiga, trouxe muitos avanços para o processo político. Acredito que pouco a pouco novos costumes irão encontrando o espaço de um povo comprometido e desejoso de construir uma nação justa e solidária.

A par do desejo de uma economia saudável, devemos ter em mente políticas que atendam a necessidade de todos sem distinção, sobretudo uma pátria livre no respeito aos cidadãos e onde possamos nos sentir irmãos.

A pátria será aquela que desejamos com o nosso voto. O Senhor nos entregou o governo do mundo, o direito de fazê-lo progredir de modo que todos possam usufruir do progresso, da técnica, da terra e do pão. Isso só se obtém com o respeito à ordem natural. Se isso não é observado, vemos o que ocorre: assistimos à violência, aos assassinatos, rixas e fraudes de todo gênero, no mais completo relaxamento dos costumes, na ampla imoralidade. (Rom 1, 18).

O nosso Regional Leste 1 da CNBB recordou alguns critérios para valorizar o nosso voto: defesa da dignidade da Pessoa humana e da Vida em todas as fases e manifestações, defesa da família segundo o plano de Deus, liberdade de Educação e liberdade religiosa no ensino, a solidariedade com particular atenção aos pobres e excluídos, o respeito à subsidiariedade e o compromisso na construção de uma cultura da paz em todos os níveis.

Esse mesmo texto assim conclui: “o trabalho político, ao qual todos somos chamados, cada um segundo a sua maneira de ser, é uma forma de mostrar a incidência do Evangelho na vida concreta, visando à construção de uma sociedade justa, fraterna e equitativa. Em consequência haverá uma esperança real para tantas pessoas céticas, desnorteadas e confusas com a política atual. É uma grande oportunidade que os católicos e todas as pessoas de boa vontade não podem perder.”

Que a Virgem Aparecida interceda por todos os fiéis católicos, para que votem com responsabilidade e de acordo com as mais lídimas tradições cristãs que formam a consciência e a identidade do povo brasileiro.

Fonte: Site da Arquidiocese do Rio

Eleições hoje, por D.Aldo Pagotto.

Texto de Dom Aldo, um dos heróis da nossa época, Arcebispo da Paraíba

A formação democrática na alma do povo brasileiro, embora lenta, apresenta tendência participativa. Falta muito, ainda, para superar a fase da democracia (apenas) representativa. Comparada à fase da adolescência, a democracia passa por períodos específicos sem dar saltos prodigiosos. O ritmo democrático participativo depende da credibilidade dos candidatos e da consistência de projetos apresentados pelas coligações partidárias. Essas, porém, devem ser realmente representativas.


A marcha da história requer um aprendizado democrático exigente, contínuo, cuidadoso, sacrificado. Comparado ao permanente processo educativo da natureza humana, não se pretenda a qualificação de uma criança ou adolescente sem lhes oferecer garantias formativas. Não adianta adotar um comportamento imposto artificialmente. É preciso formar o caráter transparente, franco, decidido. Isso exige uma profunda reforma interior. Comportamento artificial é ilusão que se desfaz como fumaça.

Percebe-se que às vésperas das eleições há eleitores viciados à espera de ofertas para vender seu voto. O esquema da corrupção impregnou-se na mentalidade de uma faixa não desprezível da população. O que fazer então? Educar o povo no exercício da concidadania. Esse processo exige firmeza! O povo brasileiro deve aprender a se exercitar no exercício democrático participativo. Não basta votar. É preciso participar, abrir e ocupar os canais de controle social.

O processo educativo evoca a meta da “res pubblica”, ou seja, da defesa e promoção do bem comum, do bem social, do bem da coletividade. Após o confronto eleitoral, a democracia segue o caminho do pacto social. A razão e o bom senso devem prevalecer. O caminho construtivo articula a pluralidade das forças representativas daqueles que realmente se colocam à serviço do Estado e da cidadania, não à serviço dos próprios interesses.

As instituições democráticas devem passar por um processo (mais ou menos longo) de consolidação. Nossa democracia é ainda uma adolescente. Necessita ser formada permanentemente.

Seu amadurecimento não pode prescindir de princípios e valores, nem sempre levados em conta em propostas enfocadas pelas coligações e seus respectivos candidatos. Ainda existe muito candidato que representa apenas a si mesmo.

A vitória de alguns não deve representar a perda de outras forças que devem ser somadas. Democracia participativa é feita de articulação de forças que se integram e não humilhantemente escarnecidas. Sejam cobradas as propostas a serem concretizadas, que se apresentem as lideranças como forças vivas de colaboração efetiva. A alusão ao serviço voluntário é um parâmetro feliz para colaborar e não permanecer apenas nas críticas estéreis. Não há rico que não deva receber nem pobre que não deva doar. Essa maturidade doravante deve ser cobrada firmemente. Não podemos estancar a marcha da história.

As urnas revelam um valor que vai além do confronto entre vencedores e vencidos. Se a disputa pelo poder político sofre tensões inexoráveis e se as paixões político-partidárias são inevitáveis, o processo educativo que consagra a democracia participativa é a salvaguarda dos valores do Estado, da cidade e dos cidadãos.

+ Dom Aldo Pagotto
Arcebispo da Paraíba

De: Site da Arquidiocese da Paraíba

"Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus" (Mc 12,17)

Famoso texto de Dom Gonzaga Bergonzini, um dos heróis de nossa época, bispo de Guarulhos.

Com esta frase Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de “Deus” não seja manipulado ou usurpado por “César” e vice-versa.

Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir- se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus. Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja o respeito à liberdade religiosa. Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.

Na condição de Bispo Diocesano, como responsável pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que - por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida,dom de Deus,como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico.

Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto. (confira-se Ex. 20,13; MT 5,21). Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais “liberações”, independentemente do partido a que pertençam. Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição.


+ D. Luiz Gonzaga Bergonzini, Bispo de Guarulhos

Veio a calhar

Ontem, 20, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília, um pouco antes do término da última reunião do ano de seu Conselho Permanente, o secretário-geral da entidade, Dom Dimas Lara Barbosa, apresentou, em coletiva de imprensa, o material da Campanha da Fraternidade (CF) 2011, que terá como tema "Fraternidade e a vida no planeta" e como lema "A criação geme como em dores de parto".


Conforme o secretário-geral, a campanha focará na questão ecológica, sobretudo nos problemas que se referem às mudanças climáticas. A campanha se colocará "em sintonia com uma cultura que está se expandindo cada vez mais em todo o mundo, de respeito ao meio ambiente e do lugar em que Deus nos coloca não só para vivermos e convivermos, mas também para fazer deste o paraíso com o qual tanto sonhamos", declarou.

Indagado por um jornalista, o prelado salientou que o lema e o tema da CF 2011 não estão estritamente ligados à questão do aborto, que vem ganhando notoriedade ultimamente. Conforme o prelado eles incluem a questão, mas não se esgotam nela. Isto porque, explica Dom Dimas, a escolha do tema e do lema não foi feita agora, no contexto das discussões atuais. Normalmente, segundo o prelado, o processo de escolha acontece com dois anos de antecedência. A escolha do tema de 2012, por exemplo, já foi definida.

Presente na coletiva de imprensa, o secretário executivo da Campanha da Fraternidade, Padre Luiz Carlos Dias, entregou aos jornalistas o texto-base da Campanha, documento que aprofunda o tema proposta e explicou que o objetivo da CF 2011 é contribuir para a conscientização das comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climática, a fim de motivá-las a participarem de debates e ações que visem a preservação do planeta.

A CF 2011 terá início do dia 09 de março, Quarta-feira de Cinzas, e se estenderá, como de costume, por todo o período da Quaresma.

Com informações da CNBB.

De: Gaudium Press

Pró-vidas de São Paulo convocam famílias e grávidas para a Marcha pelo Veto ao Aborto e pela Democracia

Neste domingo 24 será realizada uma marcha pró-vida na cidade de São Paulo, na qual os organizadores buscarão expressar o seu direito de opinar na vida política do país e deixar claro para a nação que o apoio do atual governo do PT ao aborto não é nenhum boato e não pode contar com o apoio dos cristãos brasileiros. Os organizadores estão convidando “mães com seus filhos, ou fotos de seus filhos, ou mesmo mulheres grávidas”, para mostrar “a beleza da vida”. A Marcha terá início na Praça da Sé em frente à Catedral, às 12h.


No seu convite os organizadores afirmam que “a comunidade cristã, atingida frontalmente com o esforço pela aprovação destas práticas, acordou e reagiu, e os políticos perceberam. O cristão morno deu lugar ao cristão engajado, o silêncio deu lugar a pronunciamentos de padres e pastores sem medo como o Pe. José Augusto, Pe. Paulo Ricardo, Dom Aldo Pagotto, Pe. Berardo Graz, Dom Luis Gonzaga Bergonzini, Dom Benedito Beni dos Santos, os pastor Paschoal Piragine Júnior, entre outros”.

Assim, os organizadores querem com a marcha que a “classe política saiba que nós, cidadãos de bem:

Concordamos com o estado Laico, mas não concordamos com um estado que queira acabar com a religião. 90% da população brasileira é cristã.

Somos contra o Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3) que defende a legalização do aborto, a regulamentação da prostituição, a liberação sexual, entre outros absurdos.

Somos contra a PL122/2006 (proposta pelo PT) que pune de 3 a 5 anos aqueles que são contra a prática do homossexualismo, que o governo atual lutou tão arduamente para que fosse aprovado.

Somos contra o PL1135/1991 (proposta pelo PT) que “Suprime o artigo que caracteriza crime o aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento; (liberalização do aborto)”.

Somos a favor de uma imprensa livre”.

Informações:

Marcha pelo Veto ao Aborto e pela Democracia.

Dia 24 de outubro às 12h

Local: Na Praça da Sé em frente à Catedral. A Marcha seguirá até a Faculdade São Bento.

Os Organizadores dão também alguns lembretes aos que querem participar:

- Usem roupas que não sejam de cor vermelha, azul ou amarela, pois não é um movimento partidário (PT ou PSDB, no caso).


- Venham sem panfletos, bandeiras, roupas, cartazes ou qualquer outro tipo de propaganda eleitoral, pois não é um movimento partidário e sim ético.


- Venham mães com seus filhos, ou fotos de seus filhos, ou mesmo mulheres grávidas, pois queremos mostrar a beleza da vida.


- Divulguem este movimento que visa o veto ao aborto e a democracia para o povo.


- Toda e qualquer pessoa pode ir à passeata, desde que não seja favorável ao aborto, pois o movimento é, como o próprio nome já diz, contra o aborto.

Fonte: Aci

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Momento de reflexão e meditação na vida cristã.

Sexta-Feira: A ETERNIDADE DAS PENAS

1. 1. Considera, ó alma, que se caíres no inferno, nunca mais dele sairás. Lá se sofrem todas as penas e todos os tormentos. Terão passados cem anos desde que caíste no inferno, terão passado mil anos e o inferno ainda estará em seu começo; passarão cem mil anos, milhões de séculos, e o inferno será como em começos. Se um anjo levasse aos condenados a notícia que Deus iria o libertar do inferno depois de passados tantos milhões de séculos quantas são as gotas de água do mar, as folhas dar árvores, os grãos de areia da terra, esta noticia lhes causaria indizível satisfação. É verdade, diriam, que devem passar ainda séculos, mas um dia hão de acabar. Pelo contrário, passarão todos estes séculos e todos os tempos que se possam imaginar e o inferno será como se então começasse. Todos os condenados fariam de boa vontade com Deus o seguinte pacto: Senhor, aumentai quando quiserdes meus suplícios; deixa-me nestes tormentos por quantos séculos quiserdes, contanto que eu possa ter a esperança de um dia ser salvo destes tormentos. Mas nada: esta esperança, este termo nunca chegará.

2. 2. Se ao menos o pobre condenado pudesse enganar-se a si mesmo e iludir-se dizendo: “Quem sabe, um dia talvez Deus se compadecerá de mim, e me arrancará deste abismo!” Mas não, nem isto: verá sempre escrito diante de si a sentença de sua eterna infelicidade. Pois então, irá ele dizendo: todas estas penas, este fogo, estes gritos, nunca mais hão de acabar para mim? Não lhe será respondido, não, jamais. E durarão sempre? Sempre, por toda eternidade! Oh, eternidade! Oh, abismo sem fundo! Oh, mar sem praia! Oh, caverna sem saída! Quem pode ficar sem tremer, pensando em ti?

3. 3. O que te deve encher de pavor, alma cristã, é que aquela horrível fornalha está sempre aberta debaixo dos teus pés, e que é suficiente um só pecado mortal para lá te fazer cir. Compreendes bem o que estas lendo? Uma pena eterna pode ser fruto de um só pecado mortal que cometes com tanta facilidade. Uma blasfêmia, uma palavra, um ato, um pensamento obsceno, pode ser o bastante para mereceres a condenação às penas do inferno. Escuta, pois, ó cristão, o meu conselho: se a consciência te acusa de algum pecado, vai depressa confessar-te, e trata de começar uma vida boa. Põe em prática todos os meios que te indicar o confessor. Se for necessário, faze uma confissão geral. Promete que há de fugir das ocasiões perigosas, e se Deus te inspirasse, até deixar o mundo, segue logo a sua voz. Tudo o que fizeres para evitar a eternidade de tormentos é pouco, é nada. Lança-te aos pés do teu Deus e diz-Lhe: “Senhor, estou pronto para o que Vós quiserdes; nunca mais hei de pecar em minha vida; já por demais vos tenho ofendido; mandai-me todos os sofrimentos que quiserdes durante esta vida, contanto que eu possa conseguir a salvação.”

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Questão de saúde pública?

Segundo a informação recentemente divulgada pelo Jornal O Estado de São Paulo, o Ministério da Saúde publicou no dia 4 de outubro a prorrogação de um convênio que estuda mudanças na legislação sobre o aborto. O “Estadão” informa que o projeto se chama “Estudo e Pesquisa - Despenalizar o Aborto no Brasil”. O convênio, prorrogado até fevereiro de 2011, foi fechado no ano passado com a Fundação Oswaldo Cruz, do Rio, e faz parte do Grupo de Estudo sobre o Aborto, que reúne desde 2007 entidades civis dispostas a debater o assunto com o Executivo, o Judiciário e o Legislativo. O governo desembolsou, só para a Fiocruz, R$ 121 mil para incentivar a discussão.


Segundo o jornal da capital paulista “a postura da candidata Dilma Rousseff (PT) em prometer aos eleitores não mudar a lei do aborto contradiz a atuação do próprio governo que representa.

Dilma divulgou ontem uma carta em que diz ser contra o aborto e promete não tomar "iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação" sobre o assunto. O objetivo dela é diminuir a resistência de grupos religiosos que pregam voto contra a petista, por ter defendido no passado a descriminalização do aborto”. Dilma segue insistindo que no seu governo o aborto será um "tema de saúde pública".

A promessa de Rousseff vai na contramão da atuação do Ministério da Saúde, sob a direção do Ministro José Gomes Temporão. O mencionado convênio, prorrogado até fevereiro de 2011, foi fechado no ano passado com a Fundação Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro, e faz parte do Grupo de Estudo sobre o Aborto, que reúne desde 2007 entidades civis dispostas a debater o assunto com o Executivo, o Judiciário e o Legislativo. Segundo o jornal Estado de São Paulo: “O governo desembolsou, só para a Fiocruz, R$ 121 mil para incentivar a discussão”.

O Coordenador desse grupo de estudos em todo o País, o médico Thomaz Gollop disse que lamenta a carta de Dilma: "O enfoque está errado, inadequado, seja para qual for o candidato. O Brasil precisa se informar. Nas alturas dos acontecimentos, isso virou uma discussão de posicionamento radical".

"Acho muito ruim que esse tema seja motivo de barganha. É completamente inadequado que o candidato diga que o vai ser feito", disse também o médico ao Estado de São Paulo.

O projeto apoiado pelo governo, segundo o próprio Diário Oficial, é chamado de estudo para "despenalizar" o aborto, ou seja, não aplicar pena às mulheres que adotam essa prática anti-vida, condenada por lei. Mas, segundo o Dr. Gollop, coordenador do grupo de estudos, a ideia é ir mais longe e não fazer mais do aborto um crime.

O Estadão recorda que “a lei brasileira permite a realização do aborto em duas situações: quando a gestação põe em risco a vida da mulher ou quando a gravidez é resultado de estupro.”

Fora destes casos, a prática pode levar à pena de um a três anos de prisão e a punição poderia dobrar. "O objetivo maior no futuro é descriminalizar o aborto, mas agora fica difícil avançar. Nosso grupo discute a magnitude do tema no País", diz Gollop ao jornal paulista.

"Na minha opinião, a penalização do aborto é ineficiente porque ninguém deixa de fazer em razão da pena. Ninguém é a favor do aborto, mas é um assunto que deve ser debatido no enfoque da saúde. Toda essa discussão está errada", afirmou.

"Em uma sociedade democrática é salutar e desejável que uma ampla gama de atores participe e contribuam para o debate. É nesse sentido que o grupo também se propõe a debater a legislação brasileira sobre o tema", afirma a médica Cláudia Bonan na nota do Estadão. Ela coordena no Rio de Janeiro a equipe da Fiocruz, parceria do governo federal no estudo. Segundo a Dra. Bonan "o aborto realizado em condições inseguras é um grave problema de saúde pública e afeta principalmente as mulheres em situação de maior vulnerabilidade socioeconômica."

Considerar o aborto como tema de “saúde pública” não é uma novidade. O presidente Lula vem usando o termo há um bom tempo, e foi desta forma que a proposta foi incluída no PNDH-3, o plano de Direitos Humanos que entre outros pontos contrários à vida e à dignidade humana busca legalizar a prostituição, introduzir a ideologia de gênero e legalizar a prática do aborto. Recentemente em declarações reunidas pela Rádio CBN, a candidata do PT à presidência segue insistindo que se eleita tratará a questão como “tema de saúde pública e não de polícia”.

Segundo Dilma as 3.5 milhões mulheres que abortam no Brasil anual merecem ser cuidadas e não podem ser presas. Os números citados por Dilma contradizem os números do Ministério da Saúde citados pela notícia do Estadão onde se afirma que no Brasil se realizam “são cerca de um milhão de abortos clandestinos por ano”. Outro dado tomado da página de notícias “Último Segundo” em maio deste ano, afirma que o Ministério de Saúde registra que entre “729 mil e 1,25 milhão de mulheres se submetem ao procedimento anualmente no Brasil”.

Para ver a nota completa no Estadão, visite:

http://www.blogger.com/goog_1914030876

Para escutar as declarações de Dilma na rádio CBN, clique em:

http://cbn.globoradio.globo.com/editorias/politica/2010/10/18/DILMA-SOBRE-ABORTO-NAO-E-POSSIVEL-PRENDER-MILHOES-DE-MULHERES.htm

Em um artigo recente o Prof. Joel Nunes explica que "“Aborto como questão de saúde pública” é dar ao estado o direito de tirar vidas", confira:

http://www.acidigital.com/noticia.php?id=20301

Fonte: Aci digital

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Dom Raymundo Damasceno e outros dois prelados da América na lista de 24 novos cardeais

Ao final da Audiência Geral de hoje o Papa Bento XVI anunciou os nomes dos 24 novos cardeais que serão criados no próximo Consistório de 20 de novembro, véspera da Solenidade de Cristo Rei. Além de diversos membros da cúria vaticana, três africanos, três europeus e um asiático, o Santo Padre escolheu a três Bispos da América, entre eles o Arcebispo de Aparecida e presidente do CELAM Dom Raymundo Damasceno.

O Papa explicou que "os cardeais, têm a tarefa de ajudar ao sucessor do apóstolo Pedro no cumprimento de sua missão de princípio e fundamento perpétuo e visível da unidade da fé e da comunhão na Igreja".

Esta é a lista:

Arcebispo Raúl Eduardo Vela Chiriboga, Emérito Quito (Equador); Arcebispo Donald William Wuerl, de Washington (Estados Unidos); e o Arcebispo Raymundo Damasceno Assis, de Aparecida (Brasil).

Dom Raymond Cardeal Leo Burke
Os membros da cúria vaticano são os seguintes: Arcebispo Angelo Amato, S.D.B., Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos; Arcebispo Robert Sarah, Presidente do Pontifício Conselho "Cor Unum"; Arcebispo Francesco Monterisi, Arcipreste da Basílica de São Paulo Extramuros; Arcebispo Fortunato Baldelli, Penitenciário Mor; Arcebispo Raymond Leo Burke, Prefeito do Tribunal Supremo da Assinatura Apostólica; Arcebispo Kurt Koch, Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos; Arcebispo Paolo Sardi, Vice-carmelengo da Santa Igreja Romana; Arcebispo Mauro Piacenza, Prefeito da Congregação para o Clero; Arcebispo Velasio De Paolis, C.S., Presidente da Prefeitura para os Assuntos Econômicos da Santa Sé e Delegado Pontifício para os Legionários de Cristo; e o Arcebispo Gianfranco Ravasi, Presidente do Pontifício Conselho da Cultura.

Os bispos africanos são: Sua Beatitude Arcebispo Antonio Naguib, Patriarca de Alexandria dos Coptos (Egito); Arcebispo Medardo Joseph Mazombwe, Emérito de Lusaka (Zâmbia); Arcebispo Laurent Monsengwo Pasinya, da Kinshasa (República Democrática do Congo).

Os bispos europeus são: Arcebispo Paolo Romeo, de Palermo (Itália); Arcebispo Kazimierz Nycz, de Varsóvia (Polônia); e Arcebispo Reinhard Marx, de München und Freising (Alemanha).

O novo cardeal asiático será o Arcebispo Albert Malcolm Ranjith Patabendige Don, do Sirilanka.

O Papa Bento XVI explicou que também serão elevados à dignidade cardinalícia dois bispos e dois sacerdotes de mais de 80 anos, membros não eleitores para um conclave, que se distinguiram "por sua generosidade e dedicação ao serviço da Igreja". Estes são:

Arcebispo José Manuel Estepe Llaurens, Bispo Emérito Militar da Espanha; Bispo Elio Sgreccia, Presidente emérito da Pontifícia Academia para a Vida; junto com os sacerdotes Mons. Walter Brandmüller, Presidente Emérito do Pontifício Comitê de Ciências Históricas (Alemanha); e Mons. Domenico Bartolucci, Professor e diretor emérito da Capela Musical Pontifícia Sixtina.

Fonte: ACI

Dom Damasceno Assis fala sobre sua nomeação

O novo cardeal brasileiro, Dom Raymundo Damasceno de Assis, nomeado pelo Papa Bento XVI nesta quarta-feira, 20, contou em entrevista à Canção Nova que levou um susto ao saber de sua nomeação, mas disse ter o coração grato ao Santo Padre "pela confiança depositada".


Dom Damasceno disse que foi comunicado nesta terça-feira da decisão do Papa e destacou que como cardeal não terá muitas mudanças no seu ritmo de trabalho.

"Eu continuo como Arcebispo de Aparecida (SP) - minha primeira responsabilidade -, e estou a frente do Conselho Episcopal Latinoamericano (CELAM) também até o mês de maio próximo, quando termina nossa presidência, e [agora como cardeal] estou a disposição do Santo Padre para ajudá-lo e colaborar no que for preciso", explicou.

O arcebispo explicou que a missão do cardeal é "colaborar diretamente com o Papa, no seu governo, naquilo que ele precisar dos cardeais" e afirmou que se coloca a serviço da Igreja "com muita humildade". "Consciente das minhas limitações, me coloco a disposição, com a ajuda da graça de Deus e a proteção de Nossa Senhora Aparecida, para cumprir aquilo que o Santo Padre desejar como contribuição para o governo de toda Igreja. Essa é a minha disponibilidade, certo de que Deus não escolhe aqueles que são capacitados, mas Ele qualifica e dá sua graça para aqueles que chama para uma determinada missão".

E aproveitou para agradecer todos que se alegraram com a notícia de sua nomeação e pedir orações. "Peço para que rezem por mim, para que Deus me acompanhe em minha missão e no meu trabalho a serviço da Igreja, como tem me acompanhado, graças a Deus, até hoje".

Fonte: Canção Nova
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...