quarta-feira, 31 de outubro de 2012

FESTA DE TODOS OS SANTOS

 
Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro; trajavam vestes brancas e traziam palmas na mão. Todos proclamavam com voz forte: "A salvação pertence ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro". Todos os anjos estavam de pé, em volta do trono e dos Anciãos e dos quatro Seres vivos e prostravam-se, com o rosto por terra, diante do trono. E adoravam a Deus, dizendo:"Amém. O louvor, a glória e a sabedoria, a ação de graças, a honra, o poder e a força pertencem ao nosso Deus para sempre. Amém".E um dos Anciãos falou comigo e perguntou: "Quem são esses vestidos com roupas brancas? De onde vieram?"Eu respondi: "Tu é que sabes, meu senhor". E então ele me disse: "Esses são os que vieram da grande tribulação. Lavaram e alvejaram as suas roupas no sangue do Cordeiro".
 
(Ap 7, 9-14)

sábado, 27 de outubro de 2012

CRISTO REI DO UNIVERSO

 
Honra, glória, louvor sempiterno
A Jesus, a Jesus Redentor!
Deus de Deus, Luz de Luz, Verbo eterno
Cristo Rei, do Universo Senhor
 
Jesus Rei Deus verdadeiro
O teu Reino venha a nós;
Obedeça o mundo inteiro,
Ao poder de tua voz.

Todo o orbe homenagens Lhe renda,
Aos seus pés traga o mundo cristão
De almas livres a livre oferenda
Corações para o seu coração!

Também nós Brasileiros, queremos
De Jesus a realeza aclamar!
De nossa alma os afetos supremos
São por Ele, sua lei, seu Altar!

Declaração da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei sobre a FSSPX


Declaração da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei
A Pontifícia Comissão Ecclesia Dei aproveita a oportunidade para anunciar que, no seu mais recente comunicado (6 de setembro de 2012) a Fraternidade Sacerdotal São Pio X indicou a necessidade de sua parte de um tempo adicional de reflexão e estudo, para preparar a própria resposta às últimas iniciativas da Santa Sé. 
O estudo atual das discussões em curso entre a Santa Sé e a Fraternidade Sacerdotal é fruto de três anos de diálogos doutrinais e teológicos, durante ao quais uma comissão conjunta se reuniu oito vezes para estudar e discutir, entre as outras questões, alguns pontos controversos na interpretação de certos documentos do Concílio Vaticano II. Quando tais diálogos doutrinais terminaram, foi possível proceder a uma fase de discussão mais diretamente focada no grande desejo de reconciliação da Fraternidade Sacerdotal São Pio X com a Sé de Pedro. 
Outros passos fundamentais neste processo positivo de gradual reintegração haviam sido realizados pela Santa Sé em 2007 mediante a extensão à Igreja universal da Forma Extraordinária do Rito Romano com o Motu Proprio Summorum Pontificum, e, em 2009, com a abolição das excomunhões. Apenas alguns meses atrás, neste difícil caminho, foi alcançado um ponto fundamental quando, em 13 de junho de 2012, a Pontifícia Comissão apresentou à Fraternidade Sacerdotal São Pio X uma declaração doutrinal junto com uma proposta para a normalização canônica do próprio estado dentro da Igreja católica. 
Atualmente, a Santa Sé está à espera da resposta oficial dos Superiores da Fraternidade Sacerdotal sobre estes dois documentos. Depois de trinta anos de separação, é compreensível sua necessidade de tempo para absorver o significado destes recentes desenvolvimentos. Enquanto o nosso Santo Padre Bento XVI busca promover e preservar a unidade da Igreja mediante a realização da reconciliação há tempos esperada da Fraternidade Sacerdotal São Pio X com a Sé de Pedro – uma potente manifestação da obra munus Petrinum – é necessário paciência, serenidade, perseverança e confiança. 
 
 Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O segundo consistório para criação de cardeais em 2012

No próximo dia 24 de novembro, o Santo Padre criará seis novos cardeais para a Santa Igreja Romana. Apresentou inopinadamente seus nomes ao final da audiência pública desta quarta-feira, a um mês exato do consistório. São eles: James Harvey, Béchara Raï, Baselios Thottunkal, John Onaiyekan, Jesús Salazar e Luis Antonio Tagle.
 
O Pontífice surpreendeu não somente pela realização de um segundo consistório num mesmo ano (o último foi celebrado em 18 de fevereiro), como também pela exclusão de uns e inclusão de outros, desmentindo as listas que já circulavam nos círculos especializados.
 
Depois do anúncio já se deu bastante destaque ao fato de não haver italianos ou mesmo europeus entre os futuros purpurados.
 
É um costume bastante estabelecido que o Patriarca de Veneza seja criado cardeal no primeiro consistório seguinte à sua nomeação – é tão certa a criação que o novo patriarca já toma posse da Sé de São Marcos em trajes cardinalícios. Bento XVI inovou e deixou de fora o Patriarca Moraglia.
 
Também ficou de fora o seu conacional e prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Dom Gerhard Müller. Como prefeito do principal dicastério da Cúria Romana, sua não inclusão é de fato surpreendente. Os “cardinalistas” – uma especialização entre os vaticanistas – punham-no no topo de suas listas.
 
Bento XVI, criando apenas 6 cardeais, se ateve ao teto estabelecido pela legislação. No dia 23 de novembro, o Cardeal Renato Martino completa 80 anos e o número dos cardeais eleitores cai para 114. No dia seguinte, com a criação dos novos cardeais o Colégio volta a contar com 120 eleitores. Apenas 14 dias depois é a vez do Cardeal Eusébio Scheid completar 80 anos e, assim, o número dos eleitores cai novamente para 119.
 
No que tange à precedência entre os cardeais, embora ainda não tenha sido oficialmente formulada, já se pode prever: a inclusão de Béchara Raï entre os cardeais-bispos, na condição de patriarca oriental; Baselios Thottunkal, John Onaiyekan, Jesús Salazar e Luis Antonio Tagle entre os cardeais-presbíteros, já que são arcebispos residenciais; e, entre os cardeais-diáconos, somente John Michael Harvey. Este último, entretanto, está no topo da lista para que, passados 10 anos, ao optar pela ordem dos presbíteros, preceda aos demais cardeais-presbíteros criados neste mesmo consistório.
 
Neste consistório não há sequer um cardeal honorífico, ou seja, todos têm menos de 80 anos e são, portanto, cardeais eleitores. Entre eles, inclusive, os dois mais jovens cardeais do colégio: Thottunkal e Tagle, de 53 e 55 anos respectivamente.
 
Há um norteamericano (Harvey), um latinoamericano (Salazar Gómez), um africano (Onaiyekan), um indiano (Thottunkal), um libanês (Raï) e um filipino (Tagle). Dois são de rito oriental (Raï, maronita, e Thottunkal, malancar).
 
Harvey, cuja nomeação para Arcipreste de São Paulo fora dos Muros foi antecipada pelo Papa, é o atual Prefeito da Casa Pontifícia há quase 15 anos. Trabalhava anteriormente na Secretaria de Estado. Desempenhará, portanto, seu primeiro ofício propriamente pastoral na cura da Basílica Papal. Com a criação de Harvey, o número dos cardeais estadunidenses chega a 19, sendo 11 eleitores. O anúncio da nomeação de Harvey é, necessariamente, o da renúncia do Cardeal Francesco Monterisi aos 78 anos. O arcipreste “emérito” não ficará à toa, pois hoje mesmo foi nomeado membro da Congregação para os Bispos.
 
Béchara Raï figurava em todas as listas. Embora ainda viva seu predecessor, Cardeal Sfeir, Raï é o patriarca da mais importante das igrejas orientais sui juris, a Maronita, e desempenha um papel crucial no Líbano, em particular, e no Oriente Médio, em geral. Ao incluir Raï, o Papa deixou de fora o Patriarca dos Melquitas, Gregorios Laham, que parecia ter a vez no sistema de alternância entre os patriarcas orientais. De toda forma, Laham já tem mais de 78 anos e poderá ser incluído, a título honorífico, entre os cardeais não votantes em futuros consistórios.
 
Sem dúvida o nome mais inesperado é o do arcebispo-maior dos Malancares. A Malancar é uma pequena Igreja oriental sui juris com pouco mais de 500 mil fiéis na Índia. Alguns poucos milhares se acham na diáspora, sobretudo nos EUA. Só recentemente tornou-se um Arcebispado-Maior, o que na prática a equipara a um patriarcado. Seu Arcebispo-Maior, chamado Catholicós na tradição persa, será o primeiro cardeal malancar. O curioso é que Baselios Thottunkal será o segundo cardeal indiano criado em 2012; em fevereiro foi criado cardeal o Arcebispo-Maior dos Malabares, George Alencherry, também ele oriental. Com a criação de Thottunkal, os dois chefes das igrejas de São Tomé, Malabar e Malancar, estão no Colégio Cardinalício. Outro detalhe digno de nota é que as quatro Arquidioceses Maiores sui juris – as duas indianas já citadas, a Ucraniana e a Romena – estão representadas no Colégio Cardinalício.
 
Salazar Gómez é o único latinoamericano da lista. É arcebispo de Bogotá, primaz da Colômbia, desde julho de 2010, sucedendo ao cardeal Pedro Rubiano Sáenz que completou 80 anos em setembro último. Havia três outros postos cardinalícios a serem ocupados no continente americano, dois na América Central e um no México. O Papa deu preferência à América do Sul. Em breve, Rio e Salvador vão engrossar a lista dos postos vacantes no continente americano.
 
A situação africana é mais delicada. Dada sua condição de evangelização recente, a África não tem postos cardinalícios propriamente ditos. Espera-se que no futuro ou Luanda (Angola), ou Douala (Camarões), ou Abdijan (Costa do Marfim), ou Antananarivo (Madagascar), ou Maputo (Moçambique), ou Kampala (Uganda) venham a ter novamente algum cardeal. O Papa preferiu dar um terceiro cardeal à Nigéria, contra todas as previsões. No dia 1º de novembro, porém, o Cardeal Arinze completa 80 anos e, assim, no momento da criação, Onaiyekan será o segundo cardeal nigeriano eleitor.
 
Outro nome previsível era o do arcebispo de Manila nas Filipinas. O país asiático é o de maior número de cristãos no continente; como o minúsculo Timor Leste, tem maioria católica entre os seus habitantes. Com cerca de 70 milhões de fiéis, as Filipinas são o quarto maior contingente católico do mundo, ficando atrás apenas de Brasil, México e Estados Unidos. Não obstante tais credenciais, as Filipinas estavam sem cardeais eleitores desde agosto. Luis Antonio Tagle será o terceiro cardeal, juntamente com Vidal e Rosales, mas o único votante. Incluindo-o, Bento XVI deixa de fora o também jovem arcebispo de Cebu, Serofia Palma, que poderá ser incluído num futuro consistório.
 
Três dos seis futuros cardeais são do oriente. Do médio, Raï, e do Extremo, Thottunkal e Tagle. Ausências notáveis são o Arcebispo de Seul (Coreia), o de Tóquio (Japão), o de Karachi (Paquistão) e o de Bangkok (Tailândia). Não é possível, todavia, criar todos os cardeais numa só fornada sem ultrapassar o limite autoimposto de 120 cardeais eleitores.
 
É bastante provável que o Papa faça em 2013 outro consistório, em que terá a chance de criar mais uma dezena de cardeais, entre os quais estarão um ou dois brasileiros, Orani Tempesta do Rio e Murilo Krieger de Salvador. Estará, assim, inaugurando o ano da Fé com um consistório pequeno e concluindo, com outro maior.
 
Fonte: OBLATVS

domingo, 21 de outubro de 2012

Os sete novos santos da Santa Madre Igreja

Os sete novos Santos canonizados por Sua Santidade Bento XVI

São Tiago (Jacques) Berthieu,
Sacerdote e Mártir (1838 – 1896)

São Pedro Calungsod, Leigo e Mártir
(1654 – 1672)

São João Battista Piamarta, Sacerdote
(1841 – 1913)

Santa Maria do Monte Carmelo Sallés e Barangueras,
Religiosa
(1848 – 1911)

Santa Marianna (Maria Anna) Cope, Religiosa
(1838 – 1918)

Santa Caterina Tekakwitha, Virgem e Leiga
(1656 – 1680)

Santa Anna Schäffer, Leiga
(1882 – 1925)


Fonte: http://ecclesiam-suam.blogspot.com.br/

O fanon papal está de volta!

Hoje, na praça de São Pedro, durante o ato supremo e solene da canonização de sete novos santos, Bento XVI, assistido pelos cardeais diáconos, usou o fanon pela primeira vez em seu pontificado. O fanon é uma espécie de pequena capa de ombros, como uma dupla murça (mozeta) ou camalha de seda branca com listras douradas.

O fanon, insígnia litúrgica papal, é reservado somente ao Papa durante as Missas Papais, representa o escudo da fé que protege a Igreja Católica, personificada no papa. Só o pontífice máximo pode usar o fanon, pois ele é o chefe visível da Igreja de Cristo.

As faixas verticais, de cor dourada, representam a unidade e a indissolubilidade da Igreja latina e oriental.

Nas celebrações solenes -como a hodierna- na qual o papa desenvolve um ato supremo do seu próprio ministério petrino, a unidade da Igreja Católica (Igreja do Oriente e do Ocidente) e a autoridade de Chefe exercida pelo papa por instituição divina são manifestadas também pelo uso da língua latina, a língua oficial da Igreja, e também pelo grego a língua da Igreja no Oriente, como feito hoje para a proclamação do Evangelho pelo diácono grego.
 


Creio que a última vez que este apareceu foi com o Papa João Paulo II, quando da celebração de uma missa na década de 1980. Nesta data também, o então sumo pontífice endossou uma bela casula vermelha e dourada, no tempo de seu antigo mestre de cerimônias Mons. John Magee. Depois daquela data nunca mais foi usado.





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Hoje, o fanon apareceu sobre a casula gótica creme, confeccionada para a visita do papa a Veneza.






A cadeira de Pio IX foi usada no lugar da habitual sédia do pontífice. Sobre o trono foi posto, como de costume, uma espécie de toldo, porém hoje este estava revestido de um tecido vermelho e lembrava o antigo baldaquino das missas papais. 

 
Fontes: The Pope Benedict Forum;
Wikipédia;
Reuters;
Messa in Latino
 

Vídeo da Santa Missa Papal de Canonização de sete bem-aventurados.

O uso do fanon pelo papa Bento XVI

 
 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Modificaciones en el Rito de Canonización, por Mons. Guido Marini

 
El próximo domingo 21 de octubre se celebrará, en Plaza San Pedro, la canonización de siete nuevos santos, uno de los acontecimientos importantes del Año de la Fe que está viviendo la Iglesia. Además, en esta ocasión, el Santo Padre utilizará por primera vez un nuevo Ritual para las ceremonias de canonización, preparado por la Oficina para las Celebraciones Litúrgicas del Sumo Pontífice, que realiza algunas modificaciones al ritual hasta ahora vigente y recupera algunos signos del antiguo ritual. Presentamos nuestra traducción de la entrevista que Mons. Guido Marini, Maestro de las Celebraciones Litúrgicas Pontificias, ha concedido a L’Osservatore Romano.

 
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Entonces, ¿el rito de canonización ya no se realizará durante la celebración eucarística?
 
Exactamente, como ya ha ocurrido, por otro lado, para los otros ritos: piénsese en el rito del Resurrexit, el domingo de Pascua; en el consistorio para la creación de nuevos cardenales, a partir del pasado 18 de febrero; y en la bendición y imposición de los palios a los arzobispos metropolitanos, en la reciente solemnidad de los santos Pedro y Pablo.
*
¿Cuál es el motivo de fondo?
 
Evitar que dentro de la celebración eucarística estén presentes elementos que no pertenecen estrictamente a la misma, manteniendo así intacta la unidad, como es pedido por la Constitución conciliar sobre la sagrada liturgia Sacrosanctum Concilium. Además, no es modificada una tradición consolidada sino sólo una práctica reciente. La canonización es fundamentalmente un acto canónico, en el cual están involucrados el munus docendi y el munus regendi. El munus santificandi entra en escena como segundo momento y está constituido por el acto de culto que sigue a la canonización.
*
En pocas palabras, para decirlo con el documento del Vaticano II citado por usted, ¿“sana tradición y legítimo progreso”?
 
Ciertamente, si bien en este caso específico la renovación del rito de canonización se inserta en el surco del camino comenzado por Benedicto XVI en el 2005. Fue entonces que la Congregación para las Causas de los Santos, con comunicación del 29 de septiembre, dispuso – luego de las conclusiones del estudio de las razones teológicas y las exigencias pastorales sobre los ritos de beatificación y canonización aprobados por el Santo Padre – que la canonización seguiría siendo presidida por el Pontífice en San Pedro, mientras que la beatificación sería celebrada por un representante suyo, normalmente el Prefecto de la Congregación para las Causas de los Santos, en las diócesis interesadas. La canonización, en efecto, es una sentencia definitiva, con la cual el Sumo Pontífice decreta que un siervo de Dios, ya incluido entre los beatos, sea insertado en el catálogo de los santos y se venere en la Iglesia universal con el culto debido a todos los canonizados. Se trata, por lo tanto, de un acto preceptivo y universal. La autoridad ejercida por el Papa en la sentencia de la canonización será ahora todavía más visible a través de algunos elementos rituales.
*
Más allá del cambio de lugar del Rito, que tendrá lugar enteramente antes del comienzo de la Misa, ¿cuáles son estos elementos rituales?
 
En primer lugar, el triple pedido, durante el cual el cardenal Prefecto de la Congregación para las Causas de los Santos se dirigirá al Santo Padre para pedirle que proceda a la canonización de los siete beatos. Es por lo tanto recuperada, si bien de forma renovada, la antigua tradición según la cual el Papa reza con insistencia para pedir la ayuda del Señor en la realización del importante acto. En particular, en respuesta a la segunda petición, él invocará al Espíritu Santo y, después de tal invocación, será entonado el himno del Veni Creator. En segundo lugar, el canto del Te Deum, presente en el Rito de canonización hasta 1969, acompañará la colocación y la veneración de las reliquias de los nuevos santos.
*
Respecto a la procesión con las reliquias de los nuevos santos, ¿está prevista alguna otra modificación?
 
La habitual procesión se detendrá brevemente frente al Santo Padre que, así, podrá venerar las reliquias. Una vez que sean colocadas ante el altar, las reliquias serán incensadas por el diácono.
*
La revisión del rito de canonización, como ya los otros ritos, ¿comporta también una simplificación?
 
Diría que sí. Y también esto es un aspecto importante del rito renovado, junto al de su reforma en armónica continuidad con una tradición ya secular. De este modo es posible realizar el “esplendor de la noble sencillez” auspiciado por el concilio Vaticano II. Las Letanías de los santos acompañarán la procesión inicial, resultando anticipadas respecto a la praxis actual. Ocurría así durante el pontificado de Pío XII, a partir de 1946. Serán además omitidas las biografías de los nuevos santos por parte del Prefecto, dado que el Santo Padre, como es costumbre, las presentará brevemente durante la homilía. No está ya previsto, finalmente, el saludo personal del Pontífice por parte de los postuladores, que podrán encontrarlo brevemente después de la Misa, en la sacristía de la basílica Vaticana.
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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Santa Teresa, Doutora da Igreja, rogai por nós!

 

Vivo já fora de mim, desde que morro de amor;
porque vivo no senhor, que me escolheu para si;
quando o coração lhe dei, com terno amor lhe gravei;
que morro porque não morro.
 
Vivo sem viver em mim,
e tão alta vida espero, que
 
morro porque não morro.
 
Vivo sem viver em mim.

A decandência do Anglicanismo


Anglicanos ontem

Anglicanos hoje
[...]
 
Os anglicanos acham-se herdeiros dos católicos ingleses que já existiam desde Santo Agostinho de Cantuária, mas na verdade, como denominação, surgem apenas na Reforma.
 

Os anglicanos costumam considerar-se "católicos anglicanos", em contraposição a nós, "católicos romanos". Isso porque, de um lado, o termo "anglicano" significa, literalmente, "inglês"; por outro, crêem que a Reforma na Inglaterra tenha sido apenas um cisma, não uma heresia. Daí considerarem (especialmente, a High Church) que mantêm a Sucessão Apostólica.

São católicos? Evidente que não! Aliás, sequer são igreja no sentido estrito do termo, visto lhes faltar a Sucessão Apostólica. São, pois, protestantes, ainda que em "vestes católicas". Sua teologia é protestante (ainda que com resquícios católicos), e sua liturgia é bem próxima da católica (embora INEFICAZ e NULA sua "missa", pois lhes falta Sucessão Apostólica). Em algumas igrejas mais anglo-católicas, o culto é belíssimo, com cantos do Uso de Sarum (antigo rito inglês anterior a Trento), trechos em latim, muitas vestes lindas, incenso etc.

São protestantes em com certos resquícios católicos. Mas tais resquícios, frise-se, NÃO os torna católicos.
 
Nem sequer estão em cisma (como os "ortodoxos"), porém em heresia. Apesar de chamarem seus líderes de Bispos, falta-lhes o essencial: a Sucessão Apostólica.

A Sucessão Apostólica é a linha que liga um Bispo validamente sagrado a um dos Apostólos. Tal linha se dá através do sacramento da Ordem em seu máximo grau, o episcopado.

Ora, todo sacramento tem matéria, forma, ministro e intenção. Para que a Igreja Anglicana, pois, tenha um legítimo sacramento da Ordem, e, portanto, um verdadeiro episcopado, para inserir-se na Sucessão Apostólica, precisamos analisar o rito pelo qual os anglicanos pretendem conferir as ordenações.

É possível que nos primórdios, a Igreja Anglicana, que era apenas um cisma, conservasse a Sucessão Apostólica e a tenha passado adiante. Possuía verdadeiros Bispos, e eles sagraram outros segundo o rito romano levemente alterado para receber fórmulas do antigo rito celta (ou uso de Sarum). Nesse rito, estavam previstas a forma e a matéria autênticas, e o ministro era válido (um Bispo), bem como havia ainda a intenção de, pela Ordem, dar sacerdotes à Igreja. Era apenas um cisma, não uma heresia.

Com o novo Ordinale do rei Eduardo, composto por Thomas Cranmer, as coisas se modificaram. Ainda existiam Bispos válidos (em cisma, ilícitos, mas válidos), e talvez alguns até tivessem a intenção de dar sacerdotes pela Ordem. Todavia, não estavam mais previstas, no novo rito, a forma e a matéria válidas. Mais ainda: a própria intenção de, pela Ordem, conferir o sacerdócio, não estava presente em todos os Bispos ordenantes, de vez que a heresia protestante dominava boa parte da Igreja Anglicana da época.

Assim, havia dois grupos: o dos Bispos que tinham mentalidade católica e o dos que tinham mentalidade protestante. Os Bispos "católicos" não ordenavam validamente por defeito de forma e de matéria. Os Bispos "protestantes" não ordenavam validamente por defeito de forma, de matéria e também de intenção.
 
Portanto, dessa geração de Bispos válidos, a Sucessão Apostólica não passou. Os Bispos válidos não puderam conferir verdadeiro sacerdócio aos seus ordenandos. A linha da Sucessão se perdeu.
 
 
Com a morte do último Bispo válido da Igreja Anglicana, ela perdeu a Sucessão Apostólica.

Em conseqüência, a partir de então, nem mais Bispos válidos tiveram. E, assim, além dos defeitos de forma, matéria e intenção, outro se lhe juntou: o de ministro.

Com o tempo, algumas reformas foram feitas na liturgia anglicana e alguns defeitos de forma e de matéria foram supridos em certos livros litúrgicos. Contudo, resta ainda o problema da intenção e do ministro, de vez que grande parte do anglicanismo não acredita no sacerdócio hierárquico (e, portanto, não tem intenção de ordenar sacerdotes, mas meros pregadores, ministros religiosos, administradores de sacramentos) e também porque perderam o episcopado.

Enfim, não há Sucessão Apostólica na Igreja Anglicana por defeito de forma (mesmo que alguns usem ritos nos quais ela é suprida, isso não é maioria), de matéria (idem), de intenção (ainda que alguns ramos anglo-católicos da High Church tenham verdadeira intenção de dar sacerdotes, essa crença não é geral, até porque os 39 Artigos de Religião têm uma compreensão distinta), e de ministro (ainda que tivessem válida forma, válida matéria, e válida intenção, faltam-lhes válidos Bispos para "passar adiante" a Sucessão).

Não foi outra a conclusão da Bula Apostolicae Curae, de Leão XIII:

"Por isto, e aderindo estritamente, neste caso, aos decretos dos pontífices, nossos predecessores, e confirmando-os mais completamente, e, como o foi, renovando-os por nossa autoridade, de nossa própria iniciativa e de conhecimento próprio, pornunciamos e declaramos que as ordenações conduzidas de acordo com o rito Anglicano foram, e são, absolutamente nulas e totalmente inválidas." (Papa Leão XIII, Bula Apostolicae Cureae, 36)
http://www.papalencyclicals.net/Leo13/l13curae.htm
A Igreja Anglicana oficial, no Brasil, é a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, em comunhão com Cantuária e com todas as Igrejas Anglicanas oficiais do mundo.

Além da Comunhão Anglicana, que reconhece a primazia de honra da Sé de Cantuária (sé primacial da Igreja da Inglaterra - anglicana), existem outras comunhões: a Comunhão Anglicana Independente, o Movimento Anglicano Continuante etc. São igrejas que se separaram de Cantuária e das respectivas Igrejas Anglicanas oficiais por entenderem-nas heterodoxas ou com práticas contrárias à sua doutrina. São o cisma do cisma, a separação dos já hereges.

Entre essas anglicanas "separadas", há a Igreja Anglicana Continuante, a Igreja Anglicana Católica, a Igreja Anglicana Livre, a Igreja Anglicana Ortodoxa, algumas delas com presença no Brasil.

Lembro, entretanto, que a o termo "católica" é usado não só pela Igreja Anglicana Católica (essa seita que saiu do anglicanismo oficial), mas pela Igreja Anglicana ligada à Cantuária também.
 
 

domingo, 14 de outubro de 2012

"Os Padres conciliares não podiam nem queriam criar uma Igreja nova!"

 
"Os Padres conciliares não podiam nem queriam criar uma Igreja nova, diversa. Não tinham o mandato nem o encargo para o fazer: eram Padres do Concílio com uma voz e um direito de decisão só enquanto bispos, quer dizer em virtude do sacramento e na Igreja sacramental. Então não podiam nem queriam criar uma fé diversa ou uma Igreja nova, mas compreendê-las a ambas de modo mais profundo e, consequentemente, «renová-las» de verdade. Por isso, uma hermenêutica da ruptura é absurda, contrária ao espírito e à vontade dos Padres conciliares."

(Papa Bento XVI)

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A nova "Fiaccolata".



***

Na noite de 11 de Outubro de 1962, no fim dos trabalhos do 1º dia de Concílio, a praça de S. Pedro estava repleta de gente. O Povo chamava para que o Papa aparecesse na varanda do Vaticano. João XXIII, o Papa Bom, condescendeu e partilhou com os fiéis a satisfação por ter chegado a ultrapassar o primeiro passo da realização deste Concílio: a sua abertura.

Foi um discurso poético, doce, simples e, no entanto, continha elementos inovadores.

O Bom Papa João XXIII fez um aceno à lua! Um dos mais célebres discursos do Papa João XXIII, talvez uma das alocuções em absoluto mais célebres da história da Igreja, é aquele que agora é conhecido como o «Discurso da Lua».



NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL, ROGAI POR NÓS!

Ó Maria Imaculada, Senhora da Conceição Aparecida, aqui tendes, prostrado diante de vossa milagrosa imagem, o Brasil, que vem de novo consagrar-se à vossa maternal proteção. Escolhemo-vos por especial Padroeira e Advogada da nossa Pátria; queremos que ela seja inteiramente vossa: vossa é a sua natureza sem par; vossas são as suas riquezas; vossos, são os campos e as montanhas, os vales e os rios; vossa é a sociedade; vossos são os lares e seus habitantes, com seus corações e tudo o que eles têm e possuem; vosso é, enfim, todo o Brasil.
 
Sim, ó Senhora Aparecida, o Brasil é vosso!
 
Por vossa intercessão temos recebido todos os bens das mãos de Deus, e todos os bens esperamos receber, ainda e sempre, por vossa intercessão.
 
Abençoai, pois, o Brasil que Vos ama; abençoai o Brasil que Vos agradece; abençoai, defendei, salvai o vosso Brasil!
 
Protegei a Santa Igreja; preservai a nossa Fé, defendei o Santo Padre; assisti os nossos Bispos; santificai o nosso Clero; socorrei as nossas famílias; amparai o nosso povo; esclarecei o nosso governo; guiai a nossa gente no caminho do Céu e da felicidade! Ó Senhora da Conceição Aparecida, lembrai-Vos de que nós somos e queremos ser vossos vassalos e súditos fiéis. Mas lembrai-vos também de que nós somos e queremos ser vossos filhos. Mostrai, pois, ante o Céu e a Terra, que sois a padroeira poderosa do Brasil e a Mãe querida de todo o povo brasileiro!
 
Sim, ó Rainha do Brasil, ó Mãe de todos os brasileiros, venha sempre mais a nós o vosso reino de amor e, por vossa mediação, venha a nossa Pátria o reino de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor Nosso. Amém.
 
A NOSSA SENHORA APARECIDA
 
Ó Senhora Aparecida, Mãe querida, tenho tanta confiança em Vós, que espero a vossa proteção e vosso amparo em todos os passos de minha vida e na hora da morte. Amém.
 
Fonte: Khristianós

Solenidade de Nossa Senhora Aparecida.

 Hino:

-Virgem Mãe Aparecida estendei o vosso olhar sobre o chão da nossa vida, sobre nós e nosso lar.

-Estendei os vossos braços que trazei no peito em cruz, para nos guiar os passos, para o reino de
Jesus.

-Desta vida nos extremos, trazei paz, trazei perdão. A nós, Mãe que vos trazemos todo o amor do
coração.

VIRGEM MÃE APARECIDA, NOSSA VIDA E NOSSA LUZ, DAI-NOS SEMPRE NESTA
VIDA PAZ E AMOR DO BOM JESUS!

Nossa Senhora Aparecida, Imperatriz e Padroeira do Brasil, rogai pela nação brasileira hoje e sempre!

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Convite para a Missa Tridentina na Festa de Nossa Senhora Aparecida em Fortaleza


VIVA A MÃE DE DEUS E NOSSA, SEM PECADO CONCEBIDA! SALVE A VIRGEM IMACULADA, A SENHORA APARECIDA!
 
 
Lembramos também que todos os domingos, às 10:30h, temos a Santa Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano, na paróquia de São João Batista do Tauape.
 

sábado, 6 de outubro de 2012

Para o Ano da Fé o Pontífice concede Indulgência Plenária

 
Por ocasião do Ano da Fé, o Papa Bento XVI concede o dom da Indulgência Plenária. A Santa Sé divulgou nesta sexta-feira, 5, o decreto da Penitenciaria Apostólica com o qual se concede a indulgência.

As disposições estabelecidas pela Penitenciaria Apostólica indicam que podem obter a indulgência os fiéis verdadeiramente arrependidos, que tenham reparado os próprios pecados com a penitência sacramental e elevado orações segundo as intenções do Sumo Pontífice. Isso de acordo com as seguintes situações:

- toda vez que participarem de pelo menos três momentos de pregações durante as Santas Missões, ou de pelo menos três lições sobre as Atas do Concílio Vaticano II e sobre os Artigos do Catecismo da Igreja Católica, em qualquer igreja ou local idôneo;

- toda vez que visitarem em forma de peregrinação uma Basílica Papal, um catacumba cristã, uma Igreja Catedral, um local sagrado designado pelo Ordinário do lugar para o Ano da Fé, e ali participarem de alguma função sagrada ou se detiverem para um tempo de recolhimento, concluindo com a oração do Pai-Nosso, o Credo, as invocações a Nossa Senhora e, de acordo com o caso, aos Santos Apóstolos ou Padroeiros;

- toda vez, nos dias determinados pelo Ordinário do lugar para o Ano da Fé, em algum local sagrado participarem de uma solene celebração eucarística ou da Liturgia das Horas, acrescentando a Profissão de Fé em qualquer forma legítima;

- um dia livremente escolhido, durante o Ano da Fé, para a visita do batistério ou de outro lugar no qual receberam o sacramento do Batismo, se renovarem as promessas batismais em qualquer fórmula legítima.

Aos idosos, doentes e a todos os que por motivos legítimos não puderem sair de casa, concede-se de igual modo a Indulgência plenária nas condições de costume. Isso se unidos com o espírito e com o pensamento aos fiéis presentes, especialmente nos momentos em que as palavras do Pontífice ou dos Bispos Diocesanos forem transmitidas pela televisão ou pelo rádio, recitarem na própria casa ou onde estiverem o Pai-Nosso, o Credo e outras orações conformes as finalidades do Ano da Fé, oferecendo seus sofrimentos ou as dificuldades da própria vida.

Fonte: Rádio Vaticano e Canção Nova


terça-feira, 2 de outubro de 2012

Ordenação Sacerdotal da FSSP na França

 
Fotos da Ordenação sacerdotal do Pe. Grégoire Villeminoz, na abadia de Nossa Senhora de Fontgombault (Francia), no passado 22 de setembro. FSSP Distrito de Francia.
 
Visto em: CATHOLICVS
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