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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A Igreja não tem partido, a decisão é do eleitor afirma Cardeal Scherer

Em uma matéria recém publicada pelo Jornal O São Paulo, da Arquidiocese da capital paulista, o Cardeal Odilo Scherer esclarece que sua posição é a posição da Igreja, que não tem partidos nem candidatos, e afirma que a decisão é do eleitor.


“Vocês decidem! É a vez dos eleitores, é a vez dos cidadãos, é a vez dos católicos(...).Todos vão fazer sua parte agora, decidindo, votando”, disse o arcebispo durante a missa comemorativa do aniversário da rádio 9 de Julho, sábado, 23, na Catedral da Sé.

De acordo com o arcebispo, sua análise se deve aos questionamentos de muitas pessoas, muitos fiéis, sobre a posição da Igreja e a dele, nestas eleições. Segundo o cardeal, «depois de debate aqui, debate ali, e vai pra cá e vai pra lá, e o povo se questionando: “E agora como é que fica?” “Pois é, como é que fica?”, ele próprio questionou, respondendo em seguida: “Vocês decidem!”».

O purpurado disse que sua posição, e o que tem transmitido, é a mesma posição da CNBB, que é a orientação da Igreja e do Direito Canônico, sobre padres e bispos não terem partido.

Recordando que o Código de Direito Canônica afirma: “Fique claro que a Igreja não tem opção oficial por Partidos ou Candidatos (as). Por isso, o Clero não deve envolver-se publicamente na campanha partidária”, Dom Odilo disse: “Vocês já pensaram se o bispo diz: ‘eu sou deste partido’, está dividida a diocese. A mesma coisa se o padre diz: ‘eu sou deste partido, votem neste partido’, está dividindo. Não pode”, enfatizou.

O mesmo foi afirmado por Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, da vizinha diocese de Guarulhos, ao ser criticado por partidarismo alguns meios. O bispo afirmou em entrevista à Veja: “Não tenho partido político”, “o papel do bispo é orientar os seus fiéis sobre a verdade, sobre a justiça e sobre a moral. Ele deve apresentar a verdade e denunciar o erro. Foi o que fiz”.

Prosseguindo, o cardeal explicou que também pelo fato de causar divisões, padres e bispos não devem indicar nem candidatos nem partidos, deixando a escolha livre aos eleitores. “Que escolham de acordo com sua consciência e responsavelmente. A nossa posição, a da Igreja, quanto aos princípios, vocês conhecem. A Igreja, de forma alguma, em nenhum momento, renuncia àquilo que são seus princípios, suas convicções, autonomamente.”

Dom Odilo disse, ainda, que todos têm o direito de fazer a sua campanha e, na hora de votar, cada um deve fazê-lo diante de sua consciência e diante de Deus, cumprindo a sua parte, para que o Brasil seja construído como um país democrático, respeitoso daquilo que são as coisas importantes, daquilo que é justiça, que constrói a paz, a solidariedade, a fraternidade, o respeito à vida, à pessoa, à dignidade humana.

“Isso está agora na ponta de nossos dedos; não é mais na caneta, é na ponta dos dedos, porque nós votamos na urna eletrônica. Então, essa é a palavra que eu queria dizer. E façamos este processo com respeito e na serenidade. Nós não podemos aprovar violência, não podemos aprovar desrespeito ao próximo. Sabemos que a campanha política sempre mexe com as emoções e as paixões. Mas isso passa. Depois a vida continua e devemos conviver e devemos levar adiante aquilo que são as nossas convicções, depois das eleições também”, concluiu.

De: ACI Digital

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

São Frei Galvão, rogai pelo Brasil!

Frei Galvão nasceu em Guaratinguetá (SP), cidade do interior paulista, localizada próximo ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. O religioso nasceu em uma família profundamente piedosa e que era conhecida por sua grande caridade com os pobres. Seu nome de batismo é Antônio Galvão de França.


Após ter estudado com os padres da Companhia de Jesus na Bahia, ingressou na Ordem dos Frades Menores em 1760. Ele foi ordenado sacerdote em 1762 e completou os estudos teológicos no Convento de São Francisco, em São Paulo, onde viveu durante 60 anos, até sua morte, em 23 de dezembro de 1822.

A vida de Frei Galvão foi marcada pela fidelidade à sua consagração como sacerdote e religioso franciscano, bem como por uma devoção particular e dedicação total à Imaculada Conceição, como "filho e escravo perpétuo". Além dos cargos que ocupou em sua própria Ordem e na Ordem Terceira Franciscana, o frei é conhecido sobretudo como fundador e guia do Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição, mais conhecido como Mosteiro da Luz, a partir do qual se originaram outros nove mosteiros.

Além de fundador, Frei Galvão foi também projetista e construtor do Mosteiro da Luz, construção que as Nações Unidas declararam como parte do acervo do Patrimônio Cultural da Humanidade. Em 1798, com o frei ainda vivo, o Senado de São Paulo definiu-o como "homem da paz e da caridade", pois era conhecido e procurado por todos como conselheiro e confessor, assim como aquele que aliviava e curava os doentes e os pobres.

domingo, 24 de outubro de 2010

Duas Missas, dois Bispos, em uma só Paróquia.

A paróquia de São João Batista, recebe em menos de duas semanas as visitas ilustríssimas de dois bispos distintos, que celebram a Santa Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano, de acordo com o Motu Proprio Summorum Pontificum,de Bento XVI.Começando com Dom Fernando Guimarães, bispo de Garanhuns PE, no dia 10 de Outubro,depois a de Dom Adalberto Paulo da Silva, bispo auxiliar emérito de Fortaleza, no dia 24 do mesmo mês.

P.S.Dom Adalberto já esteve por três vezes celebrando a Missa na sua Forma Extraordinária na paróquia de São João Batista do Tauape, duas em 2008 e uma em 2009.

Dom Adalberto em 2008


Dom Adalberto em 2009

Dom Fernando Guimarães em 2010


Dom Adalberto em 2010

Fotos da Missa Gregoriana celebrada por D.Adalberto, em Fortaleza.






sábado, 23 de outubro de 2010

Missa Gregoriana em Fortaleza

Dom Adalberto depois de Missa celebrada na Paróquia de São João Batista, em 24 de outubro.

Amanhã, Dom Frei Adalberto da Silva, bispo auxiliar emérito de Fortaleza, celebrará a Santa Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano (Rito Gregoriano), na paróquia de São João Batista do Tauape, às 10:30h.

A igreja fica localizada na rua Capitão Gustavo, nº 3940.

Dom Adalberto é um dos cinco bispos que celebram a Missa Gregoriana no Brasil, sendo o terceiro a celebrar a Missa aqui no Brasil, e o primeiro, depois da Aplicação do Motu Proprio Summorum Pontificum, no Nordeste.

Dados biográficos de Dom Frei Adalberto Paulo da Silva, OFM cap:

Entrou para o seminário dos franciscanos capuchinhos em 1950. Foi ordenado presbítero em 8 de dezembro de 1956 em Carolina (Maranhão). Em 1975 foi scramentado, por dom Aloísio Lorscheider, bispo da Diocese de Viana, no Maranhão, cargo que ocupou por 20 anos.


Depois foi nomeado bispo auxiliar de Fortaleza em 3 de abril de 1975 , cargo que renunciou em 24 de março de 2004, por ter chegado aos 75 anos.

Recebeu a ordenação episcopal no dia 3 de agosto de 1975, das mãos de Dom Carmine Rocco, sendo concelebrante Dom Aloísio Lorscheider e Dom Timóteo Francisco Nemésio Pereira Cordeiro.

Publicou o opúsculo Alma Franciscana.

Seu lema é: Veni Ministrare! ("Vim para servir").

A Igreja deve envolver-se na política.

A Igreja por ser uma instiuição de formação de opinião, não deve se pronunciar em questão de política.Mas isto não a impede de falar ante a política, pois a mesma tem um Rei, o próprio Cristo, e um embaixador o Papa.A Igreja é uma instiuição social e política porque cada humano é um "zoon politikon", um animal político.

Não cabe à Igreja apoiar candidatos políticos, mas, sim, apoiar ideias que valorizam o bem comum e os ensinamentos de Nosso Senhor.Não cabe à Igreja designar quais são os seus partidos, mas, sim, quais são àqueles que colocam no seus planos centrais os direitos do ser humano e a moral cristã.

Portanto, católicos, votem em candidatos que defendem os direitos católicos e que façam tudo para que o nosso país se torne verdadeiramente a Terra de SANTA CRUZ!

Dom Orani:"Esta voz profética exige de nós uma vigilância e participação contínua sobre a realidade em que vivemos, infelizmente manchada com muitos contra-valores e interesses que desencadeiam violência e injustiças".

Dom Orani, um dos heróis da nossa época, Arcebispo do Rio de Janeiro.

As eleições estão se aproximando! A Assembleia Geral de nossa Conferência Episcopal e o nosso Regional Leste 1 já distribuíram textos sobre as orientações para os católicos neste momento histórico de nosso país. Nesses documentos são explicitados para nós os critérios e as responsabilidades daqueles que irão votar no início do próximo mês.


Todos nós, batizados, participamos da missão profética de Cristo, pela qual deve ser instaurado o Reino de Deus, a Justiça, a Verdade, o Amor e a Paz. Esta voz profética exige de nós uma vigilância e participação contínua sobre a realidade em que vivemos, infelizmente manchada com muitos contra-valores e interesses que desencadeiam violência e injustiças.

Sabemos que o pecado penetrou todo o Universo e temos em nós e na cultura que criamos o germe do Mal, a tendência para a destruição e o ódio. É o mistério da iniquidade que, de qualquer forma, quer nos afastar da ordem e da harmonia que provém da adesão a Cristo, pelo qual nos reordenamos no caminho do Bem.

O Espírito Santo nos ilumine para que a preocupação com o bem comum e a fraternidade, com respeito aos verdadeiros direitos humanos na construção da civilização do amor, esteja presente neste instante de decisões importantes para o futuro da nação.

Há momentos, entretanto, em que esta missão se torna urgente e intensamente mais necessária, como agora: de profundas transformações sociais, religiosas, econômicas, de desenvolvimento técnico-científico que nos desafiam e exigem de nós novas posturas e comportamentos, julgamentos éticos fundamentados na Verdade para gozarmos da liberdade.

As eleições devem marcar o rumo que desejamos imprimir na sociedade. Ainda hoje se nota nas campanhas políticas muito do interesse exclusivamente pessoal do poder pelo poder, do enriquecimento próprio e daqueles que os apóiam com promessas de recompensas no futuro. Uma reforma política, tão desejada e almejada por tantos, ainda se faz esperar.

Com coragem, um esforço nacional tem procurado, sem êxito completo, através da lei comumente chamada de “Ficha Limpa”, eliminar candidatos que abusaram dos cargos públicos, desviando dinheiro para seus bolsos. A lei 9840, esta já mais antiga, trouxe muitos avanços para o processo político. Acredito que pouco a pouco novos costumes irão encontrando o espaço de um povo comprometido e desejoso de construir uma nação justa e solidária.

A par do desejo de uma economia saudável, devemos ter em mente políticas que atendam a necessidade de todos sem distinção, sobretudo uma pátria livre no respeito aos cidadãos e onde possamos nos sentir irmãos.

A pátria será aquela que desejamos com o nosso voto. O Senhor nos entregou o governo do mundo, o direito de fazê-lo progredir de modo que todos possam usufruir do progresso, da técnica, da terra e do pão. Isso só se obtém com o respeito à ordem natural. Se isso não é observado, vemos o que ocorre: assistimos à violência, aos assassinatos, rixas e fraudes de todo gênero, no mais completo relaxamento dos costumes, na ampla imoralidade. (Rom 1, 18).

O nosso Regional Leste 1 da CNBB recordou alguns critérios para valorizar o nosso voto: defesa da dignidade da Pessoa humana e da Vida em todas as fases e manifestações, defesa da família segundo o plano de Deus, liberdade de Educação e liberdade religiosa no ensino, a solidariedade com particular atenção aos pobres e excluídos, o respeito à subsidiariedade e o compromisso na construção de uma cultura da paz em todos os níveis.

Esse mesmo texto assim conclui: “o trabalho político, ao qual todos somos chamados, cada um segundo a sua maneira de ser, é uma forma de mostrar a incidência do Evangelho na vida concreta, visando à construção de uma sociedade justa, fraterna e equitativa. Em consequência haverá uma esperança real para tantas pessoas céticas, desnorteadas e confusas com a política atual. É uma grande oportunidade que os católicos e todas as pessoas de boa vontade não podem perder.”

Que a Virgem Aparecida interceda por todos os fiéis católicos, para que votem com responsabilidade e de acordo com as mais lídimas tradições cristãs que formam a consciência e a identidade do povo brasileiro.

Fonte: Site da Arquidiocese do Rio

Eleições hoje, por D.Aldo Pagotto.

Texto de Dom Aldo, um dos heróis da nossa época, Arcebispo da Paraíba

A formação democrática na alma do povo brasileiro, embora lenta, apresenta tendência participativa. Falta muito, ainda, para superar a fase da democracia (apenas) representativa. Comparada à fase da adolescência, a democracia passa por períodos específicos sem dar saltos prodigiosos. O ritmo democrático participativo depende da credibilidade dos candidatos e da consistência de projetos apresentados pelas coligações partidárias. Essas, porém, devem ser realmente representativas.


A marcha da história requer um aprendizado democrático exigente, contínuo, cuidadoso, sacrificado. Comparado ao permanente processo educativo da natureza humana, não se pretenda a qualificação de uma criança ou adolescente sem lhes oferecer garantias formativas. Não adianta adotar um comportamento imposto artificialmente. É preciso formar o caráter transparente, franco, decidido. Isso exige uma profunda reforma interior. Comportamento artificial é ilusão que se desfaz como fumaça.

Percebe-se que às vésperas das eleições há eleitores viciados à espera de ofertas para vender seu voto. O esquema da corrupção impregnou-se na mentalidade de uma faixa não desprezível da população. O que fazer então? Educar o povo no exercício da concidadania. Esse processo exige firmeza! O povo brasileiro deve aprender a se exercitar no exercício democrático participativo. Não basta votar. É preciso participar, abrir e ocupar os canais de controle social.

O processo educativo evoca a meta da “res pubblica”, ou seja, da defesa e promoção do bem comum, do bem social, do bem da coletividade. Após o confronto eleitoral, a democracia segue o caminho do pacto social. A razão e o bom senso devem prevalecer. O caminho construtivo articula a pluralidade das forças representativas daqueles que realmente se colocam à serviço do Estado e da cidadania, não à serviço dos próprios interesses.

As instituições democráticas devem passar por um processo (mais ou menos longo) de consolidação. Nossa democracia é ainda uma adolescente. Necessita ser formada permanentemente.

Seu amadurecimento não pode prescindir de princípios e valores, nem sempre levados em conta em propostas enfocadas pelas coligações e seus respectivos candidatos. Ainda existe muito candidato que representa apenas a si mesmo.

A vitória de alguns não deve representar a perda de outras forças que devem ser somadas. Democracia participativa é feita de articulação de forças que se integram e não humilhantemente escarnecidas. Sejam cobradas as propostas a serem concretizadas, que se apresentem as lideranças como forças vivas de colaboração efetiva. A alusão ao serviço voluntário é um parâmetro feliz para colaborar e não permanecer apenas nas críticas estéreis. Não há rico que não deva receber nem pobre que não deva doar. Essa maturidade doravante deve ser cobrada firmemente. Não podemos estancar a marcha da história.

As urnas revelam um valor que vai além do confronto entre vencedores e vencidos. Se a disputa pelo poder político sofre tensões inexoráveis e se as paixões político-partidárias são inevitáveis, o processo educativo que consagra a democracia participativa é a salvaguarda dos valores do Estado, da cidade e dos cidadãos.

+ Dom Aldo Pagotto
Arcebispo da Paraíba

De: Site da Arquidiocese da Paraíba

"Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus" (Mc 12,17)

Famoso texto de Dom Gonzaga Bergonzini, um dos heróis de nossa época, bispo de Guarulhos.

Com esta frase Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de “Deus” não seja manipulado ou usurpado por “César” e vice-versa.

Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir- se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus. Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja o respeito à liberdade religiosa. Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.

Na condição de Bispo Diocesano, como responsável pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que - por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida,dom de Deus,como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico.

Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto. (confira-se Ex. 20,13; MT 5,21). Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais “liberações”, independentemente do partido a que pertençam. Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição.


+ D. Luiz Gonzaga Bergonzini, Bispo de Guarulhos

Veio a calhar

Ontem, 20, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília, um pouco antes do término da última reunião do ano de seu Conselho Permanente, o secretário-geral da entidade, Dom Dimas Lara Barbosa, apresentou, em coletiva de imprensa, o material da Campanha da Fraternidade (CF) 2011, que terá como tema "Fraternidade e a vida no planeta" e como lema "A criação geme como em dores de parto".


Conforme o secretário-geral, a campanha focará na questão ecológica, sobretudo nos problemas que se referem às mudanças climáticas. A campanha se colocará "em sintonia com uma cultura que está se expandindo cada vez mais em todo o mundo, de respeito ao meio ambiente e do lugar em que Deus nos coloca não só para vivermos e convivermos, mas também para fazer deste o paraíso com o qual tanto sonhamos", declarou.

Indagado por um jornalista, o prelado salientou que o lema e o tema da CF 2011 não estão estritamente ligados à questão do aborto, que vem ganhando notoriedade ultimamente. Conforme o prelado eles incluem a questão, mas não se esgotam nela. Isto porque, explica Dom Dimas, a escolha do tema e do lema não foi feita agora, no contexto das discussões atuais. Normalmente, segundo o prelado, o processo de escolha acontece com dois anos de antecedência. A escolha do tema de 2012, por exemplo, já foi definida.

Presente na coletiva de imprensa, o secretário executivo da Campanha da Fraternidade, Padre Luiz Carlos Dias, entregou aos jornalistas o texto-base da Campanha, documento que aprofunda o tema proposta e explicou que o objetivo da CF 2011 é contribuir para a conscientização das comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climática, a fim de motivá-las a participarem de debates e ações que visem a preservação do planeta.

A CF 2011 terá início do dia 09 de março, Quarta-feira de Cinzas, e se estenderá, como de costume, por todo o período da Quaresma.

Com informações da CNBB.

De: Gaudium Press

Pró-vidas de São Paulo convocam famílias e grávidas para a Marcha pelo Veto ao Aborto e pela Democracia

Neste domingo 24 será realizada uma marcha pró-vida na cidade de São Paulo, na qual os organizadores buscarão expressar o seu direito de opinar na vida política do país e deixar claro para a nação que o apoio do atual governo do PT ao aborto não é nenhum boato e não pode contar com o apoio dos cristãos brasileiros. Os organizadores estão convidando “mães com seus filhos, ou fotos de seus filhos, ou mesmo mulheres grávidas”, para mostrar “a beleza da vida”. A Marcha terá início na Praça da Sé em frente à Catedral, às 12h.


No seu convite os organizadores afirmam que “a comunidade cristã, atingida frontalmente com o esforço pela aprovação destas práticas, acordou e reagiu, e os políticos perceberam. O cristão morno deu lugar ao cristão engajado, o silêncio deu lugar a pronunciamentos de padres e pastores sem medo como o Pe. José Augusto, Pe. Paulo Ricardo, Dom Aldo Pagotto, Pe. Berardo Graz, Dom Luis Gonzaga Bergonzini, Dom Benedito Beni dos Santos, os pastor Paschoal Piragine Júnior, entre outros”.

Assim, os organizadores querem com a marcha que a “classe política saiba que nós, cidadãos de bem:

Concordamos com o estado Laico, mas não concordamos com um estado que queira acabar com a religião. 90% da população brasileira é cristã.

Somos contra o Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3) que defende a legalização do aborto, a regulamentação da prostituição, a liberação sexual, entre outros absurdos.

Somos contra a PL122/2006 (proposta pelo PT) que pune de 3 a 5 anos aqueles que são contra a prática do homossexualismo, que o governo atual lutou tão arduamente para que fosse aprovado.

Somos contra o PL1135/1991 (proposta pelo PT) que “Suprime o artigo que caracteriza crime o aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento; (liberalização do aborto)”.

Somos a favor de uma imprensa livre”.

Informações:

Marcha pelo Veto ao Aborto e pela Democracia.

Dia 24 de outubro às 12h

Local: Na Praça da Sé em frente à Catedral. A Marcha seguirá até a Faculdade São Bento.

Os Organizadores dão também alguns lembretes aos que querem participar:

- Usem roupas que não sejam de cor vermelha, azul ou amarela, pois não é um movimento partidário (PT ou PSDB, no caso).


- Venham sem panfletos, bandeiras, roupas, cartazes ou qualquer outro tipo de propaganda eleitoral, pois não é um movimento partidário e sim ético.


- Venham mães com seus filhos, ou fotos de seus filhos, ou mesmo mulheres grávidas, pois queremos mostrar a beleza da vida.


- Divulguem este movimento que visa o veto ao aborto e a democracia para o povo.


- Toda e qualquer pessoa pode ir à passeata, desde que não seja favorável ao aborto, pois o movimento é, como o próprio nome já diz, contra o aborto.

Fonte: Aci

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Momento de reflexão e meditação na vida cristã.

Sexta-Feira: A ETERNIDADE DAS PENAS

1. 1. Considera, ó alma, que se caíres no inferno, nunca mais dele sairás. Lá se sofrem todas as penas e todos os tormentos. Terão passados cem anos desde que caíste no inferno, terão passado mil anos e o inferno ainda estará em seu começo; passarão cem mil anos, milhões de séculos, e o inferno será como em começos. Se um anjo levasse aos condenados a notícia que Deus iria o libertar do inferno depois de passados tantos milhões de séculos quantas são as gotas de água do mar, as folhas dar árvores, os grãos de areia da terra, esta noticia lhes causaria indizível satisfação. É verdade, diriam, que devem passar ainda séculos, mas um dia hão de acabar. Pelo contrário, passarão todos estes séculos e todos os tempos que se possam imaginar e o inferno será como se então começasse. Todos os condenados fariam de boa vontade com Deus o seguinte pacto: Senhor, aumentai quando quiserdes meus suplícios; deixa-me nestes tormentos por quantos séculos quiserdes, contanto que eu possa ter a esperança de um dia ser salvo destes tormentos. Mas nada: esta esperança, este termo nunca chegará.

2. 2. Se ao menos o pobre condenado pudesse enganar-se a si mesmo e iludir-se dizendo: “Quem sabe, um dia talvez Deus se compadecerá de mim, e me arrancará deste abismo!” Mas não, nem isto: verá sempre escrito diante de si a sentença de sua eterna infelicidade. Pois então, irá ele dizendo: todas estas penas, este fogo, estes gritos, nunca mais hão de acabar para mim? Não lhe será respondido, não, jamais. E durarão sempre? Sempre, por toda eternidade! Oh, eternidade! Oh, abismo sem fundo! Oh, mar sem praia! Oh, caverna sem saída! Quem pode ficar sem tremer, pensando em ti?

3. 3. O que te deve encher de pavor, alma cristã, é que aquela horrível fornalha está sempre aberta debaixo dos teus pés, e que é suficiente um só pecado mortal para lá te fazer cir. Compreendes bem o que estas lendo? Uma pena eterna pode ser fruto de um só pecado mortal que cometes com tanta facilidade. Uma blasfêmia, uma palavra, um ato, um pensamento obsceno, pode ser o bastante para mereceres a condenação às penas do inferno. Escuta, pois, ó cristão, o meu conselho: se a consciência te acusa de algum pecado, vai depressa confessar-te, e trata de começar uma vida boa. Põe em prática todos os meios que te indicar o confessor. Se for necessário, faze uma confissão geral. Promete que há de fugir das ocasiões perigosas, e se Deus te inspirasse, até deixar o mundo, segue logo a sua voz. Tudo o que fizeres para evitar a eternidade de tormentos é pouco, é nada. Lança-te aos pés do teu Deus e diz-Lhe: “Senhor, estou pronto para o que Vós quiserdes; nunca mais hei de pecar em minha vida; já por demais vos tenho ofendido; mandai-me todos os sofrimentos que quiserdes durante esta vida, contanto que eu possa conseguir a salvação.”

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Questão de saúde pública?

Segundo a informação recentemente divulgada pelo Jornal O Estado de São Paulo, o Ministério da Saúde publicou no dia 4 de outubro a prorrogação de um convênio que estuda mudanças na legislação sobre o aborto. O “Estadão” informa que o projeto se chama “Estudo e Pesquisa - Despenalizar o Aborto no Brasil”. O convênio, prorrogado até fevereiro de 2011, foi fechado no ano passado com a Fundação Oswaldo Cruz, do Rio, e faz parte do Grupo de Estudo sobre o Aborto, que reúne desde 2007 entidades civis dispostas a debater o assunto com o Executivo, o Judiciário e o Legislativo. O governo desembolsou, só para a Fiocruz, R$ 121 mil para incentivar a discussão.


Segundo o jornal da capital paulista “a postura da candidata Dilma Rousseff (PT) em prometer aos eleitores não mudar a lei do aborto contradiz a atuação do próprio governo que representa.

Dilma divulgou ontem uma carta em que diz ser contra o aborto e promete não tomar "iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação" sobre o assunto. O objetivo dela é diminuir a resistência de grupos religiosos que pregam voto contra a petista, por ter defendido no passado a descriminalização do aborto”. Dilma segue insistindo que no seu governo o aborto será um "tema de saúde pública".

A promessa de Rousseff vai na contramão da atuação do Ministério da Saúde, sob a direção do Ministro José Gomes Temporão. O mencionado convênio, prorrogado até fevereiro de 2011, foi fechado no ano passado com a Fundação Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro, e faz parte do Grupo de Estudo sobre o Aborto, que reúne desde 2007 entidades civis dispostas a debater o assunto com o Executivo, o Judiciário e o Legislativo. Segundo o jornal Estado de São Paulo: “O governo desembolsou, só para a Fiocruz, R$ 121 mil para incentivar a discussão”.

O Coordenador desse grupo de estudos em todo o País, o médico Thomaz Gollop disse que lamenta a carta de Dilma: "O enfoque está errado, inadequado, seja para qual for o candidato. O Brasil precisa se informar. Nas alturas dos acontecimentos, isso virou uma discussão de posicionamento radical".

"Acho muito ruim que esse tema seja motivo de barganha. É completamente inadequado que o candidato diga que o vai ser feito", disse também o médico ao Estado de São Paulo.

O projeto apoiado pelo governo, segundo o próprio Diário Oficial, é chamado de estudo para "despenalizar" o aborto, ou seja, não aplicar pena às mulheres que adotam essa prática anti-vida, condenada por lei. Mas, segundo o Dr. Gollop, coordenador do grupo de estudos, a ideia é ir mais longe e não fazer mais do aborto um crime.

O Estadão recorda que “a lei brasileira permite a realização do aborto em duas situações: quando a gestação põe em risco a vida da mulher ou quando a gravidez é resultado de estupro.”

Fora destes casos, a prática pode levar à pena de um a três anos de prisão e a punição poderia dobrar. "O objetivo maior no futuro é descriminalizar o aborto, mas agora fica difícil avançar. Nosso grupo discute a magnitude do tema no País", diz Gollop ao jornal paulista.

"Na minha opinião, a penalização do aborto é ineficiente porque ninguém deixa de fazer em razão da pena. Ninguém é a favor do aborto, mas é um assunto que deve ser debatido no enfoque da saúde. Toda essa discussão está errada", afirmou.

"Em uma sociedade democrática é salutar e desejável que uma ampla gama de atores participe e contribuam para o debate. É nesse sentido que o grupo também se propõe a debater a legislação brasileira sobre o tema", afirma a médica Cláudia Bonan na nota do Estadão. Ela coordena no Rio de Janeiro a equipe da Fiocruz, parceria do governo federal no estudo. Segundo a Dra. Bonan "o aborto realizado em condições inseguras é um grave problema de saúde pública e afeta principalmente as mulheres em situação de maior vulnerabilidade socioeconômica."

Considerar o aborto como tema de “saúde pública” não é uma novidade. O presidente Lula vem usando o termo há um bom tempo, e foi desta forma que a proposta foi incluída no PNDH-3, o plano de Direitos Humanos que entre outros pontos contrários à vida e à dignidade humana busca legalizar a prostituição, introduzir a ideologia de gênero e legalizar a prática do aborto. Recentemente em declarações reunidas pela Rádio CBN, a candidata do PT à presidência segue insistindo que se eleita tratará a questão como “tema de saúde pública e não de polícia”.

Segundo Dilma as 3.5 milhões mulheres que abortam no Brasil anual merecem ser cuidadas e não podem ser presas. Os números citados por Dilma contradizem os números do Ministério da Saúde citados pela notícia do Estadão onde se afirma que no Brasil se realizam “são cerca de um milhão de abortos clandestinos por ano”. Outro dado tomado da página de notícias “Último Segundo” em maio deste ano, afirma que o Ministério de Saúde registra que entre “729 mil e 1,25 milhão de mulheres se submetem ao procedimento anualmente no Brasil”.

Para ver a nota completa no Estadão, visite:

http://www.blogger.com/goog_1914030876

Para escutar as declarações de Dilma na rádio CBN, clique em:

http://cbn.globoradio.globo.com/editorias/politica/2010/10/18/DILMA-SOBRE-ABORTO-NAO-E-POSSIVEL-PRENDER-MILHOES-DE-MULHERES.htm

Em um artigo recente o Prof. Joel Nunes explica que "“Aborto como questão de saúde pública” é dar ao estado o direito de tirar vidas", confira:

http://www.acidigital.com/noticia.php?id=20301

Fonte: Aci digital
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