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domingo, 26 de dezembro de 2010

Bento XVI durante o ângelus: "a Sagrada Família, irrepetível, mas, ao mesmo tempo, é 'modelo de vida' para toda a família".

No dia em que a Igreja celebra a festa da Sagrada Família, o Papa reuniu-se com os fiéis na Praça de São Pedro para a tradicional oração mariana do Angelus, neste domingo, 26.


"Disso necessitam as crianças: do amor do pai e da mãe. É isso que lhes dá segurança e que, no crescimento, permite a descoberta do sentido da vida", ressaltou.

O encontro com os peregrinos aconteceu a partir da janela de seu escritório particular no Palácio Apostólico Vaticano, às 9h (no horário de Brasília - 12h em Roma).

O Pontífice destacou que a narração do Evangelho segundo Lucas (2, 16) - sobre como os pastores de Belém, após receberem o anúncio do anjo, encontraram Maria e José, com Jesus deitado na manjedoura - indica que as primeiras testemunhas oculares do nascimento do Senhor se depararam exatamente com a cena de uma família: mãe, pai e filho recém-nascido.


O Papa recordou ainda que o nascimento de toda a criança traz consigo algo deste mistério:

"Com efeito, os seres humanos vivem a procriação não como mero ato reprodutivo, mas ali percebem a riqueza, intuem que toda a criatura humana que surge na terra é 'sinal' por excelência do Criador e Pai que está nos céus. Quanto é importante, então, que toda a criança, vindo ao mundo, seja acolhida pelo calor de uma família! Não importam as comodidades exteriores".

Por fim, Bento XVI disse que a Sagrada Família é singular, irrepetível, "mas, ao mesmo tempo, é 'modelo de vida' para toda a família".

A liturgia prevê a celebração desta festa no primeiro domingo após o Natal, o que, neste ano, aconteceu exatamente um dia depois, prevalecendo sobre a festa do protomártir Santo Estevão, também marcada para esta data.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Homilia de Bento XVI na Missa da Noite do Natal do Senhor


SOLENIDADE DO NATAL DO SENHOR

HOMILIA DO SANTO PADRE BENTO XVI

Basílica Vaticana
24 de Dezembro de 2010

Amados irmãos e irmãs!

"Tu és meu filho, Eu hoje te gerei" – com estas palavras do Salmo segundo, a Igreja dá início à liturgia da Noite Santa. Ela sabe que esta frase pertencia, originariamente, ao rito da coroação do rei de Israel. O rei, que por si só é um ser humano como os outros homens, torna-se "filho de Deus" por meio do chamamento e entronização na sua função: trata-se de uma espécie de adoção por parte de Deus, uma ata da decisão, pela qual Ele concede a este homem uma nova existência, atraindo-o para o seu próprio ser. De modo ainda mais claro, a leitura tirada do profeta Isaías, que acabamos de ouvir, apresenta o mesmo processo numa situação de tribulação e ameaça para Israel: "Um menino nasceu para nós, um filho nos foi concedido. Tem o poder sobre os ombros" (9, 5). A entronização na função régia é como um novo nascimento. E, precisamente como recém-nascido por decisão pessoal de Deus, como menino proveniente de Deus, o rei constitui uma esperança. O futuro assenta sobre os seus ombros. É o detentor da promessa de paz. Na noite de Belém, esta palavra profética realizou-se de um modo que, no tempo de Isaías, teria ainda sido inimaginável. Sim, agora Aquele sobre cujos ombros está o poder é verdadeiramente um menino. N’Ele aparece a nova realeza que Deus institui no mundo. Este menino nasceu verdadeiramente de Deus. É a Palavra eterna de Deus, que une mutuamente humanidade e divindade. Para este menino, são válidos os títulos de dignidade que lhe atribui o cântico de coroação de Isaías: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai para sempre, Príncipe da paz (9, 5). Sim, este rei não precisa de conselheiros pertencentes aos sábios do mundo. Em Si mesmo traz a sapiência e o conselho de Deus. Precisamente na fragilidade de menino que é, Ele é o Deus forte e assim nos mostra, face aos pretensiosos poderes do mundo, a fortaleza própria de Deus.

Na verdade, as palavras do rito da coroação em Israel não passavam de palavras rituais de esperança, que de longe previam um futuro que haveria de ser dado por Deus. Nenhum dos reis, assim homenageados, correspondia à sublimidade de tais palavras. Neles, todas as expressões sobre a filiação de Deus, sobre a entronização na herança dos povos, sobre o domínio das terras distantes (Sal 2, 8) permaneciam apenas presságio de um futuro – como se fossem painéis sinalizadores da esperança, indicações apontando para um futuro que então era ainda inconcebível. Assim o cumprimento da palavra, que tem início na noite de Belém, é ao mesmo tempo imensamente maior e – do ponto de vista do mundo – mais humilde do que a palavra profética deixava intuir. É maior, porque este menino é verdadeiramente Filho de Deus, é verdadeiramente "Deus de Deus, Luz da Luz, gerado, não criado, consubstancial ao Pai". Fica superada a distância infinita entre Deus e o homem. Deus não Se limitou a inclinar o olhar para baixo, como dizem os Salmos; Ele "desceu" verdadeiramente, entrou no mundo, tornou-Se um de nós para nos atrair a todos para Si. Este menino é verdadeiramente o Emanuel, o Deus conosco. O seu reino estende-se verdadeiramente até aos confins da terra. Na imensidão universal da Sagrada Eucaristia, Ele verdadeiramente instituiu ilhas de paz. Em todo o lado onde ela é celebrada, temos uma ilha de paz, daquela paz que é própria de Deus. Este menino acendeu, nos homens, a luz da bondade e deu-lhes a força para resistir à tirania do poder. Em cada geração, Ele constrói o seu reino a partir de dentro, a partir do coração. Mas é verdade também que "o bastão do opressor" não foi quebrado. Também hoje marcha o calçado ruidoso dos soldados e temos ainda incessantemente a "veste manchada de sangue" (Is 9, 3-4). Assim faz parte desta noite o júbilo pela proximidade de Deus. Damos graças porque Deus, como menino, Se confia às nossas mãos, por assim dizer mendiga o nosso amor, infunde a sua paz no nosso coração. Mas este júbilo é também uma prece: Senhor, realizai totalmente a vossa promessa. Quebrai o bastão dos opressores. Queimai o calçado ruidoso. Fazei com que o tempo das vestes manchadas de sangue acabe. Realizai a promessa de "uma paz sem fim" (Is 9, 6). Nós Vos agradecemos pela vossa bondade, mas pedimos-Vos também: mostrai a vossa força. Instituí no mundo o domínio da vossa verdade, do vosso amor – o "reino da justiça, do amor e da paz".

"Maria deu à luz o seu filho primogênito" (Lc 2, 7). Com esta frase, São Lucas narra, de modo absolutamente sóbrio, o grande acontecimento que as palavras proféticas, na história de Israel, tinham com antecedência vislumbrado. Lucas designa o menino como "primogênito". Na linguagem que se foi formando na Sagrada Escritura da Antiga Aliança, "primogênito" não significa o primeiro de uma série de outros filhos. A palavra "primogênito" é um título de honra, independentemente do fato se depois se seguem outros irmãs e irmãs ou não. Assim, no Livro do Êxodo, Israel é chamado por Deus "o meu filho primogênito" (Ex 4, 22), exprimindo-se deste modo a sua eleição, a sua dignidade única, o particular amor de Deus Pai. A Igreja nascente sabia que esta palavra ganhara uma nova profundidade em Jesus; que n’Ele estão compendiadas as promessas feitas a Israel. Assim a Carta aos Hebreus chama Jesus "o primogênito" simplesmente para O qualificar, depois das preparações no Antigo Testamento, como o Filho que Deus manda ao mundo (cf. Heb 1, 5-7). O primogênito pertence de maneira especial a Deus, e por isso – como sucede em muitas religiões – devia ser entregue de modo particular a Deus e resgatado com um sacrifício de substituição, como São Lucas narra no episódio da apresentação de Jesus no templo. O primogênito pertence a Deus de modo particular, é por assim dizer destinado ao sacrifício. No sacrifício de Jesus na cruz, realiza-se de uma forma única o destino do primogênito. Em Si mesmo, Jesus oferece a humanidade a Deus, unindo o homem e Deus de uma maneira tal que Deus seja tudo em todos. Paulo, nas Cartas aos Colossenses e aos Efésios, ampliou e aprofundou a ideia de Jesus como primogênito: Jesus – dizem-nos as referidas Cartas – é o primogênito da criação, o verdadeiro arquétipo segundo o qual Deus formou a criatura-homem. O homem pode ser imagem de Deus, porque Jesus é Deus e Homem, a verdadeira imagem de Deus e do homem. Ele é o primogênito dos mortos: dizem-nos ainda aquelas Cartas. Na Ressurreição, atravessou o muro da morte por todos nós. Abriu ao homem a dimensão da vida eterna na comunhão com Deus. Por fim, é-nos dito: Ele é o primogênito de muitos irmãos. Sim, agora Ele também é o primeiro de uma série de irmãos, isto é, o primeiro que inaugura para nós a vida em comunhão com Deus. Cria a verdadeira fraternidade: não a fraternidade, deturpada pelo pecado, de Caim e Abel, de Rômulo e Remo, mas a fraternidade nova na qual somos a própria família de Deus. Esta nova família de Deus começa no momento em que Maria envolve o "primogênito" em faixas e O reclina na manjedoura. Supliquemos-Lhe: Senhor Jesus, Vós que quisestes nascer como o primeiro de muitos irmãos, dai-nos a verdadeira fraternidade. Ajudai-nos a tornarmo-nos semelhantes a Vós. Ajudai-nos a reconhecer no outro que tem necessidade de mim, naqueles que sofrem ou estão abandonados, em todos os homens, o vosso rosto, e a viver, juntamente convosco, como irmãos e irmãs para nos tornarmos uma família, a vossa família.

No fim, o Evangelho de Natal narra-nos que uma multidão de anjos do exército celeste louvava a Deus e dizia: "Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens que Ele ama" (Lc 2, 14). A Igreja ampliou este louvor que os anjos entoaram à vista do acontecimento da Noite Santa, fazendo dele um hino de júbilo sobre a glória de Deus. "Nós Vos damos graças por vossa imensa glória". Nós Vos damos graças pela beleza, pela grandeza, pela bondade de Deus, que, nesta noite, se tornam visíveis para nós. A manifestação da beleza, do belo, torna-nos felizes sem que devamos interrogar-nos sobre a sua utilidade. A glória de Deus, da qual provém toda a beleza, faz explodir em nós o deslumbramento e a alegria. Quem vislumbra Deus, sente alegria; e, nesta noite, vemos algo da sua luz. Mas a mensagem dos anjos na Noite Santa também fala dos homens: "Paz aos homens que Ele ama". A tradução latina desta frase, que usamos na Liturgia e remonta a São Jerônimo, interpreta diversamente: "Paz aos homens de boa vontade". Precisamente nos últimos decênios, esta expressão "os homens de boa vontade" entrou de modo particular no vocabulário da Igreja. Mas qual é a tradução justa? Devemos ler, juntas, as duas versões; só assim compreendemos retamente a frase dos anjos. Seria errada uma interpretação que reconhecesse apenas o agir exclusivo de Deus, como se Ele não tivesse chamado o homem a uma resposta livre e amorosa. Mas seria errada também uma resposta moralizante, segundo a qual o homem com a sua boa vontade poder-se-ia, por assim dizer, redimir a si próprio. As duas coisas andam juntas: graça e liberdade; o amor de Deus, que nos precede e sem o qual não O poderemos amar, e a nossa resposta, que Ele espera e até no-la suplica no nascimento do seu Filho. O entrelaçamento de graça e liberdade, o entrelaçamento de apelo e resposta não podemos dividi-lo em partes separadas uma da outra. Ambas estão indivisivelmente entrançadas entre si. Assim esta frase é simultaneamente promessa e apelo. Deus precedeu-nos com o dom do seu Filho. E, sempre de novo e de forma inesperada, Deus nos precede. Não cessa de nos procurar, de nos levantar todas as vezes que o necessitamos. Não abandona a ovelha extraviada no deserto, onde se perdeu. Deus não se deixa confundir pelo nosso pecado. Sempre de novo recomeça conosco. Todavia espera que amemos juntamente com Ele. Ama-nos para que nos seja possível tornarmo-nos pessoas que amam juntamente com Ele e, assim, possa haver paz na terra.

Lucas não disse que os anjos cantaram. Muito sobriamente, escreve que o exército celeste louvava a Deus e dizia: "Glória a Deus nas alturas…" (Lc 2, 13-14). Mas desde sempre os homens souberam que o falar dos anjos é diverso do dos homens; e que, precisamente nesta noite da jubilosa mensagem, tal falar foi um canto no qual brilhou a glória sublime de Deus. Assim, desde o início, este canto dos anjos foi entendido como música vinda de Deus, mais ainda, como convite a unirmo-nos ao canto com o coração em júbilo pelo fato de sermos amados por Deus. Diz Santo Agostinho: Cantare amantis est – cantar é próprio de quem ama. Assim ao longo dos séculos, o canto dos anjos tornou-se sempre de novo um canto de amor e de júbilo, um canto daqueles que amam. Nesta hora, associemo-nos, cheios de gratidão, a este cantar de todos os séculos, que une céu e terra, anjos e homens. Sim, Senhor, nós Vos damos graças por vossa imensa glória. Nós Vos damos graças pelo vosso amor. Fazei que nos tornemos cada vez mais pessoas que amam juntamente convosco e, consequentemente, pessoas de paz. Amém.

Bênção Urbi et Orbi e Mensagem de Natal de Bento XVI - 2010


"Verbum caro factum est – o Verbo fez-Se carne" (Jo 1, 14).

Queridos irmãos e irmãs, que me ouvis em Roma e no mundo inteiro, é com alegria que vos anuncio a mensagem do Natal: Deus fez-Se homem, veio habitar no meio de nós. Deus não está longe: está perto, mais ainda, é o "Emanuel", Deus conosco. Não é um desconhecido: tem um rosto, o rosto de Jesus.

Trata-se de uma mensagem sempre nova, que não cessa de surpreender, porque ultrapassa a nossa esperança mais ousada. Sobretudo porque não se trata apenas de um anúncio: é um acontecimento, um fato sucedido, que testemunhas credíveis viram, ouviram, tocaram na Pessoa de Jesus de Nazaré! Permanecendo com Ele, observando os seus atos e escutando as suas palavras, reconheceram em Jesus o Messias; e, ao vê-Lo ressuscitado, depois que fora crucificado, tiveram a certeza de que Ele, verdadeiro homem, era simultaneamente verdadeiro Deus, o Filho unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade (cf. Jo 1, 14).

"O Verbo fez-Se carne". Fitando esta revelação, ressurge uma vez mais em nós a pergunta: Como é possível? O Verbo e a carne são realidades opostas entre si; como pode a Palavra eterna e onipotente tornar-se um homem frágil e mortal? Só há uma resposta possível: o Amor. Quem ama quer partilhar com o amado, quer estar-lhe unido, e a Sagrada Escritura apresenta-nos precisamente a grande história do amor de Deus pelo seu povo, com o ponto culminante em Jesus Cristo.

Na realidade, Deus não muda: mantém-se fiel a Si mesmo. Aquele que criou o mundo é o mesmo que chamou Abraão e revelou o seu próprio Nome a Moisés: Eu sou Aquele que sou… o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó… Deus misericordioso e compassivo, cheio de amor e fidelidade (cf. Ex 3, 14-15; 34, 6). Deus não muda: Ele é Amor, desde sempre e para sempre. Em Si mesmo, é Comunhão, Unidade na Trindade, e cada obra e palavra sua tem em vista a comunhão. A encarnação é o ápice da criação. Quando no ventre de Maria, pela vontade do Pai e a ação do Espírito Santo, se formou Jesus, Filho de Deus feito homem, a criação atingiu o seu vértice. O princípio ordenador do universo, o Logos, começava a existir no mundo, num tempo e num espaço.

"O Verbo fez-Se carne". A luz desta verdade manifesta-se a quem a acolhe com fé, porque é um mistério de amor. Somente aqueles que se abrem ao amor, são envolvidos pela luz do Natal. Assim sucedeu na noite de Belém, e assim é hoje também. A encarnação do Filho de Deus é um acontecimento que se deu na história, mas ao mesmo tempo ultrapassa-a. Na noite do mundo, acende-se uma luz nova, que se deixa ver pelos olhos simples da fé, pelo coração manso e humilde de quem espera o Salvador. Se a verdade fosse apenas uma fórmula matemática, em certo sentido impor-se-ia por si mesma. Mas, se a Verdade é Amor, requer a fé, o "sim" do nosso coração.

E que procura, efetivamente, o nosso coração, senão uma Verdade que seja Amor? Procura-a a criança, com as suas perguntas tão desarmantes e estimuladoras; procura-a o jovem, necessitado de encontrar o sentido profundo da sua própria vida; procuram-na o homem e a mulher na sua maturidade, para orientar e sustentar os compromissos na família e no trabalho; procura-a a pessoa idosa, para levar a cumprimento a existência terrena.

"O Verbo fez-Se carne". O anúncio do Natal é luz também para os povos, para o caminho coletivo da humanidade. O "Emanuel", Deus conosco, veio como Rei de justiça e de paz. O seu Reino – bem o sabemos – não é deste mundo, e todavia é mais importante do que todos os reinos deste mundo. É como o fermento da humanidade: se faltasse, definhava a força que faz avançar o verdadeiro progresso, o impulso para colaborar no bem comum, para o serviço desinteressado do próximo, para a luta pacífica pela justiça. Acreditar em Deus, que quis compartilhar a nossa história, é um constante encorajamento a comprometer-se com ela, inclusive no meio das suas contradições; é motivo de esperança para todos aqueles cuja dignidade é ofendida e violada, porque Aquele que nasceu em Belém veio para libertar o homem da raiz de toda a escravidão.

A luz do Natal resplandeça novamente naquela Terra onde Jesus nasceu, e inspire Israelitas e Palestinos na busca de uma convivência justa e pacífica. O anúncio consolador da vinda do Emanuel mitigue o sofrimento e console nas suas provas as queridas comunidades cristãs do Iraque e de todo o Oriente Médio, dando-lhes conforto e esperança no futuro e animando os Responsáveis das nações a uma efetiva solidariedade para com elas. O mesmo suceda também em favor daqueles que, no Haiti, ainda sofrem com as consequências do terramoto devastador e com a recente epidemia de cólera. Igualmente não sejam esquecidos aqueles que, na Colômbia e na Venezuela, mas também na Guatemala e na Costa Rica, sofreram recentemente calamidades naturais.

O nascimento do Salvador abra perspectivas de paz duradoura e de progresso autêntico para as populações da Somália, do Darfour e da Costa do Marfim; promova a estabilidade política e social em Madagáscar; leve segurança e respeito dos direitos humanos ao Afeganistão e Paquistão; encoraje o diálogo entre a Nicarágua e a Costa Rica; favoreça a reconciliação na Península Coreana.

A celebração do nascimento do Redentor reforce o espírito de fé, de paciência e de coragem nos fiéis da Igreja na China continental, para que não desanimem com as limitações à sua liberdade de religião e de consciência e, perseverando na fidelidade a Cristo e à sua Igreja, mantenham viva a chama da esperança. O amor do "Deus conosco" dê perseverança a todas as comunidades cristãs que sofrem discriminação e perseguição, e inspire os líderes políticos e religiosos a empenharem-se pelo respeito pleno da liberdade religiosa de todos.

Queridos irmãos e irmãs, "o Verbo fez-Se carne", veio habitar no meio de nós, é o Emanuel, o Deus que Se aproximou de nós. Contemplemos, juntos, este grande mistério de amor; deixemos o coração iluminar-se com a luz que brilha na gruta de Belém! Boas-festas de Natal para todos!

Solenidade do Natal do Senhor em Fortaleza, na forma extraordinária.




Puer Natus


1. Puer nátus in Béthlehem, allelúia:
Unde gáudet Jerúsalem, allelúia, allelúia.
In córdis júbilo, Christum nátum adorémus,
Cum nóvo cántico.

2. Assúmpsit cárnem Filius, allelúia,
Déi Pátris altíssimus, allelúia, allelúia.
In córdis...

3. Per Gabriélem núntium, allelúia,
Virgo concépit Filium, allelúia, allelúia.
In córdis...

4. Tamquam spónsus de thálamo, allelúia,
Procéssit Mátris útero, allelúia, allelúia.
In córdis...

5. Hic jácet in praesépio, allelúia,
Qui régnat sine término, allelúia, allelúia.
In córdis...

6. Et Angelus pastóribuis, allelúia,
Revélat quod sit Dóminus, allelúia, allelúia.
In córdis...

7. Réges de Sába véniunt, allelúia,
Aurum, thus, myrrham ófferunt, allelúia, allelúia.
In córdis...

8. Intrántes dómum invicem, allelúia,
Nóvum salútant Principem, allelúia, allelúia.
In córdis...

9. De Mátre nátus Virgine, allelúia,
Qui lúmen est de lúmine, allelúia, allelúia.
In córdis...

10. Sine serpéntis vúlnere, allelúia,
De nóstro vénit sánguine, allelúia, allelúia.
In córdis...

11. In carne nóbis símilis, allelúia,
Peccáto sed dissímilis, allelúia, allelúia.
In córdis...

12. Ut réderet nos hómines, allelúia,
Déo et síbi símiles, allelúia, allelúia.
In córdis...

13. In hoc natáli gáudio, allelúia,
Benedicámus Dómino, allelúia, allelúia.
In córdis...

14. Laudétur sáncta Trínitas, allelúia,
Déo dicámus grátias, allelúia, allelúia.
In córdis...

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

As grandes verdades do Natal


Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho*

O dia do Natal de Jesus relembra para todos os cristãos verdades fundamentais da fé. Uma delas é que à natureza divina da Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, se uniu, no dia da Anunciação, a natureza humana recebida da Virgem Maria pelo poder do Espírito Santo. Os teólogos empregam então, com propriedade, o termo união hipostática. Santo Agostinho explica este dogma de fé ao dizer que o Verbo de Deus recebeu o que não era, não perdendo o que era. Cristo, de fato, como ensina São Leão Magno, "desceu de tal modo, sem diminuição de sua majestade ao tomar a condição de nossa humildade, que, uniu a verdadeira condição de servo àquela condição em que é igual ao Pai e ligou ambas as naturezas com o vínculo de tão íntima aliança que nem a inferior com tão grande glorificação ficou absorvida, nem a superior diminuída com a assunção que realizou". Note-se que o vocábulo assunção é tão técnico como a expressão hipostática. Trata-se de uma união cuja iniciativa cabe à Segunda Pessoa divina e que resulta na elevação da natureza assumida, uma vez que o resultado final é algo humano-divino que se dá. Por isto andou em clamoroso erro Eûtiques, heresiarca grego, que, no século quinto, ensinava que a natureza humana de Cristo se dissolvera na natureza divina, o que, evidentemente, jogava por terra todo efeito da Encarnação de Jesus que veio para resgatar a humanidade pecadora. O Concílio de Calcedônia em 451 condenou esta heresia.

O Redentor pagaria o que a nossa condição terrena tinha em dívida para com Deus. É, deste modo, que Jesus se tornou o único Mediador como convinha ao remédio necessário à raça humana, ou seja, que Ele pudesse morrer em virtude de uma das naturezas e ressuscitasse em virtude da outra. Enquanto Deus, foi o médico celestial; enquanto homem, pôde resgatar a estirpe à qual passou também a pertencer. Daí resulta imensa gratidão ao Todo-Poderoso que, pela muita misericórdia que nos devotou, tendo compaixão de nós, estando nós mortos por causa do pecados, nos fez reviver em Jesus para sermos nele uma nova criação de suas poderosas mãos. Corresponder à gratuidade de Deus, renascendo para uma vida nova, eis aí a obrigação de todos que têm fé. Cumpre revestir o homem novo de que fala o Apóstolo Paulo, deixando para trás tudo que não está de acordo com o que Jesus ensinou. É o conselho de Leão Magno num de seus mais belos sermões do Natal:

"Reconhece, ó cristão, a tua dignidade, e, já que foste feito participante da natureza divina, não queiras voltar à antiga vileza com procedimentos indignos de tamanha nobreza". Jesus nasceu, de fato, para nos transladar para a luz do reino eterno do Ser Supremo, do qual é preciso começar a participar já nesta terra. Diante do Presépio é necessário que o batizado se lembre que, ao ser regenerado na pia batismal, se tornou o templo vivo da Trindade Santa e que, portanto, não pode cometer ações por cuja perversidade expulse de si tão grande Senhor para se submeter à escravidão ignóbil do Diabo.

Importância tal tem cada um daqueles que Jesus veio remir que o preço desta redenção, a qual se iniciou em Belém, é o próprio sangue divino. Que, então, perante a manjedoura se renuncie às obras da carne de que fala São Paulo na Carta aos Gálatas (5,19). Apenas assim as alegrias do Natal serão consistentes e não uma mera comemoração externa de um fato histórico. O referido São Leão Magno frisa no seu texto a palavra HOJE: "Nasceu hoje o nosso Salvador". A mesma eficácia salutar que, um dia, tal acontecimento trouxe em Belém, se dá para aqueles que se imergem nesta festa singular através da participação na liturgia. Este é o grande sinal de que os atos salvíficos de Cristo se realizam novamente, conferindo à alma fiel as graças vinculadas a tal evento. Hoje nasce Jesus para as almas dispostas com fé viva e ortodoxa a recebê-lo com júbilo no seu coração!

* Professor no Seminário de Mariana - MG

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Papa celebra principais Missas do Natal


Retirado de: Zenit

Detalhes dos atos previstos para as festividades


A Santa Sé divulgou o calendário das celebrações que o Papa presidirá neste Natal.

Como é tradição, o pontífice tem previsto celebrar as principais Missas das quatro solenidades: Natal, Santa Maria Mãe de Deus, Epifania e Batismo do Senhor. No total, quatro celebrações eucarísticas e as Vésperas Solenes no dia 31 de dezembro.

O Ofício de Celebrações Litúrgicas divulgou também um comunicado com os detalhes das celebrações.

Em geral, a língua oficial será o latim. Serão utilizados outros idiomas de todo o mundo em alguns momentos da liturgia.

Está previsto que em algumas celebrações cardeais auxiliem o Papa como diáconos, sem concelebrar. Isso, afirma o Ofício, está enraizado na tradição histórica, pois os cardeais “garantem sempre o serviço litúrgico ao Papa”.

Sobre as vestes litúrgicas do Papa, “não haverá novidades especiais”. “Serão escolhidas no sentido da continuidade e do sadio equilíbrio entre passado e presente, variando os estilos adotados, e no sentido da nobre beleza que corresponde à celebração dos mistérios do Senhor”.

As celebrações poderão ser acompanhadas através da internet, em alta definição, nos sites da Rádio Vaticano (http://www.radiovaticana.org/), do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais (http://www.pccs.va/), e também no site http://www.pope2you.net/, em estreita colaboração com o Centro Televisivo Vaticano (CTV).

Noite de Natal

Às 22h de Roma na sexta-feira 24 de dezembro, na Basílica de São Pedro, o Papa presidirá a tradicional Missa do Galo, que será precedida de uma breve vigília de preparação.

Esta eucaristia será concelebrada pelo Papa com os cardeais presentes. O serviço litúrgico será conduzido pelos seminaristas do Colégio Armênio e por alguns irmãos do Instituto Miles Christi.

No Glória, o Papa irá ao presépio da Basílica para colocar a figura do Menino Jesus. Vários meninos dos cinco continentes depositarão flores.

Junto ao Menino, em um pequeno trono diante do altar da confissão se colocará um Evangelho, sinal da encarnação do Verbo.

Bênção Urbi et Orbi

No dia seguinte, do balcão da Basílica, o Papa pronunciará a bênção Urbi et Orbi. Esta bênção leva associada uma indulgência plenária, se recebida em condições adequadas.

No dia seguinte, domingo, 26 de dezembro, o Papa oferecerá, no Átrio da Sala Paulo VI, uma refeição às pessoas assistidas nas diversas comunidades romanas das Missionárias da Caridade. Esta iniciativa comemora o centenário do nascimento de Madre Teresa de Calcutá.

Vésperas de fim de ano


No dia 31 de dezembro, o Papa presidirá, na Basílica de São Pedro, às 18h, as Primeiras Vésperas da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus.

Ao terminar, haverá exposição do Santíssimo e bênção eucarística e se cantará o Te Deum, em ação de graças pelo ano civil.

Santa Maria Mãe de Deus

No dia seguinte, novamente na Basílica, o Papa presidirá a Missa, às 10h. A partir desse momento, será colocada na Basílica a estátua da Senhora do Sacro Monte de Viggiano. O Papa venerará a imagem ao terminar a celebração.

Epifania

No dia 5 de janeiro, às 17h, o Papa encontrará crianças internadas no hospital Gemelli e lhes distribuirá presentes de dia de Reis. Nessa visita, prevê também abençoar um Centro especializado na atenção de crianças com espinha bífida.

A Missa do dia 6 será na Basílica vaticana, às 10h, presidida pelo Papa, que será auxiliado pelos cardeais, na qualidade de diáconos, Gianfranco Ravasi e Walter Brandmuller.

Batismo

No domingo 9 de janeiro, o Papa presidirá a Missa na Capela Sistina e batizará 22 crianças, todas elas filhas de funcionários do Vaticano. O Ofício litúrgico explica que neste dia será utilizado o altar antigo da Capela, assim, em alguns momentos, o Papa celebrará voltado para o altar no mesmo sentido da assembleia.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Catequese de Bento XVI na proximidade do Natal

Queridos irmãos e irmãs!

Com esta última Audiência antes das Festividades Natalícias, aproximamo-nos, estremecidos e cheios de admiração, no "lugar" onde, para nós e para a nossa salvação, tudo começou, onde tudo encontrou um cumprimento, lá onde se encontraram e se cruzaram as expectativas do mundo e do coração humano com a presença de Deus. Podemos, já agora, antecipar a alegria por aquela pequena luz que se entreviu, que da gruta de Belém começa a irradiar sobre o mundo. No caminho do Advento, que a liturgia nos convidou a viver, fomos acompanhados para acolher com disponibilidade e reconhecimento o grande Acontecimento da vinda do Salvador e a contemplar, maravilhados, a sua entrada no mundo.

A alegre espera, característica dos dias que precedem o Santo Natal, é certamente a atitude fundamental do cristão que deseja viver frutuosamente o renovado encontro com Aquele que vem habitar em meio a nós: Cristo Jesus, o Filho de Deus feito homem. Re-encontremos essa disposição de coração, e a façamos nossa, naqueles que por primeiro acolheram a vinda do Messias: Zacarias e Isabel, os pastores, o povo simples e, especialmente, Maria e José, os quais, em primeira pessoa, experimentaram as adversidades, mas, sobretudo, a alegria pelo mistério deste nascimento. Todo o Antigo Testamento constitui uma única grande promessa, que devia se cumprir com a vinda de um salvador poderoso. Disso nos dá particular testemunho o livro do profeta Isaías, o qual nos fala do percurso da história e de toda a criação na direção de uma redenção destinada a dar novas energias e nova orientação a todo o mundo. Assim, ao lado da expectativa dos personagens das Sagradas Escrituras, encontra espaço e significado, através dos séculos, também a nossa expectativa, aquela que, neste dias, estamos experimentando e que nos mantém despertos ao longo de todo o caminho de nossa vida. Toda a existência humana, de fato, é animada por esse profundo sentimento, pelo desejo de que o que há de mais verdadeiro, de mais belo e maior que entrevimos e intuímos com a mente e o coração possa vir ao nosso encontro e, diante de nossos olhos, possa tornar-se concreto e nos levante.

"Eis que vem o Senhor onipotente: será chamado Emanuel, Deus conosco" (Antífona de entrada, Santa Missa de 21 de dezembro). Frequentemente, nestes dias, repetimos essas palavras. No tempo da liturgia, que reatualiza o Mistério, está às portas Aquele que vem para nos salvar do pecado e da morte, Aquele que, depois da desobediência de Adão e Eva, abraça-nos e abre para nós o acesso à vida verdadeira. Explica-o Santo Irineu, em seu tratado "Contra as heresias", quando afirma: "O Filho mesmo de Deus veio 'em uma carne similar àquela do pecado' (Rm 8,3) para condenar o pecado e, depois de tê-lo condenado, excluí-lo completamente do gênero humano. Chamou o homem à semelhança consigo mesmo, o fez imitador de Deus, colocou-o sobre a estrada indicada pelo Pai para que pudesse ver a Deus, e lhe deu como dom o próprio Pai" (III, 20, 2-3).

Aparecem-nos algumas ideias preferidas de Santo Irineu, como a de que Deus, com o Menino Jesus, chama-nos novamente à semelhança consigo mesmo. Vemos como é Deus. E, assim, recordamo-nos que nós devemos ser semelhantes a Deus. E devemos imitá-lo. Deus se doou, Deus se deu a nossas mãos. Devemos imitar Deus. E, finalmente, a ideia de que, assim, podemos ver Deus. Uma ideia central de Santo Irineu: o homem não vê Deus, não pode vê-lo e, assim, está nas trevas com relação à verdade, com relação a si mesmo. Mas o homem, que não pode ver Deus, pode ver Jesus. E, assim, vê Deus, assim começa a ver a verdade, assim começa a viver.
O Salvador, portanto, vem para reduzir à impotência a obra do mal e tudo aquilo que pode manter-nos distantes de Deus, para restituir-nos ao antigo esplendor e à primitiva paternidade. Com a sua vinda entre nós, Deus indica-nos e dá-nos também uma missão: exatamente aquela de ser semelhantes a Ele e de tender à verdadeira vida, de chegar à visão de Deus no rosto de Cristo. Ainda Santo Irineu afirma: "O Verbo de Deus colocou a sua morada entre os homens e se fez Filho do homem, para acostumar o homem a perceber Deus e para acostumar Deus a colocar sua morada no homem segundo a vontade do Pai. Por isso, Deus nos deu como 'sinal' da nossa salvação aquele que, nascido da Virgem, é o Emanuel" (ibidem). Também aqui há uma ideia central muito bela de Santo Irineu: devemos acostumar-nos a perceber Deus. Deus está normalmente distante da nossa vida, das nossas ideias, do nosso agir. Ele veio ser próximo a nós e devemos habituar-nos a estar com Deus. E, audaciosamente, Irineu ousa dizer que também Deus deve se habituar a estar conosco e em nós. E que Deus, talvez, deveria acompanhar-nos no natal, habituar-nos a Deus, como Deus se deve habituar a nós, à nossa pobreza e fragilidade. A vinda do Senhor, por isso, não pode ter outro propósito senão aquele de ensinar-nos a ver e amar os acontecimentos, o mundo e tudo aquilo que nos circunda, com os olhos próprios de Deus. O Verbo feito criança ajuda-nos a compreender o modo de agir de Deus, a fim de que sejamos capazes de deixar-nos sempre mais transformar pela sua bondade e pela sua infinita misericórdia.

Na noite do mundo, deixemo-nos ainda surpreender e iluminar por esse ato de Deus, que é totalmente inesperado: Deus se faz criança. Deixemo-nos surpreender, iluminar pela Estrela que inundou de alegria o universo. Jesus Menino, chegando a nós, não nos encontre despreparados, empenhados somente em tornar mais bela a realidade exterior. O cuidado que temos para tornar mais brilhantes as nossas estradas e as nossas casas incentive-nos ainda mais a predispor o nosso ânimo para encontrar Aquele que virá para visitar-nos, que é a verdadeira beleza e a verdadeira luz. Purifiquemos, portanto, a nossa consciência e a nossa vida daquilo que é contrário a essa vinda: pensamentos, palavras, atitudes e ações, dispondo-nos a realizar o bem e contribuir para realizar, neste nosso mundo, a paz e a justiça para todo o homem e a caminhar assim ao encontro do Senhor.

Símbolo característico do tempo natalício é o presépio. Também na Praça de São Pedro, segundo o costume, ele está quase pronto e idealmente se mostra à Roma e ao mundo todo, representando a beleza do Mistério do Deus que se fez homem e armou sua tenda em meio a nós (cf. Jo 1,14). O presépio é expressão da nossa expectativa, de que Deus se aproxima de nós, de que Jesus se aproxima de nós, mas é também expressão de dar graças Àquele que decidiu partilhar da nossa condição humana, na pobreza e na simplicidade. Alegro-me porque permanece viva e, também, se redescobre a tradição de preparar o presépio nos lares, nos lugares de trabalho, nos espaços de encontro. Esse genuíno testemunho de fé cristã possa oferecer também hoje, para todos os homens de boa vontade, um sugestivo ícone do amor infinito do Pai por nós todos. Os corações das crianças e dos adultos possam ainda surpreender-se frente a ele.

Queridos irmãos e irmãs, a Virgem Maria e São José ajudem-nos a viver o Mistério do natal com renovada gratidão ao Senhor. Em meio à atividade frenética dos nossos dias, esse tempo dê-nos um pouco de calma e de alegria e nos faça tocar com a mão a bondade do nosso Deus, que se faz Menino para nos salvar e dar nova coragem e nova luz ao nosso caminho. É esse o meu desejo para um santo e feliz Natal: dirijo-o com afeto a vós aqui presentes, aos vossos familiares, em particular aos doentes e aos sofredores, bem como às vossas comunidades e a quantos vos são queridos.

Por: Canção Nova

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Registro Anual de visitantes

Durante todo o ano de 2010, obtivemos 9668 visitantes de diversos países, nos vários continentes. Os dados que seguem são aproximados.

 Alemanha: 68 visitantes
Angola: 10 visitantes
 Argentina: 22 visitantes
 Áustria: 5 visitantes
 Holanda: 6 visitantes
Bósnia e Herzegovina: 3 visitantes
Brasil: 9.159 visitantes

Canadá: 39 visitantes
 Chile: 14 visitantes
China: 2 visitantes
Colômbia: 9 visitantes
 Coreia do Sul: 1 visitante
Costa Rica: 4 visitantes
Espanha: 15 visitantes
 Estados Unidos: 87 visitantes
 França: 17 visitantes
 Irlanda: 6 visitantes
 Itália: 44 visitantes
Japão: 7 visitantes
 Macau: 2 visitantes
 México: 12 visitantes
 Moçambique: 2 visitantes
Noruega: 3 visitantes
Paraguai: 6 visitantes
Peru: 3 visitantes
 Polônia: 9 visitantes
Porto Rico: 1 visitante
Portugal: 97 visitantes
Reino Unido: 14 visitantes
República Tcheca: 1 visitante
Rússia: 8 visitantes
Singapura: 2 visitantes
Suécia: 11 visitantes
Tunísia: 3 visitantes
 Vaticano: 2 visitantes
Venezuela: 4 visitantes
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