Páginas
sábado, 17 de julho de 2010
Nossa Senhora do Carmo (História)

Pelo ano de 1222, dois cruzados ingleses levaram para a Inglaterra, alguns Carmelitas que habitavam o Monte Carmelo. Um homem penitente, austero, logo se uniu a eles. Era Simão Stock. Consta que tivesse ele recebido um aviso de Nossa Senhora que viriam da Palestina Monges devotos de Maria e que deveria unir-se a eles. Vieram depois tantos Carmelitas para a Europa que foi preciso nomear um Superior Geral para os mesmos. Em 1245, foi ele eleito para desempenhar este cargo. Encontrou ele dificuldades quase insuperáveis. Mandou que os Carmelitas estudassem: isto gerou uma discórdia interna, pois não queriam os mais velhos que contemplativos estudassem. O clero secular revoltou-se contra eles e pediu a Roma sua supressão. Diante de tanta oposição, Simão Stock, com seus 90 anos, retirou-se para o mosteiro de Cambridge, no Ducado de Kent, e pedia a proteção de Maria. Orava ele em sua cela, quando viu um clarão, na noite de 16 de julho de 1251. Rodeada de anjos, Maria Santíssima entregou-lhe o Escapulário, dizendo-lhe: "Recebe, filho queridissimo, este Escapulário de tua Ordem: isto será para ti e todos os Carmelitas um privilégio. Quem morrer revestido dele não sofrerá o fogo eterno".
Desde aquele 16 de julho de 1251, Nossa Senhora do Carmo jamais deixou de amparar seus devotos, revestidos do Escapulário.
Passaram sete séculos, Milhões de cristãos, trouxeram o Escapulário de Maria.
É verdade que aqui e acolá surgem vozes, negando a aparição e, por consequência, a devoção devida a Maria.
O maior inimigo do Escapulário do Carmo foi o Anglicano Launoy, dizendo que é uma lenda. O livro de Launoy foi colocado no Índice dos Livros Proibidos. O papa Bento XIV, um dos mais sábios teólogos de todos os tempos, não se limitou apenas a condenar Launoy, mas disse claramente que só um desprezador da Religião podia negar a autenticidade da Visão do Escapulário. Apesar disto, o livro de Launoy continuou a ser citado e as dúvidas persistiram. Foi devido aos ataques que se fez um estudo mais apurado e se descobriu o livro, denominado "Viridarium", escrito em 1398 por Frei João Grossi, Superior Geral dos Carmelitas. Era um homem santo e letrado, célebre na Igreja pela atividade exercida para terminar com o Grande Cisma do Ocidente. Consultou os companheiros que conviveram com S. Simão Stock. Apresenta ele um Catálogo dos santos Carmelitas, dizendo que o nono é S. Simão Stock, o sexto superior geral da Ordem. Descreveu como aconteceu a aparição, a 16 de julho de 1251. Contou que São Simão Stock morreu em Bordeus, na França, quando visitava a Província de Vascônia em 1261.
Infelizmente, a biblioteca de Bordeus foi queimada um século depois da aparição de Nossa Senhora do Carmo, por funcionários municipais, por causa de uma peste, com medo da propagação do contágio.
Henrique VIII, rei da Inglaterra, ao se separar de Roma e, ao fundar a Igreja anglicana, mandou arrasar as bibliotecas católicas.
Um carmelita contemporâneo de São Simão Stock, que vivia na Palestina, escreveu um livro intitulado: "De multiplicatione Religionis Carmelitarum per Provinciais Syriae et Europae; et de perditione Monasteriorum Terrae Sanctae". Nesta obra, contava as terríveis perseguições e dissenções que arruinavam a Ordem do Carmo, antes da aparição de Nossa Senhora . Opinava ele que eram fomentadas por Satanás. Declarava ele que a Santíssima Virgem apareceu ao Prior Geral, São Simão Stock e que, após a Visão de Nossa Senhora do Carmo, o Papa não só aprovara a Ordem, mas ordenara que se empregassem censuras eclesiásticas contra todo aquele que, daí em diante, fosse contra os Carmelitas. O Papa mandou cartas a todos os Arcebispos e Bispos, exortando-os a tratar com mais caridade e consideração os seus amados irmãos Carmelitas e permitissem a construção de mosteiros adequados.
Um ano depois da aparição de Nossa Senhora do Carmo, o Rei da França, Henrique III, em 1252, publicou diplomas de proteção real à Ordem recentemente transplantada para o seu reino.
Em 1262, um ano após a morte de São Simão Stock, o Papa Urbano IV concedeu privilégios aos membros que compunham a Confraria do Carmo. Ora o Papa só dá privilégios a associações bem constituídas.
Quinze anos depois da morte de S. Simão Stock, ocorrida em 1261, foi sepultado em Arezzo, a 10 de janeiro de 1276, o Papa Gregório X, que governou a Igreja, desde 1271. Consta que antes de ser Papa usava o Escapulário. Em 1830 quando foi exumado seu corpo para ser colocado num relicário de prata, foi encontrado intacto o Escapulário de Nossa Senhora do Carmo, de seda de carmezim, com precioso bordado a ouro, como convinha ao Papa. Encontra-se, hoje, no museu de Arezzo, como um dos tesouros. Este é o primeiro Escapulário pequeno conhecido na História.
Em 1820, numa Assembléia, em florença, Itália, os 40 Carmelitas reunidos falam do Escapulário, ocorrendo o mesmo, em julho de 1287, em Montpelier, França.
As constituições de 1324, 1357 e 1369 dizem que o Escapulário é o hábito especial da Ordem e que os Carmelitas devem usá-lo.
Diante disto, John Haffert diz: "Conclui-se, portanto, que a aparição da Santíssima Virgem a S. Simão Stock é, historicamente, ceríssima".
Uma vez demonstrada a historicidade da aparição de Nossa Senhora do Carmo, John Haffert analisa o cumprimento da Promessa de Maria, através dos sete séculos. Conta ele fatos e mais fatos ocorridos com o que, na vida, trouxeram o Escapulário de Nossa Senhora.
Nossa Senhora do Carmo

Nossa Senhora do Carmo é um título consagrado a Nossa Senhora, também conhecida por Nossa Senhora do Monte Carmelo. Este título apareceu por propósito de relembrar o convento construído em honra à Virgem Maria, nos primeiros séculos do Cristianismo, no Monte Carmelo, na Samaria.
Sua principal característica é carregar consigo o escapulário, que representa estar a serviço do reino de Deus e traz benefícios a quem assume este sinal e esta proposta como seus. Sua festa é comemorada em 16 de Julho.
terça-feira, 13 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
Férias de Bento XVI em Castel Gandolfo: oração, passeios e livros

sexta-feira, 9 de julho de 2010
Há 30 anos...

Senhor Cardeal Aloísio Lorscheider, Arcebispo de Fortaleza,Meus caros Irmãos no Episcopado,Queridos irmãos e irmãs no Senhor,
Pisando o chão de Fortaleza e do Estado do Ceará, abençoado, já nos albores de sua evangelização, pelo martírio do Padre Jesuíta Francisco Pinto e pelo trabalho do Padre Luiz Figueira, o meu pensamento repassa, com profunda gratidão a Deus, os vossos quatro séculos de cristianismo. Depois, aberto a uma jubilosa confiança, ele se detém diante da realidade viva e palpitante desta Igreja e desta Cidade de Fortaleza, Capital do Estado do Ceará e Sede do Secretariado Regional Nordeste I, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
Sinto-me muito feliz por este encontro com a vossa Cidade. Agradecendo as fraternas palavras de boas-vindas, dirijo a minha saudação, antes de tudo, ao Senhor Cardeal-Arcebispo, Dom Aloísio Lorscheider, que representa a unidade da Igreja Particular de Fortaleza, solidamente alicerçada em Cristo Jesus. Saúdo igualmente os Senhores Bispos aqui reunidos, vindos não só dos Estados vizinhos, mas do Brasil inteiro, para o X Congresso Eucarístico Nacional.
O meu pensamento se volta, a seguir, com deferência e gratidão, às Autoridades, pelos gestos de consideração e desvelo com que me acolheram. A elas faço votos de um frutuoso serviço para o bem de todo o povo da Capital e do Estado.
Saúdo com particular afeto os Sacerdotes, os Religiosos e as Religiosas de tantas Congregações, que partilham com dedicação e generosidade a obra de evangelização, assistência e promoção humana desta Igreja. Saúdo os queridos doentes, os que sofrem, os pobres. Saúdo os jovens e, com sentimentos de afeição especial, a centena de seminaristas do Seminário Regional, recentemente reaberto. Eles são a alegre esperança de uma comunidade de fiéis, pascal e dinâmica, empenhada em servir os mais pobres. Saúdo a todos e a cada um, e acolho num grande abraço todos quantos formam a Igreja peregrinante neste recanto da Terra Brasileira.
Coragem, irmãos e irmãs, coragem sempre, fiéis ao espírito que deu origem à vossa Capital, nascida à volta da Fortaleza e Capela de Nossa Senhora da Assunção, que, desde os inícios, protegeu como Mãe as vossas famílias, o vosso trabalho e os vossos projetos. Para esta vossa Cidade se dirigem hoje os olhares de todos os brasileiros, porque está para ser inaugurado, em seu seio, um grandioso acontecimento de Fé, que atinge todos os fiéis da “Terra de Vera Cruz”: o X Congresso Eucarístico Nacional.
Unamo-nos desde agora em torno da Hóstia Consagrada, do Divino Peregrino entre os peregrinos, desejosos de receber d’Ele a inspiração e a força para fazer nossas as necessidades e as aspirações dos nossos irmãos migrantes, com aquele amor eficaz que animou o primeiro Bispo de Fortaleza, Dom Luiz Antônio dos Santos, benemérito fundador do Seminário e incansável apóstolo da caridade durante a grande seca de 1877-1879.
Queridos Irmãos e Irmãs, no sinal do Pão da Vida, que é Cristo, e na expectativa da Missa de
Embrião deve ter direitos iguais aos de um ser humano assinalam bispos alemães

quinta-feira, 8 de julho de 2010
Caminhai com Maria

Porém, ele não quer fazê-lo sozinho !

quarta-feira, 7 de julho de 2010
07.07.07 "Summorum Pontificum" 3 anos de Graça

Vaticano salvou judeus durante nazismo, diz historiador


Vaticano salvou judeus durante nazismo, diz historiador

Vaticano salvou judeus durante nazismo, diz historiador
