«Que Deus nos dê a sua graça e a sua bênção, e sua face resplandeça  sobre nós». Assim aclamamos com as palavras do Salmo 66, depois de termos  escutado, na primeira leitura a antiga bênção sacerdotal sobre o povo da  aliança. É particularmente significativo que, no início de cada ano novo Deus  projete sobre nós, seu povo, o brilho do seu santo Nome, o Nome que é  pronunciado três vezes na fórmula solene da bênção bíblica. Não menos  significativo é o fato de que seja dado ao Verbo de Deus - que «se fez carne e  habitou entre nós», como «a luz de verdade que ilumina todo ser humano» (Jo 1, 9.14) -, oito dias depois seu natal - como nos narra o Evangelho de hoje - o  nome de Jesus (cf. Lc 2, 21).
É nesse nome que nós estamos aqui reunidos. Saúdo cordialmente todos os  presentes, a começar pelos ilustres Embaixadores do Corpo Diplomático  acreditado junto da Santa Sé. Saúdo com afeto o Cardeal Bertone, meu  Secretário de Estado e ao Cardeal Turkson, com todos os membros do Conselho  Pontifício Justiça e Paz; sou-lhes particularmente grato por seus esforços na  difusão da Mensagem para o Dia Mundial da Paz, que este ano tem como tema  "Bem-aventurados os obreiros da paz".

Nenhum comentário:
Postar um comentário