quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Papa dedica catequese de hoje à Santa Verônica Juliani

De: Rádio Vaticano

Bento XVI contempla o presépio da Sala Paulo VI
Bento XVI acolheu na manhã de hoje, quarta-feira, dia da habitual Audiência Geral, vários fiéis e peregrinos na Sala Paulo VI, no Vaticano.


Em sua catequese, o Papa falou sobre Santa Verônica Juliani que nasceu em Mercatello, na Itália, em 26 de dezembro de 1660, caçula de sete irmãs. No batismo recebeu o nome de Úrsula. Três de suas irmãs abraçaram a vida religiosa no convento de Santa Clara em sua cidade natal.

Embora seu pai quisesse que Úrsula se casasse, ela desejou ardentemente desde criança pertencer totalmente a Jesus. Entrou muito jovem no mosteiro das Clarissas Capuchinhas de Castello, recebendo o nome de Verônica.

Não teve uma vida fácil, mas enfrentou todas as provações por amor a Jesus, com total confiança Nele, oferecendo tudo pela Igreja. "Desejava sofrer em união com Cristo pela conversão dos pecadores" - frisou Bento XVI.

Santa Verônica Juliani teve muitas visões e experiências místicas, escritas por ela em seu diário. Uma apoplexia (afecção cerebral) a levou a morte em 9 de julho de 1727. Foi beatificada pelo Papa Pio VII e canonizada por Gregório XVI, em 1839.

Bento XVI fez um resumo de sua catequese em português, saudou os fiéis lusófonos presentes na audiência e concedeu a todos a sua bênção apostólica.

Queridos irmãos e irmãs,


Completam-se nestes dias 350 anos do nascimento de Úrsula Juliani, que, aos 17, entrou no mosteiro das Clarissas Capuchinhas na «Città di Castello». Aqui ficará toda a vida, tomando o nome de Verónica, pelo qual é conhecida: Santa Verónica Juliani. A fonte principal para conhecermos a sua espiritualidade é o Diário: sente-se amada por Cristo, Esposo fiel e sincero, e quer corresponder com todo o amor de que é capaz uma criatura. Revela-se uma testemunha corajosa da beleza e da força do Amor divino, que a atrai, invade e abrasa. É o Amor crucificado que se imprimiu na sua carne – como na de São Francisco de Assis – com os estigmas de Jesus. As últimas palavras de Verónica podem considerar-se a síntese da sua apaixonada experiência mística: «Encontrei o Amor, o Amor deixou-Se contemplar!».


Amados peregrinos de língua portuguesa, a minha cordial saudação de boas-vindas para todos vós. Fortes na fé, possam os vossos corações estar sempre ao serviço dos irmãos por amor de Deus. Sobre vós e vossas famílias, invoco abundantes bênçãos do Céu, sendo a maior e o resumo de todas elas Jesus Cristo, Deus feito homem. A sua presença alegre a vossa vida, como sucedeu com a Virgem Mãe, que O concebeu por obra do Espírito Santo! Feliz Natal!

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