quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Devoção a Fátima está "muito enraizada" em Timor-Leste

A devoção a Nossa Senhora de Fátima está “muito enraizada” nos cristãos de Timor-Leste, considera D. Ximenes Belo, antigo administrador apostólico de Díli e Prémio Nobel da Paz em 1996.

Em texto publicado no blog “Jornal de Opinião”, da Agência Ecclesia, o prelado assinala que as aparições marianas na Cova da Iria, ocorridas em 1917, já eram conhecidas em Timor nos anos 20 do século passado.
A devoção ganhou um impulso significativo na década seguinte, através da divulgação iniciada em 1933 na Missão de Manatuto.

Em 1936, o superior da Missão de Soibada, padre Jaime Garcia Goulart, mais tarde, primeiro bispo de Díli, fundou um pré-seminário a que deu o nome de Nossa Senhora de Fátima, invocação que também foi escolhida para quatro igrejas e capelas inauguradas entre 1937 e 1940.

A ligação espiritual às aparições da Cova da Iria intensificou-se a partir de 1942, ano da invasão japonesa de Timor-Leste: numa situação de guerra, sofrimento e carências, a população rezava o terço nos esconderijos localizados nas grutas, florestas e montanhas.

De acordo com dados fornecidos pelo Santuário de Fátima, a missa da peregrinação de 13 de Outubro contou com a presença de um grupo de 19 pessoas oriundo de Timor-Leste.

Extraído: Agência Ecclesia

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