segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Festa de Todos os Santos


 A Igreja é indefectivelmente santa: Cristo amou-a como sua esposa e deu-se a si mesmo por ela a fim de santificá-la; por isso todos, na Igreja, são chamados à santidade (cf. LG 39). A Igreja prega o mistério pascal nos santos que sofreram com Cristo e com Ele são glorificados; propõe aos fiéis seus exemplos que atraem todos ao Pai por meio de Cristo, e implora por seus merecimentos os benefícios de Deus (cf. SC 104). Hoje, numa só festa, celebram-se, junto com os santos canonizados, todos os justos de toda raça e nação, cujos nomes estão inscritos no livro da vida (cf. Ap 20,12). Começou-se a celebrar a festa de todos os santos, também em Roma, desde o século. IX.

Que é um Santo?
Compõe-se dos que na Terra andaram pelos passos de Jesus, dos pobres de espírito, dos mansos, dos aflitos, dos que sofreram fome e sede de justiça, dos misericordiosos, dos puros, dos pacientes, dos que foram perseguidos pelo Nome de Jesus.Alegrai-vos, lhes dizia o Mestre, porque a vossa recompensa será grande nos céus.Entre estes milhares de justos que foram na terra discípulos fiéis de Cristo encontramos muitos dos nossos  parentes, amigos e familiares, filhos de nossa terra, os quais já participam da glória do Senhor, Rei dos reis e coroa dos Santos.

Ao assistirmos à Missa neste dia, lembremo-nos que o sacerdócio de Cristo Jesus na Terra, exercido invisivelmente nos nossos altares se identifica com o que visivelmente exerce no Céu.Os altares da terra onde reside o Cordeiro de Deus e o altar do Céu onde o mesmo Cordeiro se ostenta de pé e em estado de vítima são um e o mesmo altar. Toda a missa procura despertar em nós esta presença do Céu, e quer que a cada vez que vamos assistir ao Santo Sacrifício tomemos mais ainda o gosto de querer ser Santos. Através do prefácio e da coleta coloquemos os nossos pedidos ao nosso Deus, através dos Santos, e Anjos que adoram inesgotavelmente a majestade suprema de Nosso Senhor.

Apocalipse de São João

Antigamente os reis marcavam os servos e os soldados com o sinete real. Diz S.João que o Senhor tem também um sinete e que assinala com ele os bons para indicar que Lhe pertencem.Os 144.000 assinalados com este sêlo divino (número simbólico resultante dos 12.000 multiplicados pelas 12 tribos) representam os convertidos do judaísmo.A multidão, os outros povos vindos do paganismo.Os Anjos unem os seus louvores com os dos homens e todos, em formoso conjunto, dão glória a Deus e a Jesus Cristo Nosso Senhor.


Eu, João, vi um outro anjo, que subia do lado onde nasce o sol. Ele trazia a marca do Deus vivo e gritava, em alta voz, aos quatro anjos que tinham recebido o poder de danificar a terra e o mar, dizendo-lhes:“Não façais mal à terra, nem ao mar, nem às árvores, até que tenhamos marcado na fronte os servos do nosso Deus”.

Ouvi então o número dos que tinham sido marcados: eram cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel. Depois disso, vi uma multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas, e que ninguém podia contar. Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro; trajavam vestes brancas
e traziam palmas na mão. Todos proclamavam com voz forte: “A salvação pertence ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro”. Todos os anjos estavam de pé, em volta do trono e dos Anciãos e dos quatro Seres vivos e prostravam-se, com o rosto por terra, diante do trono. E adoravam a Deus, dizendo:“Amém. O louvor, a glória e a sabedoria, a ação de graças, a honra, o poder e a força pertencem ao nosso Deus para sempre. Amém”. E um dos Anciãos falou comigo e perguntou: “Quem são esses vestidos com roupas brancas? De onde vieram?” Eu respondi: “Tu é que sabes, meu senhor”. E então ele me disse: “Esses são os que vieram da grande tribulação. Lavaram e alvejaram as suas roupas no sangue do Cordeiro”.

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