sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Um ovo de tartaruga vale mais do que uma criança?

Professor Felipe Aquino, em Blog da Redação.

“A Igreja é radicalmente contra qualquer tipo de aborto provocado, ela nos ensina que o embrião, ainda quando é uma única célula, no momento que se forma o Zigoto, Deus cria uma alma que nunca mais vai acabar. Então, ali, na união corpo e alma, nós temos um ser humano; e o que o aborto faz é matar esse ser humano”, explica professor Felipe.


Na instrução da Congregação para a Doutrina da Fé, intitulada “Respeito à Vida Humana Nascente e à Dignidade da Procriação”, o então prefeito da mesma Congregação na época, o cardeal Joseph Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, diz: “Desde o momento da concepção, a vida de todo ser humano deve ser respeitada de modo absoluto, porque o homem é, na terra, a única criatura que Deus ‘quis por si mesma’, e a alma espiritual de cada um dos homens é ‘imediatamente criada’ por Deus”

“Nenhuma circunstância, nenhum fim, nenhuma lei no mundo poderá jamais tornar lícito um ato que é intrinsecamente ilícito, porque é contrário à Lei de Deus, inscrita no coração de cada homem, reconhecível pela própria razão e proclamada pela Igreja”, afirma o Papa João Paulo II na sua encíclica “Evangelium Vitae” o Evangelho da Vida.

Assim, entendemos que não se pode cometer um crime para justificar um ato mau ou indesejado, pois um mal não se paga com outro mal. O Aborto, desde os tempos mais antigos, sempre foi considerado, em si mesmo, um ato mau, contrário à Lei de Deus: “Não Matarás”.

“A questão do aborto não é simplesmente religiosa, ela é, antes de tudo, uma questão humana. Mas a Igreja, como dizia o Papa Paulo VI, é ‘perita em humanidade’, e por isso ela é defensora dos direitos humanos.

Como a palavra ‘aborto’ é muito clara, então, usa-se hoje novos termos para disfarçá-lo, como ‘programa de defesa da saúde da mulher’ ou dizem que a mulher tem direito ao seu corpo. Mas são duas vidas distintas, ou seja, se a mulher tem direito a seu corpo, a criança tem direito à vida.

Hoje, lamentavelmente, um ovo de tartaruga vale mais do que uma criança. Se você quebrar um ovo de tartaruga na praia, você é preso de forma inafiançável. Mas quantas e quantas crianças são abortadas e não acontece nada!”, diz professor Felipe Aquino.

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