segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Advento - Esperança da vinda do Salvador .Parte I


No século V a data inicial do Ano litúrgico era a festa da Anunciação.Celebrada,a princípio,em março,esta festa foi transferida depois para dezembro.Conforme o que se pratica em outras partes,diz o Concílio de Toledo em 665,a esta festa da Anunciação seria celebrada no dia 18 de dezembro,pois acontece muitas vezes vir a cair na Quaresma ou no dia da Páscoa.No século X começava o Ano do primeiro Domingo do Advento,isto é,poucas semanas antes do Natal do Senhor.Desde 380,um Concílio de Saragoça ordenara uma preparação para a festa de natal.Mais tarde no Concílio de Tours de 563 menciona-se o Advento como um período litúrgico com ritos e fórmulas próprias.

O Advento (do latim Adventus: "chegada", do verbo Advenire: "chegar a") é o primeiro tempo do Ano litúrgico, o qual antecede o Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde os fiéis, esperando o Nascimento de Jesus Cristo, vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a Paz. No calendário religioso este tempo corresponde às quatro semanas que antecedem o Natal.
(Fonte Wikipédia)

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Saudoso Papa João Paulo II

Um Papa Humilde


Um Papa muito Romano


Papa João Paulo II



Papa João Paulo II ,na Solenidade da Santa Mãe de Deus,01-01-2000




Papa João Paulo II no Consistório para a Criação de novos Cardeais em Roma,2001,na foto com Dom Cláudio Hummes(atual Prefeito da Congregação para o Clero).





Apresentação de Nossa Senhora no Templo


A Memória que a Igreja celebra no dia 21 de novembro não encontra fundamentos explícitos nos Evangelhos Canônicos, mas algumas pistas no chamado Proto-evangelho de Tiago, Livro de Tiago, ou ainda, História do nascimento de Maria. A validade do acontecimento que lembramos possui real alicerce na Tradição que a liga à Dedicação da Igreja de Santa Maria Nova, construída em 534, perto do templo de Jerusalém.Os manuscritos não canônicos, contam que Joaquim e Ana, por muito tempo não tinham filhos, até que nasceu Maria, cuja infância se dedicou totalmente, e livremente a Deus, impelida pelo Espírito Santo desde sua concepção imaculada. Tanto no Oriente, quanto no Ocidente observamos esta celebração mariana nascendo do meio do povo e com muita sabedoria sendo acolhida pela Liturgia Católica, por isso esta festa aparece no Missal Romano a partir de 1505, onde busca exaltar a Jesus através daquela muito bem soube isto fazer com a vida, como partilha Santo Agostinho, em um dos seus Sermões:" Acaso não fez a vontade do Pai a Virgem Maria, que creu pela fé, pela fé concebeu, foi escolhida dentre os homens para que dela nos nascesse a salvação; criada por Cristo antes que Cristo nela fosse criado? Fez Maria totalmente a vontade do Pai e por isto mais valeu para ela ser discípula de Cristo do que mãe de Cristo; maior felicidade em ser discípula do que mãe de Cristo. E assim Maria era feliz porque já antes de dar à luz o Mestre, trazia-o na mente ".

800 Anos do Carisma de São Francisco


Uma grande festa, que praticamente parou o centro da cidade de Ramla, a 50 km de Jerusalém. Tudo por causa da nomeação oficial da Rua “Ordem Franciscana”. A cerimônia foi promovida pela Prefeitura Municipal e pela Custódia da Terra Santa. As festividades fazem parte das comemorações dos 800 anos do carisma franciscano. Os religiosos foram recebidos na prefeitura, onde puderam conhecer melhor o município de Ramla, que conta hoje com 71 mil habitantes. Entre eles, 22% são árabes, entre cristãos e muçulmanos, e 34% são judeus.Depois das homenagens na Prefeitura, uma grande caminhada tomou conta de uma das principais avenidas da cidade. Estudantes de escolas franciscanas e até mesmo de instituições não-católicas desfilaram e prestaram suas homenagens aos franciscanos.Os religiosos da congregação estão hoje em várias cidades da Terra Santa, mas Ramla foi um dos primeiros municípios a recebê-los, ainda no século XII. A Custódia mantém no local um mosteiro, a Igreja e um hotel para peregrinos. A ordem religiosa, que busca viver a pobreza e a simplicidade, também celebra os 800 anos de presença no Oriente Médio. Há oito séculos, a Igreja Católica confiou aos franciscanos a Custódia dos lugares santos. Desde então, trabalham com empenho para cumprir esse mandato. Uma festa, portanto, com um duplo sabor de celebração.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Sacramento da Penitência

O Sacramento da Penitência ou Confissão,foi instituído por Jesus Cristo para perdoar os pecados cometidos por nós depois do Batismo.Sua fundação ocorreu quando Cristo Ressuscitado entrou no cenáculo e deu a ordem aos apóstolos de perdoar os pecados:
Soprou sobre eles dizendo: ‘Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos’” (Jo 20, 22-23).
A este sacramento dá-se o nome de Penitência porque para obter o perdão dos pecados é necessário detestá-los com arrependimento e porque quem cometeu uma falta deve sujeitar-se à pena imposta pelo sacerdote. Chama-se também Confissão porque além de detestar os pecados é necessário confessá-los, isto é, acusar-se deles ao sacerdote.

Nosso Senhor instituiu o Sacramento da Penitência “para que tivéssemos a confiança de serem perdoados os nossos pecados, pela absolvição do sacerdote; para que nossas consciências ficassem mais tranqüilas, por causa da fé que justamente devemos ter na eficácia dos Sacramentos. Pois quando o sacerdote nos perdoa os pecados, na forma sacramental, suas palavras têm o mesmo sentido que as palavras de Cristo Nosso Senhor ao paralítico: ‘tem confiança, filho, teus pecados te são perdoados’ (Mt IX, 2). Depois, como ninguém pode conseguir a salvação senão por Cristo, e na virtude de Sua Paixão, havia conveniência em si e muita utilidade para nós, que fosse instituído um Sacramento, por cuja eficácia corresse sobre nós o Sangue de Cristo, a fim de nos purificar dos pecados cometidos depois do Batismo; e assim reconhecemos que devemos unicamente a Nosso Salvador a graça da reconciliação” (Catecismo Romano).

A Penitência é sacramento próprio e verdadeiro pois tira todos os pecados cometidos depois do Batismo. Além disso, os atos exteriores, tanto do penitente como do sacerdote, são os sinais sensíveis daquilo que se opera interiormente na alma: o pecador professa claramente, por palavras e ações, que seu coração já se apartou da torpeza do pecado; no sacerdote, em suas palavras e ações, reconhecemos a misericórdia de Deus, que perdoa esses mesmos pecados: Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos’ (Jo XX, 23).A absolvição enunciada pelas palavras do sacerdote exprime a remissão dos pecados, que se opera dentro da alma.

“A virtude de apagar os pecados lhe é tão própria, que sem a Penitência não podemos absolutamente alcançar, nem sequer esperar uma remissão de pecados. Pois está escrito: ‘Se não fizerdes penitência, todos vós perecereis da mesma maneira’ (Lc XIII, 3)” (Catecismo Romano).

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