sábado, 29 de setembro de 2012

São Miguel Arcanjo, rogai por nós!


Sancte Michael Archangele, defende nos in praelio, contra nequitias et insidias diaboli esto praesidium: Imperet illi Deus, supplices deprecamur, tuque, Princeps militiae caelestis, satanam aliosque spiritus malignos, qui ad perditionem animarum pervagantur in mundo, divina virtute in infernum detrude. Amen.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Anglicanos, quem são eles?

Anglicanos, quem são eles?


Os anglicanos eram de início, um mero cisma e nesse momento tinham a sucessão. Mais tarde, ao aderirem princípios do protestantismo, perderam a intenção de fazer o que a Igreja faz e, além disso, usaram por certo período uma forma inválida.

Portanto, o troco central do anglicanismo não tem sucessão por uma falha de forma e intenção. Digo o "tronco central" porque após as declarações de Roma no século XIX verificando a invalidade das ordens anglicanas, pequenos grupos anglo-católicos conseguiram a sucessão por meio de "ortodoxos" ou vétero-católicos com sucessão.

Foi São Gregório Magno que mandou um de seus monges – Santo Agostinho de Cantuária (que não é o famoso Santo Agostinho, bispo de Hipona, na África) catequizar os anglos. Santo Agostinho se tornou o grande Apóstolo da Inglaterra, Arcebispo de Canterbury, e primaz da Inglaterra.

Os reis ingleses, desde muito cedo, tentaram dominar a Igreja. Para isto se aproveitavam das dificuldades de comunicação com Roma, para se apossarem de bens da Igreja, e pretenderem dar a investidura aos Bispos, direito que é do Papa. Essa tentativa de dominar a Igreja na Inglaterra causou perseguições a Santo Anselmo, assim como o assassinato de São Thomas Becket. (ambos arcebispos de Cantuária).

São Tomás Becket sofreu exílio durante anos, para não ceder às pretensões regalistas do Rei Henrique II. Quando o próprio Papa Alexandre III cedeu às intrigas do rei, São Thomas Becket teve que voltar à Inglaterra, sabendo que o rei o mataria. E foi o que aconteceu. São Thomas Becket foi assassinado na própria catedral de Canterbury.

Foi martirizado por defender os direitos do Papa e as imunidades da Igreja, frente as pretensões absolutistas do rei Henrique II da dinastia Plantageneta. Isso foi no século XII. As tendências regalistas dos reis da Inglaterra prosseguiram. A decadência do poder papal cresceu a partir do século XIV, quando os reis da França forçaram os Papas a residirem em Avignon.

Inglaterra e Alemanha passaram a ver o Papa como um mero capelão do rei da França e não mais como juiz imparcial entre as nações da Cristandade. Este foi um dos motivos que auxiliaram a Alemanha e a Inglaterra a caírem na heresia e no cisma, pela Reforma, no século XVI.

O nascimento da pseudoigreja anglicana foi motivado, em primeiro lugar, pelo desejo do Rei Henrique VIII de se divorciar de sua esposa Catarina de Aragão.

Essa rainha era filha dos reis de Espanha, Isabel de Castela e Fernando de Aragão, e ela se casara, com o Rei da Inglaterra, irmão de Henrique VIII, mas esse rei morreu sem consumar o casamento com ela.

Inglaterra e Espanha, então, pediram ao Papa que concedesse licença a Henrique VIII, irmão e herdeiro do rei falecido e que não consumara o casamento com Catarina de Aragão, a casar-se com ela, afim de manter a aliança das duas nações.

Roma, tendo em vista que o casamento se dera apenas no papel, permitiu a Henrique VIII que se casasse com Catarina, visto que eles eram cunhados apenas documentalmente, e não realmente. Eles se casaram e tiveram uma filha, Maria Tudor, que será Rainha da Inglaterra.

O casal real não teve filhos homens, a rainha Catarina tendo sofrido várias perdas de gestação por aborto involuntário, é claro. Depois de quase trinta anos de matrimônio, Henrique VIII se apaixonou por uma mulher leviana e protestante, Ana Bolena, e pretendeu anular seu casamento com Catarina de Aragão, porque ela seria sua "cunhada".

Para isto ele pediu ao Papa que anulasse o seu casamento, assim como a licença que ele pedira a Roma – e que Roma dera – para casar-se com Catarina de Aragão. O Papa negou a Henrique VIII a nulidade de seu casamento com Catarina, reafirmando que o casamento fora legítimo.

Como o Papa não cedeu nem a subornos, nem a ameaças, o Rei Henrique VIII proclamou-se chefe supremo da Igreja na Inglaterra, concedeu a si mesmo o divórcio e a licença para casar-se com Ana Bolena (de cuja mãe ele fora amante). Casou-se com Ana Bolena, e foi excomungado por sua rebeldia contra Roma, por assumir a chefia da Igreja na Inglaterra.

Ele forçou o episcopado inglês a apoiá-lo. Só o Bispo de Exeter, João Fisher, resistiu e permaneceu fiel ao Papa. Henrique VIII cortou-lhe a cabeça, e o Papa proclamou São João Fisher mártir da Fé.
Outro martírio importante foi o de Thomas Morus, antigo Chanceler de Inglaterra, que não aceitou a usurpação da chefia da Igreja por Henrique VIII, e nem o divórcio do Rei.

Henrique VIII decapitou Thomas Morus, que o Papa, por isso, elevou aos altares como mártir. Houve uma perseguição enorme contra aqueles que se mantinham fiéis ao Papa, havendo inúmeros martírios de sacerdotes e de leigos.

O Rei teve de Ana Bolena uma filha, Isabel, que vai ser a rainha que consolidará o cisma e a heresia anglicana. Entretanto, o Rei não ficou muito tempo com Ana Bolena. O fato de que ela não teve um filho, como o rei queria, e o fato de que o rei já não tinha paixão por ela, levaram-no a querer se livrar dela.

Isso não foi difícil.

O Rei se aproveitou de provas das ligações sexuais de Ana Bolena com cortesãos – ele a acusou até de ser amante do próprio irmão dela – para condená-la à morte por adultério. O Rei se casou seis vezes, tendo matado várias de suas amantes. A última só se salvou do patíbulo, porque o rei morreu antes.

A coroa inglesa foi herdada pela legítima filha de Henrique VIII e Catarina de Aragão, Maria Tudor, que era católica, e que fez a Inglaterra voltar à união com Roma. Ela se casou com o Rei da Espanha Felipe II, mas eles não tiveram filhos.

A filha bastarda de Henrique VIII e de Ana Bolena, Isabel, era protestante secretamente, e como ela pretendia ter direito à Coroa – e os anglicanos esperavam que ela subisse ao trono e rompesse, de novo, com Roma – a Rainha Maria Tudor a manteve sob vigilância, e, depois presa.

Felipe II, esposo da Rainha Maria Tudor, se interessou por Isabel, quis conhecê-la, e quando a conheceu, apaixonou-se por ela. Desde então, vendo que Maria Tudor não teria filhos porque já era muito velha, planejou casar-se com Isabel, para manter a aliança com a Inglaterra e manter esse país unido a Roma católica.

Quando Maria Tudor descobriu que Isabel se envolvera numa conspiração para matar a rainha e assumir a coroa, a Rainha quis condenar Isabel à morte, mas Felipe II não permitiu que isso ocorresse, protegendo Isabel.

Ao morrer a Rainha Maria Tudor, o trono inglês deveria ter passado para Maria Stuart, Rainha católica da Escócia, mas Felipe II favoreceu Isabel, e foi esta que subiu ao trono inglês.

Inicialmente, Isabel I, procurou disfarçar sua verdadeira posição religiosa, que só foi revelando aos poucos. Quando se sentiu firme no poder, ela rompeu, de novo, com o Papa, e restabeleceu o anglicanismo. Foi ela a verdadeira consolidadora da religião anglicana.
Quando o Papa tomou conhecimento dessa traição, excomungou Isabel como herege.

Felipe II procurou impedir – e durante certo tempo conseguiu fazer isso – que a notícia da excomunhão chegasse na Inglaterra, colocando a frota espanhola guardando o Canal da Mancha para impedir que qualquer navio levasse o decreto de excomunhão para a Inglaterra.

Ele fez pior. Procurou casar-se com Isabel, chegando a fazer o seu embaixador dizer a ela que, por amor dela, ele seria capaz de renunciar à Religião.

Graças a Deus, esse plano de casamento de Felipe II com Isabel I falhou.

Isabel nunca se casou. Passou à História inglesa com o epíteto de "a Rainha Virgem", apesar de ter tido onze amantes. Ela era feiticeira, e favoreceu a pirataria, tornado-se participante dos lucros dos piratas ingleses. Ela perseguiu os católicos de modo brutal.

Prendeu e matou sua prima Maria Stuart. Favoreceu o protestantismo por toda a parte.

Fez triunfar o anglicanismo na Inglaterra.

Texto de William Thomas Walsh, Felipe II, (Ed. Espasa Calpe, Madrid, 1958).

Estamos presenciando um momento histórico com a conversão em massa dos anglicanos pelo Ordinariato oferecido pelo Romano Pontifice. Rezemos por todos os anglicanos, por toda a Igreja e especialmente por Sua Santidade o Papa Bento XVI, gloriosamente reinante.

Que a união dos anglicanos descontentes à Igreja Católica sirva de exemplo para que outros cristãos separados também se incorporem à Una Sancta. "E haverá apenas um só rebanho e um só pastor!"

Espero que não demore o dia em que os ortodoxos estarão em plena comunhão com a Sé Romana.

PARA CITAR ESTE ARTIGO:

A liturgia anglicana tradicional. David A. Conceição, agosto de 2012, blogue Tradição em Foco com Roma.??????????

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Três passos para escolher o candidato.

 
Uma orientação clara, concisa e objetiva. Sem rodeios e palavreados vagos, como as diretrizes das dioceses e dos regionais da CNBB.
Por Padre Luiz Carlos Lodi da Cruz
 
I. O primeiro passo é examinar o Partido a que ele pertence.
Os partidos que se dizem comunistas ou socialistas são incompatíveis com a Doutrina Social da Igreja: “Socialismo religioso, socialismo católico são termos contraditórios: ninguém pode ser ao mesmo tempo bom católico e verdadeiro socialista” (Pio XI, Quadragesimo Anno, n.º 119).
 
“Entre comunismo e cristianismo, o Pontífice [Pio XI] declara novamente que a oposição é radical. E acrescenta não poder admitir-se de maneira alguma que os católicos adiram ao socialismo moderado” (João XXIII, Mater et Magistra, n.º 31).
 
“O erro fundamental do socialismo é de caráter antropológico. De fato, ele considera cada homem simplesmente como um elemento e uma molécula do organismo social” (João Paulo II, Centesimus Annus, n.º 13).
 
Eis a lista dos partidos brasileiros que se declaram comunistas ou socialistas:
  • Partido dos Trabalhadores (PT) – 13
  • Partido Comunista Brasileiro (PCB) – 21
  • Partido Popular Socialista (PPS), sucessor do PCB – 23
  • Partido Comunista do Brasil (PC do B) – 65
  • Partido da Causa Operária (PCO) – 29
  • Partido Democrático Trabalhista (PDT) – 12
  • Partido da Mobilização Nacional (PMN) – 33
  • Partido Pátria Livre (PPL) – 54
  • Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) – 50
  • Partido Socialista Brasileiro (PSB) – 40
  • Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) – 16
  • Partido Verde (PV) – 43
Nota: O PV não se declara socialista, mas em seu Programa defende o homossexualismo e a legalização do aborto. O PT, além de se declarar socialista, exige de seus candidatos um compromisso com o aborto.
 
Exclua, portanto, de seus candidatos, os números 13, 21, 23, 65, 29, 12, 33, 54, 50, 40, 16 e 43.
 
II. O segundo passo é examinar a atuação passada de seu candidato.
Se o seu candidato já foi parlamentar, verifique como foi seu voto em questões relativas à vida e à família.
 
02/03/2005: Deputados que votaram contra ou a favor do artigo 5º da Lei de Biossegurança, que permite a destruição de embriões humanos: http://www.providaanapolis.org.br/votobios.pdf
 
13/08/2008: Deputados que assinaram o Recurso 0201/08, de José Genoíno, solicitando que o projeto abortista PL 1135/91 não fosse arquivado, mas primeiro fosse apreciado pelo plenário da Câmara: http://www.providaanapolis.org.br/senaofoss.htm
 
28/05/2009: Deputados que assinaram a PEC 367/2009, pretendendo dar um terceiro mandato (pró-aborto) ao presidente Lula: http://www.providaanapolis.org.br/prolongab.htm
 
19/05/2010: Deputados que votaram contra o Estatuto do Nascituro na Comissão de Seguridade Social e Família: http://www.providaanapolis.org.br/meandros.htm
I
II. O terceiro passo é verificar o compromisso do candidato para o futuro.
Há uma lista de candidatos que se comprometeram a defender a vida em http://www.brasilsemaborto.com.br/?action=campanha&cache=0.1641827216371894
 
Mas atenção: só devemos dar o terceiro passo depois de ter dado os dois primeiros.
 
Não adianta, por exemplo, que um candidato pertencente a um partido comprometido com o aborto, venha depois assinar um compromisso pela vida.
 
Visto em: Fratres in Unum

domingo, 23 de setembro de 2012

São Padre Pio de Pietrelcina, rogai por nós e pela Liturgia!

"Mantenha-se sempre do lado da Igreja Católica, porque só Ela pode lhe dar paz verdadeira, posto que só Ela possui Jesus no Santíssimo Sacramento, o verdadeiro Príncipe da Paz"
 
(Padre Pio)

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

"SUMMORUM PONTIFICUM"



Dom Fernando Arêas Rifan*

Acolhidos pela Arquidiocese de São Salvador, nossa Administração Apostólica São João Maria Vianney promoveu, de 10 a 14 deste mês, no Centro de Treinamento de Líderes, em Salvador, Bahia, o III Encontro Sacerdotal Summorum Pontificum, congresso de formação litúrgico-teológico permanente para sacerdotes e diáconos. O nome vem da Carta Apostólica Motu Proprio Summorum Pontificum, na qual o Santo Padre Bento XVI libera para toda a Igreja o uso da forma litúrgica antiga do Rito Romano, chamada de Missa tradicional.O encontro deste ano foi realmente um sucesso, com a presença de sete Bispos, dezenas de sacerdotes, diáconos, religiosos e leigos. Muitos desses sacerdotes já celebram a Missa na forma antiga, em muitas paróquias espalhadas pelo Brasil. São cerca de 100 lugares onde isso acontece. Exigimos que, para o encontro, cada sacerdote e religioso trouxesse a apresentação do Bispo ou Superior eclesiástico, porque o Encontro é sempre realizado dentro do mais autêntico espírito de comunhão eclesial. Esses encontros visam esclarecer os participantes, dentro de uma correta visão teológica e litúrgica, na fidelidade ao Magistério da Igreja, procurando, como quer Bento XVI, a paz litúrgica, “a reconciliação interna no seio da Igreja”, através do mútuo entendimento e respeito pelos ritos por ela aprovados. Na Summorum Pontificum e na Carta aos Bispos que a acompanha, Bento XVI explica: “As duas formas do uso do Rito Romano podem enriquecer-se mutuamente: no Missal antigo poderão e deverão ser inseridos nossos santos e alguns dos novos prefácios... E na celebração da Missa segundo o Missal de Paulo VI, poder-se-á manifestar, de maneira mais intensa do que frequentemente tem acontecido até agora, aquela sacralidade que atrai muitos para o uso antigo...”.

Por isso, o Encontro serviu não só para a difusão da Missa na forma antiga, mas para enriquecimento e aperfeiçoamento litúrgico dos sacerdotes que celebram na forma ordinária. O que desejamos é a sagrada Liturgia celebrada conforme as regras litúrgicas, com toda a sacralidade e sentido do sagrado, como deseja o Papa, difundida por toda a Igreja.

Além da palestra de abertura de Dom Murillo Grieger, Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, tivemos uma manhã de espiritualidade, com palestra minha sobre os conselhos da Igreja no Rito da Ordenação Presbiteral e de Dom Fernando Guimarães, Bispo de Garanhuns, sobre “A Vida Litúrgica do Sacerdote como antídoto à secularização”. Dom Gilson Andrade da Silva, Bispo auxiliar de Salvador nos brindou com uma excelente reflexão teológico-pastoral sobre “O Ano da Fé, uma ocasião para descobrir os conteúdos da Fé celebrados e comunicados nos atos litúrgicos – relação entre Lex Orandi e Lex Credendi”. Mons. Nicola Bux, teólogo e liturgista, professor de Liturgia e consultor das Congregações para a Doutrina da Fé e do Culto Divino, discorreu sobre a aplicação do Motu Proprio em seus cinco anos, seus frutos e perspectivas. Dom Henrique Soares da Costa, Bispo auxiliar de Aracajú, falou sobre “A Santa Missa como Sacrifício, a dimensão mais contestada do Mistério Eucarístico”, e Dom Gregório Paixão nos ofereceu ótima palestra sobre “O canto gregoriano na Liturgia da Igreja”.

Além de ensaios litúrgicos, de explicações das rubricas, de Missas celebradas nas duas formas, o Encontro organizou uma Missa Solene, na forma extraordinária, na Igreja do Senhor do Bonfim, celebrada por Mons. Nicola Bux, e uma Missa Solene Pontifical, também na forma antiga, por mim celebrada na belíssima Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia.
 
*Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney

sábado, 15 de setembro de 2012

Morre Don Angelo Amodeo, baluarte do Antigo Rito Ambrosiano e Romano



Ontem, 14 de setembro de 2012, festa da Exaltação da Santa Cruz, e 5° Aniversário da entrada em vigor do Motu Proprio Summorum Pontificum de S.S. Bento XVI, faleceu aos 80 anos de idade Mons. Angelo Amodeo, Cônego do Cabido do Duomo de Milão (Itália) e grande defensor da liturgia tradicional; tanto no Rito Ambrosiano antigo, como do Rito Romano. Seu funeral, para seu eterno descanso, será no Duomo de Milão, na segunda 17 de setembro, às 8:45.


REQUIEM æternam dona ei, Domine, et lux perpetua luceat ei. Requiescat in pace. Amen.

DAI-LHE Senhor, o descanso eterno, e que a luz perpétua o ilumine. Descanse em paz. Amém.





EGO IOANNES AVDIVI VOCEM DE CAELO DICENTEM MIHI BEATI MORTVI QVI IN DOMINO MORIVNTVR AMODO IAM DICIT SPIRITVS VN REQVIESCANT A LABORIBVS SVIS OPERA ENIM ILLORVM SEQVVNTVR ILLOS.

EX MISSALI AMBROSIANO PRO DEFUNCTO SACERDOTE
(Del Misal Ambrosiano, por un sacerdote difunto)

Fonte: CATHOLICVS









quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Santo Nome de Maria

 
E o nome da Virgem era Maria (Lc. 1, 27). Falemos um pouco deste nome que significa, segundo se diz, Estrela do mar, e que convém maravilhosamente à Virgem Mãe… Ela é verdadeiramente esta esplêndida estrela que devia se levantar sobre a imensidade do mar, toda brilhante por seus méritos, radiante por seus exemplos.

E assim verificarás, por tua própria experiência, com quanta razão foi dito: “E o nome da Virgem, era Maria”.
 
Ó tu, quem quer que sejas, que te sentes longe da terra firme, arrastado pelas ondas deste mundo, no meio das borrascas e tempestades, se não queres soçobrar, não tires os olhos da luz desta estrela.
Se o vento das tentações se levanta, se o escolho das tribulações se interpõe em teu caminho, olha a estrela, invoca Maria.
 
Se és balouçado pelas vagas do orgulho, da ambição, da maledicência, da inveja, olha a estrela, invoca Maria.
 
Se a cólera, a avareza, os desejos impuros sacodem a frágil embarcação de tua alma, levanta os olhos para Maria.
 
Se, perturbado pela lembrança da enormidade de teus crimes, confuso à vista das torpezas de tua consciência, aterrorizado pelo medo do juízo, começas a te deixar arrastar pelo turbilhão da tristeza, a despencar no abismo do desespero, pensa em Maria.
 
Nos perigos, nas angústias, nas dúvidas, pensa em Maria, invoca Maria.
 
Que seu nome nunca se afaste de teus lábios, jamais abandone teu coração; e para alcançar o socorro da intercessão dela, não negligencies os exemplos de sua vida.
 
Seguindo-A, não te transviarás; rezando a Ela, não desesperarás; pensando nela, evitarás todo erro. Se Ela te sustenta, não cairás; se Ela te protege, nada terás a temer; se Ela te conduz, não te cansarás; se Ela te é favorável, alcançarás o fim.
São Bernardo de Claraval
 
Visto em: Fratres in Unum

domingo, 9 de setembro de 2012

Reforma da Reforma: Sagração Episcopal na Itália

Duas fotos da sagração episcopal de Dom Edoardo Aldo Cerrato, bispo eleito de Ivrea, sagrado pelo Cardeal Bertone, assistido por Mons. Francesco Camaldo.




Fotos de: Cattolici Romani

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Convite de Missa Pontifical em Porto Alegre, RS.


190º Aniversário da Independência do Brasil


Protegei o Brasil, Ó Senhora Aparecida!
 

A grande catolicidade nos anglicanos convertidos

Por Americatho | Tradução: Fratres in Unum.com 
 
A igreja de São José, de Scranton (Pensilvânia), foi concedida por Dom Joseph Bambera, Bispo de Scranton, para se tornar a Paróquia de São Tomás More, do Ordinariato Pessoal da Cátedra de São Pedro, criado em aplicação à Constituição Apostólica Anglicanorum Coetibus, destinada a acolher os anglicanos (ou episcopalianos, nos Estados Unidos) na plena comunhão da Igreja Católica. A cerimônia de inauguração foi realizada em 18 de agosto. O que é muito interessante notar são as numerosas mudanças na arquitetura interior desta igreja: o velho altar [mesa] no centro do santuário foi removido e substituído por um altar-mor clássico, altares laterais reconstituídos, mesa da comunhão criada, etc. As missas agora sempre são celebradas ad orientem. Este não é o primeiro exemplo nos Estados Unidos. Veja, em duas fotos, o antes e depois da igreja…
 
Antes...
Antes
Depois...
Depois
 

domingo, 2 de setembro de 2012

Locais de Missas na Forma Extraordinária no Brasil em comunhão com a Igreja

 
 
SANTAS MISSAS CELEBRADAS NO BRASIL NA FORMA EXTRAORDINÁRIA OU RITO DÂMASO-GREGORIANO EM PLENA COMUNHÃO COM A IGREJA CATÓLICA E SEUS LEGÍTIMOS PASTORES .
 

A aposta do Papa para promover o latim.

Bento XVI publicará um “motu proprio” para estabelecer a Pontifícia Academia Latinitatis. No Vaticano, traduzem “endereço de e-mail” por “inscriptio cursus electronici”.
 
Por Andrea Tornielli | Tradução: Fratres in Unum.com - «Foveatur lingua latina». O Papa Ratzinger espera que cresça o conhecimento da língua de Cícero, de Agostinho e de Erasmo de Rotterdam no âmbito da Igreja, mas também na sociedade civil e na escola, motivo pelo qual está prestes a publicar um “motu proprio” no qual institui a nova Pontifícia Academia Latinitatis. Até agora, quem se ocupava de manter vivo o latim era a fundação “Latinitas”, sob controle da Secretaria de Estado, e que deixará de existir: além de publicar a revista de mesmo nome e organizar o concurso internacional “Certamen Vaticanum” de poesia e prosa latina, esta fundação se ocupou de traduzir para o latim um enorme quantidade de termos modernos.
 
A iminente instituição da nova Academia Pontifícia, que se juntará às onze já existentes (entre as quais as mais famosas, dedicadas às ciências e à vida) foi confirmada em uma carta que o Cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, enviou ao Padre Romano Nicolini, um sacerdote de Rímini comprometido com o retorno das aulas de latim às escolas secundárias. Ravasi recordou que a iniciativa da Academia é um desejo “do Santo Padre” e que será promovida pelo dicastério vaticano que se ocupa da cultura: farão parte dela “eminentes estudiosos de diferentes nacionalidades, com a finalidade de promover o uso e o conhecimento da língua latina, tanto no âmbito eclesiástico como no civil e, portanto, escolar”. Uma forma de responder, conclui o Cardeal em sua carta, “a numerosos pedidos que nos chegam de diferentes partes do mundo”.
 
Passaram-se 50 anos desde que João XXIII, no limiar do Concílio, promulgou a Constituição Apostólica “Veterum Sapientia”, para definir o latim como língua imutável da Igreja e enfatizar a sua importância, pelo que pedia às escolas e universidades católicas que voltassem a ensiná-lo, caso tivessem cancelado ou reduzido sua presença nas grades escolares. O Vaticano II estabeleceria que se mantivesse o latim em algumas partes da missa, mas a reforma litúrgica pós-conciliar aboliria todo vestígio seu no uso cotidiano. Assim, enquanto há 50 anos todos os prelados do mundo conseguiam se entender falando o idioma de César e os fiéis mantinham um contrato cotidiano semanal com ele, hoje, na Igreja, o latim não goza de boa saúde; e são muitos ambientes leigos os que mostram interesse em promover esta iniciativa.
 
De toda forma, continuam trabalhando no Vaticano estudiosos que propõem neologismos para traduzir as encíclicas papais e os documentos oficiais. Um trabalho bastante árduo foi a tradução para o latim da última encíclica de Bento XVI, a “Caritas in veritate” (Julho de 2009), dedicada às emergências sociais e à crise econômico-financeira. Algumas decisões dos latinistas da Santa Sé foram criticadas por “La Civiltà Cattolica”, a prestigiosa revista dos jesuítas, que considerou discutíveis as traduções «plenior libertas» para libertação e «fanaticus furor» para fanatismo. Entre as curiosidades, as expressões «fontes alterius generis» para traduzir fontes alternativas e «fontes energiae qui non renovantur» para os recursos energéticos não renováveis.
 
A decisão do Papa de instituir uma nova Academia Pontifícia é um sinal muito significativo de renovada atenção. “O latim educa para que se estime as coisas belas — explica Nicolini, que difundiu nas escolas secundárias italianas 10 mil cópias de um opúsculo gratuito de introdução à lingua latina e que está divulgando o pedido para que o latim volte a circular entre as matérias escolares — e também nos educa a dar importância às nossas raízes”.
 
Entre os que se ocupam de renovar o léxico latino, a fim de comunicar em nossos dias através da língua de Virgílio, encontra-se Padre Roberto Spataro, de 47 anos, professor de literatura cristã antiga e secretário do Pontifício Institutum Altioris Latinitatis, que Paulo VI instituiu na atual Universidade Salesiana de Roma. “Como traduziria ‘corvo’? Esperava esta pergunta… bem… diria: ‘Domesticus delator’ ou ‘intestinus proditor’”, responde o sacerdote. Também explica como nascem os neologismos latinos: “Existem duas correntes de pensamento. A primeira, que se poderia definir ‘anglo-saxã’, considera que antes de criar um neologismo para traduzir palavras modernas, é necessário buscar entre tudo o que se escreveu em latim ao longo dos séculos, e naõ só no latim clássico. A outra corrente, que por comodidade definirei ‘latina’, considera que podemos ser mais livres ao criar uma circunlocução que transmita bem a idéia e o significado da palavra moderna, mas mantendo o sabor do latim clássico ciceroniano”.
 
Spataro pertence à segunda corrente e convida a “folhear a última edição do ‘Lexicon recentis latinitatis’, editado pelo Padre Cleto Pavanetto, excelente latinista salesiano, e que foi publicado em 2003, com mais de 15 mil vocábulos modernos traduzidos ao latim”. Por exemplo, fotocópia se traduz como “exemplar luce expressum”, nota de dinheiro se converte em “charta nummária”, basquetebol se torna “follis canistrīque ludus”, best-seller é “liber máxime divénditus”, as calças jeans são “bracae línteae caerúleae”, enquanto o gol é “retis violátio”.
 
Os “hot pants” [ndr: micro shorts femininos absolutamente imodestos] se tornam ““brevíssimae bracae femíneae”, o IVA [ndr: "Imposto sobre Valor Agregado", incidente sobre todos os produtos ou serviços na União Européia] se traduz como “fiscāle prétii additamentum”, a “mountain bike” é “bírota montāna”, o pára-quedas é “umbrella descensória”. No “Lexicon” faltam as referências à internet. “Efetivamente, elas não existem — explica Pe. Spataro –, mas nos últimos nove anos foram cunhadas novas expressões entre os que escrevem e falam latim. Assim, internet é ‘inter rete’ e endereço de e-mail é ‘inscriptio cursus electronici’”.
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