segunda-feira, 30 de abril de 2012

10 motivos para amar o Papa


1-Cristo assim desejou;

“E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; [...] Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.” (Mateus 16, 18-19). Muito além do poder de governo, Cristo deu a Pedro e a seus sucessores a missão de cuidar de cada um de nós até a Sua vinda gloriosa. Quando chamamos o papa de Vigário de Cristo, queremos dizer que ele faz as vezes de Cristo. Isto é, ele é o representante que Jesus quis deixar na terra para apascentar as Suas ovelhas. (João 21, 17).

2-Ele me faz conhecer melhor as Escrituras;

Esteja falando para os universitários, para os jovens, para os cientistas, para os artistas ou para os músicos, o papa sempre cita algo das Sagradas Escrituras. É como se ele fosse um dedicado “propagandista” da Palavra de Deus na terra. Se você pega seus discursos vai se deparar com uma fonte de sabedoria incrível. Devemos sempre nos lembrar que quem fala, ademais de ser papa, é um dos maiores teólogos vivos do século XX. Bento XVI não é um “zé” que mal “aceitou Jesus” e já se intitula Apóstolo (com A maiúsculo). Pelo contrário, ele teve anos e anos de estudo árduo para falar com propriedade deixando claro que é apenas um “humilde servo na vinha do Senhor”(Primeiro pronunciamento como papa, Abril de 2005). Tudo isso para nos dar o melhor da Palavra de Deus.

3-Sou sua família;

A Igreja Católica é uma grande família. Como toda família temos desentendimentos e conflitos de gênios rotineiramente. Ainda assim sabemos que podemos contar uns com os outros sempre que precisarmos. Uma das grandes necessidades das famílias de hoje é a oração mútua, ou seja, irmão rezando por irmão, pai rezando pelo filho e assim vai. Do mesmo modo eu tenho a obrigação de me preocupar com o papa e rezar por ele todos os dias da minha vida. Afinal, nossa relação espiritualmente estabelecida vai muito além de uma empatia por um conhecido público, é uma relação filial.

4-Ele é um modelo a seguir;

Uma das coisas distintivas do pontificado de Bento XVI é a audácia com que ele trata de temas caros à fé católica. Camisinha, aborto, radicalismo, homossexualidade, enfim, ele fala de tudo quando lhe dão a oportunidade de falar, sem medo. Como professor de longa data ele poderia ter absorvido certo respeito humano que a ética professor-aluno pudesse exigir, mas não. O papa Bento XVI deixou claro que “não anunciamos teorias nem opiniões privadas, mas a fé da Igreja da qual somos servidores”. Quer maior exemplo de fidelidade a Cristo?

5-Temos amigos e inimigos comuns;

Os santos, os anjos, a Virgem e o maior de todos, o próprio Deus são todos amigos do papa e da mesma forma de todos os católicos. Por outro lado o pecado é o nosso maior inimigo comum. O papa está aí justamente para nos ajudar a combater esse grande inimigo que nos ronda. Para tanto ele dá o mapa para encontrar as melhores armas de combate (a missa, os sacramentos, a oração…). Se ouvirmos a voz do papa, certamente estaremos nos munindo do que há de melhor e mais moderno no quesito belico-espiritual. Ele é o Highlander da fé.

6-Ele pensa em mim todos os dias;

Todos os dias o papa acorda, escova os dentes, toma banho e se veste para celebrar a missa em sua capela privada. Nessa missa ele reza por todas as pessoas do mundo inteiro. Para Deus nada é grande demais ou complexo demais, de modo que quando o papa reza pelo mundo ele está rezando especialmente por mim, ou seja, pelas minhas necessidades, meus problemas, meus sonhos. E sua prece não poderia ser mais adequada: “Senhor, que o Vinícius (coloque seu nome aqui) te ame e te conheça”. Ele pede assim pela minha felicidade.

7-Ele não está alheio aos dramas do mundo;

Muita gente acha que o papa vive murado no Palácio Apostólico sem contato com o mundo, só rezando, rezando, rezando. Ora, basta pesquisar no Google e você vai perceber que além de “tuitar”, o papa assiste aos noticiários diariamente. Muitos dizem que a rede diplomática do Vaticano é a mais eficiente do mundo. Não é de se estranhar que ele mandou mensagem de condolência até mesmo para os cariocas que sofreram com as enchentes no ano passado. Se há algum governante que se preocupa verdadeiramente com os necessitados ele se chama Bento XVI. E quanto a isso eu coloco a minha mão no fogo.

8-Ele ama os jovens;

Muitos achavam que as Jornadas Mundiais da Juventude minguariam após a morte de João Paulo II. “Para a nossa alegria” isso não aconteceu porque o papa acreditou desde o início na capacidade da juventude. Para tanto foi até o jovem, seja nas Jornadas Mundiais, seja nas novas mídias (Twitter, Facebook, Blogs, Youcat). No ano passado eu tive a graça de presenciar uma multidão (mais de 2 milhões de jovens) numa Espanha triste e secularizada. Sem medo esses jovens responderam, para todo mundo ouvir, pelas ruas de Madri: “Esta es la juventud del papa!”.

9-Ele também erra;

Muitos acham que o adjetivo santo de “Santo Padre” faz do papa alguém imaculado. Muito pelo contrário, a história já mostrou que tivemos papas corruptos, loucos, gananciosos, luxuriosos, enfim, verdadeiros demônios disfarçados de Pedro. Ainda assim nenhum deles, apesar do poder que o Messias lhes confiou, foi capaz de mudar uma vírgula sequer de tudo o que Cristo nos legou. Sabemos que o papa também cai muitas vezes e isso nos dá ânimo por saber que apesar disso é possível e desejável que sempre nos levantemos sempre.

10-Ele soube conciliar fé e razão

Recentemente eu li um livro fantástico que se trata de um debate entre o então cardeal Ratzinger e o filósofo Paolo Flores d’Arcais. Dentre as muitas coisas interessantes que ele nos diz eu posso destacar o ponto em que ele questiona certas teorias pseudo-intelectuais sobre o surgimento do mundo:

“Trata-se de a razão ou do irracional estarem ou não no princípio de todas as coisas e em seu fundamento. Trata-se de saber se o real surgiu do acaso e da necessidade, ou seja, do irracional; se, portanto, a razão é um subproduto casual do irracional e carece também de importância no oceano do irracional, ou se continua sendo certa a ideia que constitui a convicção fundamental da fé cristã e sua filosofia: in principio erat verbum, no princípio de todas as coisas está a força criadora da razão. (p. 20). Não precisa dizer mais nada, né?


Visto em: http://tridentina.blog.com/2012/04/30/10-motivos-para-amar-o-papa/

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