Uma última palavra sobre as vestes litúrgicas. Na ocasião das canonizações de 21 de outubro passado, Bento XVI usou o fânon, uma capa muito simples e leve que, a partir do X-XII século, foi utilizada como veste litúrgica tipicamente papal. O fará de novo?
Aparecerá nas duas grandes solenidades a da Noite de Natal e da Epifania. O termo fânon deriva do latim e significa "pano". Foi habitualmente usado pelos Pontífices até João Paulo II. Bento XVI tem procurado preservar o uso desta simples e significativa veste litúrgica. Durante o tempo foi-se desenvolvida uma simbologia em relação a este paramento. Se diz que representa o escudo da fé que protege a Igreja. Nesta interpretação simbólica, as faixas verticais de cor ouro e prata exprimem a unidade e a indissolubilidade da Igreja latina e oriental, que se colocam aos ombros do Sucessor de Pedro. Me parece uma simbologia muito bonita. E é muito importante e significativo recordá-la durante o Ano da Fé.
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Da entrevista de Mons. Guido Marini sobre as celebrações litúrgicas natalinas deste ano, que pode ser conferida na íntegra, em italiano, no site do vaticano.
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