(ACI/EWTN
Noticias)
O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico
Lombardi, assinalou que este é o momento para solidarizar-se com o Papa Bento XVI, depois
da publicação dos documentos reservados do Vaticano, razão pela qual há foi
preso um trabalhado do vaticano chamado Paolo Gabriele, que servia como mordomo
do Santo Padre.
Em um encontro ontem com os jornalistas, o Padre Lombardi
respondeu algumas perguntas sobre uma hipótese de demissão do Papa divulgada por
alguns meios. O fato foi desmentido no Vatican Information Service, no qual o
Vaticano afirma que isto se trata de elucubrações de alguns jornalistas sem base
na realidade.
A Cúria Vaticana, explicou, expressou sua solidariedade ao
Pontífice e segue trabalhando em plena comunhão com o Sucessor do Pedro: "este é
precisamente o momento adequado para demonstrar estima, apreço pelo Santo Padre,
pelo serviço que ele realiza; para mostrar plena solidariedade com ele e,
portanto, demonstrar união, unidade e coerência no modo enfrentar esta
situação".
O sacerdote sublinhou que é importante que a comunicação sobre
este doloroso evento para o Papa e a Igreja esteja inspirada
em critérios de verdade rigorosa.
“Parece-me que existe uma linha de
vontade de verdade, de claridade, de vontade de transparência que, embora
necessite tempo, avança. Estamos buscando administrar uma situação nova.
Procuramos a verdade, tentamos entender o que aconteceu objetivamente. Mas antes
de falar é necessário ter entendido com certeza, por uma questão de respeito às
pessoas e à verdade".
O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé disse
logo que será necessário esperar para ter um quadro completo da situação, já que
as investigações e os interrogatórios formais se encontram ainda em um nível
preliminar. Os órgãos interessados nesta fase são a magistratura vaticana e a
comissão cardinalícia composta pelos seguintes purpurados: o Cardeal Julián
Herranz, de 82 anos de idade e Presidente Emérito do Pontifício Conselho para os
textos legislativos, o Prefeito Emérito da Congregação para a Evangelização dos
Povos, Cardeal Josef Tomko, e o Arcebispo Emérito de Palermo (Itália), Dom
Salvatore de Giorgi.
O Padre Lombardi disse ademais que ontem pela manhã
o único acusado, Paolo Gabriele, manteve uma conversa com seus advogados, que
provavelmente apresentarão uma instância de liberdade condicional ou prisão
domiciliar para seu cliente.
Do mesmo modo, o sacerdote jesuíta desmentiu
alguns detalhes publicados pela imprensa, como que na casa do Gabriele se
encontraram pacotes de documentos preparados para serem enviados a destinatários
específicos. O material encontrado em posse do mordomo (em seu apartamento) está
ainda sendo estudado e catalogado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário