sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Profanação de igrejas na França: “se for preciso gritar, gritaremos”

Bispo lamenta pouca atenção dada aos ataques

EVRY, sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010 (ZENIT.org).- Após a profanação da igreja de Morangis, em Essones, na França, o bispo de Evry-Corbeil-Essonnes, Dom Michel Dubost denunciou a “passividade” do poder público.
Em um comunicado divulgado em 19 de fevereiro no website da diocese, Dom Dubost denunciou os “atos de vandalismo” que “profanaram o Santíssimo Sacramento”.
Enquanto “as autoridades, a imprensa e a opinião pública condenaram energicamente os recentes ataques a uma mesquita e a uma sinagoga”, "ninguém se manifestou acerca do ataque à igreja", lamenta o bispo de Evry em comunicado.
Após uma série de furtos e profanações, o prelado propôs a criação de uma comissão para visitar as igrejas e propor medidas concretas visando a melhorar sua segurança contra furtos e atos de vandalismo.
Entretanto, afirmou “ter sido informado de que, juridicamente, não tem esse direito” e que a única resposta aceitável seria “a formação de uma comissão oficial”.
Enquanto isso, “os abusos continuam”, disse o bispo francês, acrescentando que “o poder público passa a ser o único responsável” por sua “passividade”.
“Pessoalmente, não posso aceitar tais profanações. Se for preciso gritar, gritaremos. Afinal, também nós somos cidadãos”.

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