CAIRO, sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010 (ZENIT.org). – Graças à colaboração das autoridades egípcias, foi possível concluir os trabalhos de restauração do Monastério de Santo Antônio, um dos principais monastérios coptas do Egito e considerado o mais antigo do mundo.
Construído em 356 d.C., o monastério eleva-se aos pés de uma montanha, próximo à gruta na qual Santo Antônio viveu sua vida ascética em isolamento, em uma região vizinha ao deserto oriental e à costa do Mar Vermelho.
Em declarações dadas à ZENIT, o abade Justus, prior do monastério, disse ter “encontrado grande colaboração por parte do ministro da Cultura do Egito, quando reuni-me com ele para pedir auxílio para salvar o monastério”.
A estrada que conduzia ao monastério permaneceu interditada por um longo período na década de 60, devido à guerra com Israel. Hoje, ao contrário, recebe visitantes e peregrinos de todo o mundo – em grande parte, graças aos esforços do Conselho Superior de Antiguidades do país.
Zahi Hawass, diretor do Conselho, disse à ZENIT que “que a beleza deste evento serviu para mostrar a verdadeira face da civilização egípcia, que não faz distinção entre locais sagrados de cristãos, muçulmanos ou judeus”.
Hawass confirmou que muitos dos trabalhadores e especialistas que atuaram na restauração do monastério eram muçulmanos.
Durante os trabalhos, foi descoberta uma câmara que remonta ao ano 400, contendo inscrições em língua copta antiga. “Tratava-se de uma parte perdida de nossa história”, comentou o vigário do monastério, padre Maximos Al Antoni.
As obras de restauração do monastério, que contém sete igrejas em seu interior, duraram oito anos e custaram cerca de 15 milhões de dólares.
Fonte:Zenit
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