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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Palácio de Zarzuela desmente acusações de Ussía

"Todas as audiências havidas entre Sua Majestade e o Papa Bento XVI, como com o Pontífice anterior, foram públicas e conhecidas. Não existe nenhuma audiência recôndita e não comunicada". Com palavras categóricas, a Casa Real respondeu ontem, sábado, às perguntas do diário La Gaceta sobre as declarações do escritor Alfonso Ussía no programa Lágrimas en la Lluvia da Intereconomía TV, desmentindo, portanto, as afirmações do escritor sobre um encontro privado entre o Rei e o Pontífice.


No programa televisivo apresentado por Juan Manuel de Prada, em que se debatia sobre a Monarquia ou a República, Alfonso Ussía tomou a palavra e lançou a bomba informativa da noite: "O Rei foi ver o Papa dez dias antes e o Papa lhe disse: 'Cumpre com sua obrigação. Seu dever é cumprir a Constituição'. O Rei foi pessoalmente ver o Papa e pedir-lhe um pouco a vênia".

Diante da transcendência da afirmação, Prada perguntou a Ussía se tinha "certeza" disso: "Absoluta certeza. Absoluta certeza. Tiveram uma longa conversa, o Rei expôs ao Papa seus problemas de consciência com a assinatura dessa lei e o Papa lhe disse: 'V. M. tem de cumprir com suas obrigações constitucionais'".

Participaram do programa Juan Manuel de Prada e María Cárcaba, apresentadores, assim como Miguel Ayuso, catedrático de Direito Constitucional, Dalmacio Negro, catedrático emérito de Ciência Política, Pedro González-Trevijano, reitor da Universidade Rei Juan Carlos, e o escritor Alfonso Ussía.

Origem: Religión en Libertad, traduzido e via OBLATVS.

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