O Papa explicou que a "gratidão pelos dons recebidos de Deus, no tempo que nos é dado viver, nos ajuda a descobrir um grande valor inscrito no tempo. Impresso em seus ritmos anuais, mensais, semanais e diários, habita o amor de Deus, os seus dons de graça. É tempo de salvação".
"O Deus eterno entrou e permanece no tempo do homem", destacou Bento XVI, que ainda declara que "o Eterno entra no tempo e renova-o na raiz, libertando o homem do pecado e tornando-o filho de Deus".
O Santo Padre recordou que "nós somos 'a plenitude' do tempo", por causa da vinda de Cristo e sua redenção, como disse o apóstolo São Paulo na carta aos Gálatas (cf, Gl 4,4ss). Explicou também que o Natal nos lembra dessa "plenitude" e renova a esperança trazida por Jesus a todas as pessoas.
Apenas no Menino de Belém acontece "o encontro da eternidade com o tempo", explicou o Papa, e complementou que Nele, há um convite para nos encontrarmos com Deus e com seu amor que nos dá a salvação.
"Nossa experiência humana é tão cheia de maldade, de sofrimento e tragédias de todos os tipos - desde as doenças provocadas pela maldade dos homens às resultantes de fenômenos naturais - mas agora há uma permanente e indelével, alegre e libertadora novidade: a de Cristo, o Salvador", ressaltou.
Bento XVI disse que a Igreja está empenhada para atender ao Menino Jesus e ajudar os batizados a cultivar um íntimo relacionamento com Ele. "Para ser verdadeiro discípulo de Cristo, um apoio fundamental vem através da meditação diária da Palavra de Deus (...), 'a base de toda autêntica espiritualidade cristã'", explicou.
O Santo Padre recordou que "o lugar privilegiado da Palavra de Deus é a Santa Missa" e encorajou os cristãos a darem testemunho da caridade.
Por fim, o Papa convidou os fiéis a olharem para frente e encontrarem a confiança em Jesus. "Nele está toda a nossa esperança, porque Ele veio para a salvação de cada homem e de paz".
De: Canção Nova
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