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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Governo usa verba pública para promover vídeo a favor da descriminalização do aborto

Retirado de: Aci digital

Após o anúncio de uma a parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, de um estudo que visa a descriminalização da prática do aborto, atualmente condenada pela lei brasileira, que custará R$ 121 mil Reais, uma reportagem feita pela Canção Nova volta a denunciar o uso de verba pública para promoção desta prática anti-vida no país. A matéria feita denuncia que o documentário “Fim do silêncio”, que reúne depoimentos de mulheres que praticaram o aborto há oito anos, foi custeado com verba pública, tendo recebido 80 mil Reais da pasta do Ministério da Saúde, apesar de que 7 em cada 10 cidadãos brasileiros, de quem provêem os impostos, são contrários ao aborto e à sua legalização.


O projeto “Fim do Silêncio”, segundo a própria página web do documentário abortista , feito pela diretora Thereza Jessouron, apresenta depoimentos de mulheres de idades, classes sociais e estados brasileiros diversos, como Rio de Janeiro, São Paulo e Recife. Na produção, as entrevistadas falam abertamente, sem esconder o rosto nem a identidade, como e porque fizeram o aborto. Fim do Silêncio foi financiado pelo Selo Fiocruz Vídeo, que busca popularizar e democratizar o acesso da população ao conhecimento dos principais problemas de saúde pública do Brasil”.

Em fevereiro o órgão vai distribuir 2.000 DVDs a escolas e outras entidades feministas, afirma o jornal O Globo.

Segundo explica o vídeo da Canção Nova, após 8 anos, pela lei brasileira, o crime do aborto prescreve, ou seja, estas mulheres já não podem ser processadas por terem abortado.

Segundo a própria diretora do projeto “Fim do silêncio”, o objetivo deste é muito específico:

“O documentário claramente é a favor da descriminalização do aborto”, disse Jessouron ao Globo.

No vídeo da CN, o diretor do selo de Vídeo da Fiocruz, Umberto Trigueiro Lima, que defende o projeto afirmando que “a questão da mortalidade materna ligada ao aborto é uma das questões graves da saúde pública no nosso país”. O que o diretor parece ignorar é que segundo os dados oficiais do SUS, órgão também vinculado ao Ministério da Saúde, o aborto está entre as últimas causas de mortalidade materna no Brasil.

Em um recente vídeo o Padre pela vida, o sacerdote Berardo Graz, coordenador da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB, denuncia a falsidade do argumento. Segundo o “Padre Pela Vida” das 1.590 mortes maternas registradas pelo DataSUS no período 2007 “só 200” foram por causa de aborto”. E isso, tratando-se de “aborto ainda não especificado, porque dentre destas 200, várias morrem por aborto espontâneo”, ou por alguma patologia da reprodução como por exemplo, a gravidez ectópica”. “Na realidade vítimas de morte por aborto clandestino ou aborto provocado não chegam a 100, ou até menos”, assevera o sacerdote, assegurando que “dentre todas as causas de morte de mulheres, o aborto é a última”.

O advogado Paulo Leão rebate os argumentos de Trigueiro Lima afirmando que “a saúde não pode ser pensada sob um único ponto de vista”, ou seja o das mães.

Para Leão, os argumentos dos defensores do aborto deixam de considerar a saúde da criança em desenvolvimento no útero materno: “Não nos esquecemos que aborto é matar um ser humano na sua fase inicial de vida. É provocar a morte. É matar intencionalmente um ser humano inocente, indefeso e não contribuir em nada com o problema (da saúde pública), o que é pior, usando verba pública do cidadão, dos impostos”, afirmou o advogado.

O Deputado Federal Otávio Leite da Frente Parlamentar em Defesa da Vida no Congresso afirma que a política de saúde do governo Lula está equivocada.

Para o deputado, “É verificar que o Estado Brasileiro está adotando um caminho completamente contraditório ao que seja saúde pública. Saúde pública é valorizar a vida!”, afirmou.

A vida é uma questão de princípio e não de maioria, adverte o vídeo da Canção Nova, recordando que apesar de que 7 em cada 10 cidadãos brasileiros são contrários à descriminalização do aborto, o governo siga usando o dinheiro dos seus impostos para promover projetos deste tipo, quando existem outras tantas prioridades de saúde pública que não estão sendo atendidas.

Por outra parte, Dom Wilson Tadeu, bispo auxiliar do Rio de Janeiro, afirma que “a vida está em jogo e aqui nós devemos nos manifestar” e adverte aos defensores da vida que é preciso “reagir”.

"Quando a vida é banalizada desta forma, isso nos revolta", afirmou o prelado.

Em declarações ao Globo, Dom Wilson lamenta o uso de dinheiro público para a um filme que defende “posições pessoais do Ministro da Saúde”, José Gomes Temporão.

Para assistir a reportagem da Canção Nova, confira:
http://www.youtube.com/watch?v=lv9yi84a1PI&feature=player_embedded

Para ver o vídeo do Pe. Berardo Graz, acesse:
http://www.youtube.com/watch?v=mvvfe0YOwf4&feature=player_embedded

Para ver o estudo encomendado à FIOCRUZ que promove a descriminalização do aborto, leia também:
http://www.acidigital.com/noticia.php?id=20379

Um comentário:

  1. Não sou ninguém para julgar, até pq só Deus pode julgar. Mas não consigo entender como alguém pode fazer um aborto... mesmo em caso de estupro eu não sou a favor, pq o bebê tb é filho da mulher apesar de ser fruto de violência.
    Não imagino como deve ser difícil se ver grávida após uma violência dessas, mas creio que deve ser mto mais doloroso saber que vc poderia trazer algo de bom ao mundo e não o fez.
    Pode-se oferecer a criança em adoção, há tantos casais querendo um filho....
    Deus nos deu a capacidade de ser mães e isso deve ser usado com inteligência...

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