Publicado em: Blog da Redação
Você acredita em milagres?
Independentemente de sua resposta, vale a pena conferir o testemunho da professora Andréia de Deus, que, ao ir no médico, recebeu duas notícias: a primeira de que estava grávida e a segunda de que estava com um carcinoma ductal infiltrante estágio 3 (câncer de mama), o qual, segundo Dr. Paulo Roberto, médico obstetra: “É um câncer extremamente agressivo e, na gravidez, com o aumento da produção de estrogênio (hormônio feminino) este tipo de câncer aumenta muito”.
Segundo os médicos, Andréia tinha de três semanas a três meses de vida, por isso, as sessões de quimioterapia deveriam começar imediatamente e, diante deste quadro, a orientação médica era fazer o aborto para iniciar o tratamento. Ao sair do consultório médico com essa orientação, Andreia avistou uma movimentada avenida e, ao lado uma igreja, a de Nossa Senhora da Paz, em Ipanema (RJ), e pensou:
“Eu tinha duas possibilidades: ou eu me jogava na frente dos carros… mas aí olhei para o lado e vi a igreja. Entrei correndo, joguei o meu corpo próximo ao altar e fiz uma oração que Deus certamente deve ter entendido. Eu disse: ‘Me desculpe, meu Pai, mas hoje a conversa é de mãe para Mãe’”.
Andréia, então, consagrou a sua gravidez a Nossa Senhora da Paz e decidiu levar em frente a gestação, mesmo lutando contra o câncer. “Seria contraditório no momento em que eu mais precisava de vida, eu tirar vida”, afirma.
E testemunha: “É interessante que eu consagrava a Nossa Senhora a minha filha, eu não falava filho. E eu disse: ‘Se minha filha nascer ela vai se chamar Maria Vitória, para que todos possam ver o que ela foi nas nossas vidas’”.
A professora conta que recebeu sete doses pesadas de quimioterapia: “Fiquei completamente sem cabelo, sem pelos pelo corpo e com uma barriga enorme”. Segundo Dr. Paulo Roberto, obstetra que a acompanhava em seu tratamento: “Ela chegou aqui sem cabelo, muito anêmica, porque foram sete doses de quimioterapia, então eu achava que iria acontecer alguma coisa com o neném”.
Andréia tinha consciência do risco que corria, mesmo assim fez a opção pela vida, decidindo-se por não abortar. “Eu disse ao médico: ’se houver necessidade de escolha [de quem viverá] o senhor deverá escolher quem está chegando, o senhor deverá escolher a vida da minha filha, que ainda tem uma vida pela frente”.
Com sete meses de gravidez essa mulher de fé fez a cesárea e Dr. Paulo, que fez o parto, nos conta:
“Para a felicidade dela, para a minha surpresa e para a minha felicidade também, a criança nasceu bem, superbem, não teve lesão nenhuma, não aconteceu nada com ela”.
Maria Vitória fez jus ao nome. Nasceu saudável, sem nenhum tipo de sequela ou anomalia. “Ela nasceu cabeluda quando a mãe não tinha nenhum fio de cabelo para contar a história. Parece que estava isolada de todo o contexto”. E estava mesmo, essa criança é a prova de que, no ventre materno, o bebê é protegido durante o desenvolvimento.
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