O Senhor lhe abriu a boca no meio da assembleia dos fiéis, e o encheu do espírito da sabedoria e da inteligência; revestiu-o de glória.
Depois de Santa Tereza, reformadora do Carmelo, a S.Igreja festeja São João da Cruz, que muito coadjuvou a Santa na grande obra, introduzindo a primitiva observância no ramo masculino da Ordem.
De grande abnegação e inteiramente penetrado pelo amor de Deus, foi uma grande alma de oração.Os seus numerosos escritos foram e são grandes fontes de inspiração para os católicos. Devido a isso foi proclamado Doutor da Igreja por Pio XI.
No entanto, ficou muito desiludido pelo relaxamento da vida monástica em que viviam os Conventos Carmelitas. Decepcionado, tenta passar para a Ordem dos Cartuxos, ordem muito austera, na qual poderia viver a severidade de vida religiosa à que se sentia chamado. Em Setembro de 1567 encontra-se com Santa Teresa de Ávila, que lhe fala sobre o projeto de estender a Reforma da Ordem Carmelita também aos padres, surgindo posteriormente os carmelitas descalços. O jovem de apenas vinte e cinco anos de idade aceitou o desafio. Trocou o nome para João da Cruz. No dia 28 de Novembro de 1568, juntamente com Frei Antônio de Jesús Heredia, inicia a Reforma. O desejo de voltar à mística religiosidade do deserto custou ao santo fundador maus tratos físicos e difamações. Em 1577 foi preso por oito meses no cárcere de Toledo. Nessas trevas exteriores acendeu-se-lhe a chama de sua poesia espiritual. "Padecer e depois morrer" era o lema do autor da "Noite Escura da alma", da "Subida do monte Carmelo", do "Cântico Espiritual" e da "Chama de amor viva".
Morreu em 1591.
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