Dom Antonio Mennini, até agora representante do Papa perante a Federação Russa, já é oficialmente núncio (embaixador), após a apresentação de suas Cartas Credenciais ao ministro de Assuntos Exteriores, Sergej Lavrov, no dia 15 de julho.
Segundo a Santa Sé informou hoje, a cerimônia foi seguida de um cordial encontro, em que estiveram presentes, entre outros, o vice-ministro de Exteriores, Alexander Krusko.
Em sua intervenção, Krusko quis relatar o desenvolvimento das relações bilaterais entre a Federação Russa e a Santa Sé, que, segundo recolhe L'Osservatore Romano, “têm-se caracterizado por uma sintonia e espírito de colaboração crescentes”.
Em nome do presidente Medvedev, o vice-ministro de Exteriores desejou ao primeiro núncio na Rússia “uma frutífera colaboração nos grandes desafios morais e éticos que se verificam hoje”.
Por sua parte, Dom Mennini transmitiu a saudação do Papa ao presidente russo, assegurando sua “colaboração para um ulterior reforço das relações com o governo, assim como para o crescimento espiritual e moral do povo russo”.
Com este ato encerram as cerimônias de posse dos embaixadores, que começou a 26 de junho em Roma, com a apresentação das Cartas Credenciais do primeiro embaixador russo na Santa Sé, Mikolaj Sadlichov.
Termina assim mais uma etapa no longo e difícil caminho de aproximação entre o Vaticano e a Federação Russa. No dia 3 de dezembro passado, Bento XVI e o presidente Dmitri Medvédev, após se encontrarem no Vaticano, haviam anunciado o estabelecimento de plenas relações diplomáticas.
A União Soviética havia estabelecido relações diplomáticas com a Santa Sé em março de 1990, um ano antes de sua desintegração. Em janeiro de 1992, a Santa Sé reconheceu a Federação Russa como sucessora jurídica da URSS, estabelecendo relações no âmbito de representações permanentes, ainda que não embaixadas.
Extraído:ZENIT.org
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