sábado, 19 de março de 2011

São José, advogado da Boa Morte, intercedei por nós!


A vida de S. José, a assistência de Jesus e de Maria, tudo contribui a fazer a sua morte preciosa aos olhos do Senhor.


A Igreja confronta aquela morte, agora a um sono pacifico, como aquele de um menino que se adormenta sobre o seio da sua mãe; agora com uma chama perfumada, que se consuma na proporção que queima, e que morre, exalando o perfume suave que penetrava a sua substância. A morte dos Santos é sempre invejável, porque todos morrem no beijo do Senhor; mas aquele beijo é um doce e precioso sentimento de amor.

Mas José morreu verdadeiramente no beijo do Senhor, porque expirou nos braços de Jesus. E se, como acreditamos, ele teve o uso dos sensos e da palavra até o último suspiro, o qual não podia ser que um suspiro o uma onda de amor, como não terá ele coroado uma vida assim santa, se não com o pronunciar os nomes sagrados de Jesus e de Maria?

Ó morte beata! Se não posso, como José, expirar entre Jesus e Maria, visíveis aos meus olhares, possa pelo menos, sobre os meus lábios moribundos, unir o vosso nome, ó José, aos nomes de Jesus e de Maria!

A santa morte de José produziu preciosos frutos sobre a terra, que foi como aromatizada pelo suave perfume que deixa de si uma santa vida e uma santa morte e deu aos cristãos um potente protetor no Céu perto de Deus, especialmente para os agonizantes.

Qualquer um que envoca São José na última batalha, seja também violenta, vencerá. Beato quem coloca a sua confiança neste santo Patriarca e une expirando o nome santo de José aos docíssimos nomes de Jesus e de Maria.

Todo o mundo cristão o reconhece advogado dos agonizantes e portanto da boa morte. José, filho de Jacó, socorria no tempo da carestia os Egipzianos distribuindo a eles a farinha que tinha colhido; mas para socorrer os proprios irmãos, fez ainda mais, não contente de ter repleto os seus sacos de farinha, adicionou o preço dos mesmos. Assim fará certamente o nosso glorioso S. José; com que generosidade não tratará os seus devotos? Ah sim, ao momento de extrema necessidade deles, no ponto de morte, ele saberá recompensar os devotos, homagens com que será honorado.

A morte dos servos de S. José é calma e suave. Santa Teresa narra as circunstâncias que acompanhavam os últimos instantes das suas primeiras filhas, muito devotas a S. José. « Observei, disse ela, que ao momento do último respiro elas gozavam de grande paz e tranquilidade; a morte delas foi simili ao doce repouso da oração. Nada indicava que dentro delas tivesse agitação da tentação. Aquelas luzes divinas liberam o meu coração do timor da morte. Morrer, me parece agora, a coisa mais fácil para uma fiel devota de S. José».

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