domingo, 10 de abril de 2011

Modo de Ajudar à Missa Cantada


Prepare-se na sacristia e na igreja as coisas para a missa, exceto o corporal e o cálice que devem estar preparados sobre o altar.

Para esta Missa precisa-se de: dois acólitos, Turiferário (se houver incenso), e mestre de cerimônias ou um acólito assistente para o celebrante.

Embora em princípio, uma Missa Cantada não admita o uso do incenso, a Sagrada Congregação dos Ritos em certos casos, concede o indulto para o uso do turíbulo nas solenidades especiais e onde é impossível ter diácono e subdiácono.* (* cf. Vavasseur, Cerimonial, Ed ix., vol. I, p. 520, n.288).

O Mestre de Cerimônias, ou o acólito assistente atuando como mestre de cerimônias, recebe o barrete e se ajoelha na esquerda do celebrante, e responde como a Missa Rezada. Ele acompanha o celebrante, ao altar, em seguida, passa à sua direita, recebe a naveta, e apresenta a colher, quando o incenso for posto dentro do turíbulo, ele recebe o turíbulo e dá-lo ao celebrante com os beijos de costume. Tão logo o turiferário deu o turíbulo para o mestre de cerimônias, ele passa à esquerda do celebrante, para ajudar com o mestre de cerimônias no aumento da casula. Ambos mestre de cerimônias e turiferário fazem a genuflexão quando o celebrante incensa diante do crucifixo. Enquanto isso, o primeiro acólito remove a estante do missal e coloca-o novamente após a incensação. O celebrante dá o turíbulo para o mestre de cerimônias, que o recebe com os beijos habituais. O mestre de cerimônias e o turiferário descem do lado da Epístola em plano. O mestre de cerimônia, incensa o celebrante com três ductos de dois ictos, estando o turiferário à esquerda do mestre de cerimônias.

Após a incensação, o mestre de cerimônias retorna o turíbulo ao turiferário, que o leva para a sacristia e retorna ao altar. O mestre de cerimônias auxilia o celebrante ao missal, no final da recitação do Glória, ele desce com o celebrante para o banco, onde o assiste como de costume, e no momento adequado retorna com o celebrante para o altar, levantando sua alva enquanto ele sobe, e depois vai para o missal. A missa procede como de costume.

O turiferário atua normalmente. No final do, Gradual Aleluia ou Tracto, o mestre de cerimônias assiste antes o turiferário e o turíbulo. O turiferário vai para a credência, deixa a naveta na credência. Após a palavra Sequentia, o turiferário dá o turíbulo para o mestre de cerimônias, que entrega ao celebrante com os beijos habituais, e depois da incensação recebe-o novamente e retorna ao Turiferário, que retoma o seu lugar ao lado do acólitos durante o canto do Evangelho. No final do Evangelho o Mestre de Cerimônias desce, recebe o turíbulo do turiferário e incensa o celebrante, como de costume, os acólitos, após genufletirem no meio do altar, retornam para os seus lugares. Após a incensação o mestre de cerimônias vai para cima e move o missal para o centro do altar.

Se o Credo segue imediatamente, o Turiferário espera no meio do Presbitério para a sua entonação, e na palavra Deum, se ajoelha e se retira. Se não houver Credo, ele se curva em Oremus, se ajoelha e vai para a credência e espera até que o incenso seja necessário. Se o Credo é cantado, o mestre de cerimônias age como no Glória.

No ofertório, logo que o celebrante disser "Oremus", o segundo acólito vai até o altar para receber o véu do cálice e coloca-lo no credência, ou na direita do altar. O primeiro acólito entretanto traz a galhetas e apresenta-as da maneira usual ao celebrante. Em seguida, o Turiferário deve subir ao altar para imposição do incenso, passando à esquerda do celebrante como antes.

Enquanto o celebrante incensa as oferendas e o crucifixo, o primeiro acólito vai para o meio, genuflete e vai direto para o altar, remove a estante do missal, desce pelo lado do Evangelho, e depois de o celebrante ter incensado este lado do altar, o primeiro acólito o segue e repõe o missal, então desce em plano, genufletem e vão para a credência.

Durante a incensação o mestre de cerimônias e o turiferário fazem a genuflexão quando o celebrante inclina para a cruz, mas somente após as ofertas foram incensadas e não antes. Quando o altar foi incensado, o mestre de cerimônias recebe o turíbulo e incensa o celebrante como de costume.

Então ele dá o turíbulo ao Turiferário que procede o incenso, incensando as pessoas. Entretanto, o primeiro acólito com a toalha e o segundo com o galheteiro da água chegam ao celebrante, curvando-se antes e depois, como de costume, pois eles, em seguida, retornam ao crédito. O mestre de cerimônias permanece ao missal para auxiliar o celebrante.

Para as velas aplica-se as mesmas regras como na Missa Rezada. Tudo agora procede como em Missa Rezada até a elevação. No Hanc Igitur, um acólito coloca incenso no turíbulo. Na elevação o primeiro acólito tocará o sino, e o Turiferário incensará o Santíssimo Sacramento como de costume.

Durante a elevação, o Mestre de Cerimônias deve ajoelhar-se à direita do celebrante para levantar-lhe a casula, com a mão esquerda. Se é costume local, o acólito segundo pode ir para o meio, genuflexão, e se ajoelhar na predella ao celebrante da esquerda, e levanta a casula, com a mão direita. Após a elevação, o mestre de cerimônias vai direto para o lado do missal e permanece no altar, ajudando o celebrante até o missal ser removido. O Turiferário tendo se retirado, como em missa solene, com os portadores da tocha, retorna e fica entre os acólitos. Se o segundo acólito ajudou na predella, ele vai descer em Plano, genuflexão, e retornar ao seu lugar.

Nas abluções, o primeiro acólito deve pegar as galhetas como em uma missa rezada. O segundo acólito, tomando o véu cálice, prossegue até o meio de satisfazer o mestre de cerimônias que vem do lado do Evangelho com o livro, eles se ajoelham em conjunto, e o Mestre de cerimônias vai para o lado da Epístola, enquanto o segundo entrega o véu do cálice ao celebrante. O segundo desce, se ajoelha e vai para o posto. O mestre de cerimônias permanece à direita do celebrante, do lado da Epístola.

Se o último Evangelho for ser lido no missal, o mestre de cerimônias deverá retirar o livro logo que o celebrante for para o centro, de modo que ajoelhará num lugar certo, para a Bênção. Se não houver Evangelho especial, o mestre de cerimônias fecha o livro e vai para o lado do Evangelho para responder ao celebrante.

Durante o último Evangelho o Mestre de Cerimônias traz o barrete, e espera do lado da Epístola para o celebrante.

***
N.B. - Durante a Missa Cantada o mestre de cerimônias faz todas as respostas para o celebrante.
Nota. - Quando a sacristia está a uma distância do altar, as tochas são mantidos na credibilidade ou ábaco, e aqui também Turiferário os lugares o turíbulo, quando não em uso durante a missa.

Fonte: Sancta Missa

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