Em uma mensagem também assinada pelo Bispo Auxiliar, Dom Pedro Martínez, o Prelado advertiu que negar aos não-nascidos seu direito fundamental à vida é transitar "pelo caminho da injusta discriminação".
Nesse sentido, lamentaram que ante a cultura da vida, na Argentina se esteja escolhendo a cultura da morte. "Escolhe-se a cultura da promoção legal do aborto", advertiram.
"Não se utilizará a chocante palavra ‘assassinar’. Se dirá que se trata apenas de uma ‘interrupção da gravidez’", mas, sentenciaram, "serão vidas definitivamente interrompidas".
Com respeito à Guia Ministerial, os bispos denunciaram que se trata de um novo "subterfúgio" que apresenta o crucial tema da defesa da vida como "mero trâmite burocrático".
"Outro subterfúgio é apresentar este tema -não como uma questão de vida ou morte em que poderiam chegar a alterar-se básicos princípios constitucionais- mas sim como um mero trâmite burocrático no qual por uma interpretação ‘ampla’ do Código Penal, dar-se-ia curso a uma Guia Ministerial de máximo permissivismo abortista. Por enquanto, a consciência do principal responsável o impediu", assinalaram.
Os bispos também denunciaram a discriminação contra as crianças às quais é negado o direito a ter um pai e uma mãe. "Hoje, os ativistas que promovem a cultura do aborto na Argentina, são os mesmos, ou estão estreitamente coordenados, com os que promoveram o matrimônio homossexual, e procuram estender seus efeitos a toda a sociedade no educativo e cultural", advertiram.
"Trata-se de um projeto globalizado, cujo núcleo central se vincula indubitavelmente a setores das Nações Unidas. Em nome da luta contra a discriminação, desdobram a discriminação mais ativa e injusta contra quem acredita que Deus é ‘fonte de toda razão e justiça’, e vivem sustentados por essa fé", denunciaram.
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