No debate promovido pela UOL no dia de ontem, a candidata falou das suas posturas frente o tema do aborto, afirmando que apesar de ser pessoalmente contrária a esta prática anti-vida, o aborto deveria estar disponível para as mulheres, sobretudo, as mulheres pobres que recorrem a ela “no desespero”.
Dilma Rousseff, que não estará presente no debate com os presidenciáveis promovido pela primeira vez por emissoras católicas na próxima segunda-feira, 23, às 22h, no qual entre outros temas, será tratado o tema do aborto, comunicou oficialmente, nesta quarta-feira, 18/8, a sua impossibilidade de participação e pediu desculpas e a compreensão de todos por sua ausência no encontro. Porém o tema foi tratado ontem, no debate da UOL e a candidata expôs sua opinião sobre o tema ao responder à pergunta de uma internauta de São Paulo que indagou se ela trabalhará pelo aborto se chega a ser eleita.
Segundo a candidata, o aborto no Brasil “não é uma questão de foro íntimo” é “uma questão de saúde pública”, e deveria estar disponível para mulheres, sobretudo aquelas mais pobres que recorrem a esta prática anti-vida “no desespero” e põem em risco sua própria vida, supostamente, por falta de hospitais que ofereçam o aborto de forma “segura” citando a curetagem. Este é um método no qual se utiliza uma cureta ou faca proveniente de uma colher afiada na ponta com a qual vai-se cortando o bebê em pedaços com o fim de facilitar sua extração pelo colo da matriz da mãe.
“Eu não acredito que tenha uma mulher que seja favorável ao aborto. São situações que as mulheres recorrem no desespero”, disse a candidata do PT. Alegando que o aborto não é um assunto de opiniões pessoais, Dilma disse: “Eu, pessoalmente, não sou a favor do aborto, agora, acho que o Brasil tem de ter uma política de saúde pública que permita à mulher ser protegida e ao seu filho, no caso dela recorrer ao aborto, e aos filhos serem protegidos da perda da mãe.”
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