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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Que é a comunhão ?



É a recepção do corpo e do sangue de Jesus Cristos sob as espécies sacramentais. A palavra comunhão quer dizer União com, união de Jesus Cristo com a alma. E, com efeito, não há união mais íntima, já que comemos a carne e bebemos o sangue de Jesus. Nosso Senhor instituiu a comunhão quando instituiu o sacrifício da Missa, dizendo: "Tomai, este é meu corpo; bebei, este é o meu sangue".


Três tipos de comunhão.

A comunhão sacrílega.
A própria palavra faz horror. Comungar em estado de pecado mortal, receber o Deus de toda a santidade e pureza em uma alma cheia da lama do pecado, encerrar em um mesmo coração a Deus e a satanás, enfim, como diz São Paulo, calcar os pés o corpo e sangue de Jesus. Que profanação! Que crime! Mas também que castigos! “Muitas vezes doenças terríveis, morte desgraçada, condenação eterna”. “Quem comunga indignamente come e bebe sua condenação”, diz o mesmo apóstolo. Se outrora tivéssemos tido a infelicidade de fazer comunhões sacrílegas, não obstante a enormidade do pecado, deveríamos ter confiança na misericórdia de Jesus.Após uma sincera confissão, procuremos repara com comunhões fervorosas as comunhões indignas do passado.




A comunhão tíbia.
É a comunhão feita por rotina, sem fruto, sem preparação nem ação de graças que valham. Há pessoas que comungam quase todos os dias e não se emendam dos seus defeitos, nem fazem progresso na virtude. De manhã, na mesa da comunhão; à noite, no espetáculo, no baile; de manhã, recolhidas; todo o resto dia dissipadas; de manhã, derretidas em devoção; de tarde, de mau humor; de manhã, na igreja, em oração; o dia inteiro, em maledicência, disputas, leituras frívolas, exibição de vaidade. Cuidado! São Paulo compara estas almas como a terra que frequentemente recebe a chuva do céu e nada produz, senão espinhos e abrolhos. Neste caso será melhor afastar-se da mesa da comunhão? Não! Seria imitar o homem que está fraco e não se alimenta. O que devemos fazer é, por meio da mortificação e da oração, sacudir fora esta frieza e continuar a comungar.


A comunhão fervorosa.
É a comunhão feita com boa vontade, com proveito, precedida de uma séria preparação e seguida de uma fervorosa ação de graças.

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