É a glória deste Rei Divino que os Inocentes proclamam com a sua morte e a honra que eles dão a Deus é um motivo de confusão para os inimigos de Jesus, porque, longe de conseguirem o fim que se propunham, não fazem mais que dar cumprimento às profecias, as quais anunciavam que o Filho do Homem voltaria do Egito e que em Belém seria grande o choro das mães lamentando a morte dos filhos. E para pôr mais ao vivo a desolação dessas mães, Jeremias evoca Raquel, mãe de Benjamim, chorando a perda de seus descendentes. Mãe compassiva, a Igreja reveste os seus ministros de paramentos de cor vermelha que lembra o sangue derramado pelos inocentes.
Confessemos nós por uma vida isenta de vícios a divindade de Jesus que estas almas inocentes confessaram com a morte.
A festa de hoje também é um convite a refletirmos sobre a situação atual desses milhões de "pequenos inocentes": crianças vítimas do descaso, do aborto, da fome e da violência. Rezemos neste dia por elas e pelas nossas autoridades, para que se empenhem cada vez mais no cuidado e no amor às nossas crianças, pois delas é o Reino dos Céus. Por estes pequeninos, sobretudo, é que nós cristãos aspiramos a um mundo mais justo e solidário.
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