quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A Celebração Eucarística


IGMR


Alguns princípios gerais


1. A celebração da Missa, como acção de Cristo e do povo de Deus hierarquicamente ordenado, é o centro de toda a vida cristã, tanto para a Igreja, quer universal, quer local, como para cada um dos fiéis (IGMR 1: EDREL 284).

2. Por isso, é da máxima importância que a celebração da Missa ou Ceia do Senhor de tal modo se ordene que ministros e fiéis, participando nela cada qual segundo a sua condição, dela colham os mais abundantes frutos (IGMR 2: EDREL 285).

3. Tal finalidade só pode ser atingida se (...) se ordenar toda a celebração de forma a conduzir os fiéis àquela participação consciente, activa e plena, de corpo e espírito, ardente de fé, esperança e caridade (IGMR 3: EDREL 286).

4. A eficácia pastoral da celebração aumentará certamente, se a escolha das leituras, orações e cânticos se fizer, quanto possível, de modo a corresponder às necessidades, à formação espiritual e à mentalidade dos que nela tomam parte (...). Lembre-se o sacerdote de que convém fazer a escolha das partes da Missa de comum acordo com os ministros e as outras pessoas chamadas a desempenhar qualquer ministério na celebração (IGMR 313: EDREL 596).

5. Entre as partes da Missa que pertencem ao sacerdote, está em primeiro lugar a Oração Eucarística, ponto central de toda a celebração. Vêm a seguir as outras orações: a oração colecta, a oração sobre as oblatas e a oração depois da comunhão (...). O carácter «presidencial» destas intervenções exige que sejam proferidas em voz alta e clara, e escutadas por todos com atenção (IGMR 10-12: EDREL 293-295).

6. A celebração da Missa é, por sua natureza, «comunitária». Por isso têm importância muito particular os diálogos entre o celebrante e a assembleia dos fiéis, bem como as aclamações (...), que constituem aquele grau de participação activa por parte da assembleia dos fiéis, que se exige em todas as formas de celebração da Missa (IGMR 14-15: EDREL 297-298).

7. Deve ter-se em grande apreço o canto nas celebrações, de acordo com (...) as possibilidades de cada assembleia. Advirta-se, porém, que não é necessário cantar sempre todos os textos que, por si mesmos, se destinam a ser cantados. Na escolha das partes a cantar, dar-se-á preferência (...) sobretudo às que devem ser cantadas pelo sacerdote ou pelos ministros com resposta do povo, bem como às que o sacerdote e o povo devem proferir conjuntamente (IGMR 19: EDREL 302).

8. Também se deve guardar, nos momentos devidos, o silêncio sagrado, como parte da celebração (IGMR 23: EDREL 306).

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