Os jornalistas, através do Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, perguntaram sobre a hostilidade de alguns setores ante a visita papal. O Santo Padre respondeu rapidamente: "Devo dizer que não estou preocupado".
O Pontífice recordou sua viagem à França onde encontrou "fortes correntes anti-clericais com um mínimo de fiéis" e a República Tcheca onde, disse, o ateísmo está nos níveis mais altos na Europa. Bento XVI ressaltou que "todos os países ocidentais, cada um à sua maneira, têm correntes anti-clericais ou anti-católicas, mas também têm um forte sentido da fé".
Comentou que recorda com carinho a cálida recepção que recebeu em ambos os países onde percebeu a "atenção" dos agnósticos que "ainda estão em busca porque querem conhecer e encontrar os valores da humanidade para o futuro".
Também se referiu à "tolerância com respeito" dos que são anti-católicos e assinalou que embora em Grã-Bretanha exista uma "óbvia história de anti-catolicismo", também "é um país com uma grande historia de tolerância".
"Então estou seguro de que uma grande parte será a posição de recepção dos católicos e fiéis crentes em geral, a atenção daqueles que procuram avançar neste tempo mais recente e o respeito mútuo e a tolerância onde existe este anti-catolicismo". "Vou adiante com grande valor e alegria", acrescentou.
Bento XVI também disse, respondendo outra pergunta, que a meta prioritária de anglicanos e católicos é difundir a Palavra de Deus.
Retirado: Aci digital
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