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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Sete Dores de Nossa Senhora


Maria deixara-se ficar de pé junto da cruz do Senhor, e, como o predissera Simeão," uma espada de dor atravessara-lhe a alma".Impotente" vira o Filho nas angústias da morte e recolhera-Lhe o último suspiro. A dor que lhe feria, à beira da Cruz, o seu coração maternal, mereceu-Lhe a palma do martírio.Celebrada lá no século XVII com grande solenidade pelos servitas,a festa das Sete Dores de Maria só em 1817 foi estendida à Igreja Universal, em memória dos sofrimentos que a Santa Igreja padecera na pessoa do Pontífice exilado e detido e depois restituído à liberdade por intercessão da Senhora.

S.Pio X fixou a festa das Sete Dores de Maria no dia 15 de setembro, oitava da Natividade.Assim como a festa das Sete Dores, no Tempo da Paixão, nos lembra a parte que Maria teve no sacrifício de Jesus, está no Tempo depois de Pentecostes diz-nos da compaixão que a Mãe do Salvador sente para com a Igreja, esposa de Jesus e com Ele crucificada, e cuja devoção às dores de Maria aumenta nos tempos calamitosos que atravessa.

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