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domingo, 19 de setembro de 2010

Beato Cardeal Newman

"A sabedoria e a ortodoxia de Newman foram louvados por Leão XIII, Pio X e Pio XII". No séc. XX, já depois da morte do Cardeal Newman, o Papa Pio XII chegou mesmo a afirmar que Newman é a "Glória da Inglaterra e de toda a Igreja".[1]


Por ocasião da comemoração do centenário da sua morte, assim se referiu a Newman o então Cardeal Joseph Ratzinger (Papa Bento XVI), Prefeito da Congregação para Doutrina da Fé, em 28 de abril de 1990:

"De Newman aprendemos a compreender a primazia do Papa: a liberdade de consciência assim ensinava Newman com a Carta ao Duque de Norfolk não se identifica de modo algum com o direito de 'dispensar-se da consciência, de ignorar o Legislador e o Juiz, e de ser independentes de deveres invisíveis'. Deste modo a consciência, no seu significado autêntico, é o verdadeiro fundamento da autoridade do Papa. De facto, a sua força vem da Revelação, que completa a consciência natural iluminada de maneira apenas incompleta, e 'a sua razão de ser é o facto de ser o campeão da lei moral e da consciência'."

E ainda:

"Newman expôs na ideia do desenvolvimento a própria experiência pessoal de uma conversão jamais concluída, e assim ofereceu-nos a interpretação não só do caminho da doutrina cristã, mas também da vida cristã. O sinal característico do grande doutor da Igreja parece-me que seja aquele que ele não ensina só com o seu pensamento e com os seus discursos, mas também com a sua vida, porque nele pensamento e vida compenetram-se e determinam-se reciprocamente. Se isto é verdade, então Newman pertence deveras aos grandes doutores da Igreja, porque ele toca ao mesmo tempo o nosso coração e ilumina o nosso pensamento."

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