sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A força da oração – uma chuva de rosas

Estávamos em 1897. A Ir. Virgínia da Paixão, a humilde religiosa do Mosteiro das Clarissas de Nossa Senhora das Mercês no Funchal, encontrava-se gravemente doente, devido a uma queda nas escadas. Esta enfermidade fazia-a sofrer imenso, não só pelas dores físicas, mas pela relutância que experimentava em deixar-se examinar pelo médico. Com a força das dores não conseguia conciliar o sono. Na noite de 30 de Setembro, sentindo aumentar os sofrimentos, pediu ao Senhor que a curasse por intercessão da primeira alma que entrasse naquele momento no Paraíso. A resposta do céu não se fez esperar. Narra-nos a Madre Virgínia nos seus escritos:


“Senti uma mão invisível que me tocava e vi junto do meu leito uma religiosa vestida de hábito pardo, manto branco e véu preto na cabeça. Conheci que não era a nossa enfermeira. Verifiquei que era uma religiosa nova e muito formosa. Perguntei-lhe quem era. Referiu que Jesus, respondendo à minha súplica, a tinha enviado para lhe dizer ser sua vontade me submetesse ao exame clínico prescrito e me deixasse tratar. Ela seria a minha fiel enfermeira. Por fim, sorriu e disse: o meu nome é Teresa do Menino Jesus e da Santa Face, que acabo a vida mortal e entro já no Paraíso. Pediu-me segredo e desapareceu”.

A Madre Virgínia refere que o médico fez a intervenção cirúrgica recomendada e que Santa Teresinha do Menino Jesus foi a sua fiel e dedicada enfermeira, curando-a milagrosamente. Após a intervenção sobrenatural, a Madre pôde participar em todos os actos comunitários no dia de S. Francisco, 4 de Outubro desse ano. Clinicamente era inexplicável como em tão pouco tempo se realizou a prodigiosa cura.

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